PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
África precisa de $ 45 biliões para resolver défice de infraestruturas de água potável
Brazzaville, Congo (PANA) – África deve investir anualmente 45 biliões de dólares americanos para satisfazer as suas necessidades de água potável, indicou o secretário executivo da organização Água e Saneamento em África (EAA), Idrissa Doucoure, durante o Fórum Internacional sobre Infraestruturas realizado em Brazzaville.
« Os financiamentos tradicionais mostraram os seus limites, nomeadamente os ligados às instituições internacionais que conhecemos até agora. Será preciso agora buscar outros tipos de financiamentos no quadro da parceria público-privada que podem trazer os capitais massivos de que precisamos para investir em África”, afirmou.
Doucouré deplorou o facto de que em África as infraestruturas de água potável sejam muitas vezes relegadas para o segundo plano pelos poderes públicos a favor das infraestruturas de transporte, de desporto e de telecomunicação.
« Geralmente quando falamos de infraestruturas fazemos muitas vezes referência às estradas, às autoestradas, aos aeroportos e nos esquecemos de citar as infraestruturas básicas que são as de água potável e de saneamento », sublinhou.
« Cerca de 300 milhões de africanos ainda não têm acesso à água potável. É a necessidade essencial mínima para a sobrevivência do indivíduo. Falamos de África emergente em 2020 ou 2025, mas esta emergência só se realizará quando qualquer pessoa em África tiver acesso à água potável”, indicou.
O secretário executivo da EAA saudou os esforços da República do Congo, que produz cerca de 10 mil metros cúbicos de água, e felicitou ainda este país pelo seu projeto de construção de quatro mil poços de água potável na zona rural.
“Acho que são exemplos que merecem ser conhecidos em África e partilhados para que possamos resolver os problemas de água e de saneamento”, concluiu.
-0- PANA MB/JSG/IBA/FK/TON 10fev2014
« Os financiamentos tradicionais mostraram os seus limites, nomeadamente os ligados às instituições internacionais que conhecemos até agora. Será preciso agora buscar outros tipos de financiamentos no quadro da parceria público-privada que podem trazer os capitais massivos de que precisamos para investir em África”, afirmou.
Doucouré deplorou o facto de que em África as infraestruturas de água potável sejam muitas vezes relegadas para o segundo plano pelos poderes públicos a favor das infraestruturas de transporte, de desporto e de telecomunicação.
« Geralmente quando falamos de infraestruturas fazemos muitas vezes referência às estradas, às autoestradas, aos aeroportos e nos esquecemos de citar as infraestruturas básicas que são as de água potável e de saneamento », sublinhou.
« Cerca de 300 milhões de africanos ainda não têm acesso à água potável. É a necessidade essencial mínima para a sobrevivência do indivíduo. Falamos de África emergente em 2020 ou 2025, mas esta emergência só se realizará quando qualquer pessoa em África tiver acesso à água potável”, indicou.
O secretário executivo da EAA saudou os esforços da República do Congo, que produz cerca de 10 mil metros cúbicos de água, e felicitou ainda este país pelo seu projeto de construção de quatro mil poços de água potável na zona rural.
“Acho que são exemplos que merecem ser conhecidos em África e partilhados para que possamos resolver os problemas de água e de saneamento”, concluiu.
-0- PANA MB/JSG/IBA/FK/TON 10fev2014