PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
União Africana condena ataques armados no norte do Mali
Addis Abeba, Etiópia (PANA) – O presidente da Comissão da União Africana CUA), Jean Ping, condenou com firmeza, domingo em Addis Abeba, a rebelião no norte do Mali, julgando "inaceitáveis e injustificáveis" os seus ataques armados.
Ping, que falava na abertura da 18ª Cimeira da UA, considerou que a retomada dos confrontos armados desde 16 de janeiro corrente no norte do Mali é uma ameaça à paz e à estabilidade em toda sub-região oeste-africana.
"A questão da segurança na faixa sahelo-sariana e os impactos da crise líbia continuam a ser um assunto de grande preocupação, por causa sobretudo da proliferação das armas de todos os tipos numa região confrontada com numerosos desafios", sustentou o presidente cessante da CUA.
Assegurou que a UA vai continuar, em colaboração com os seus parceiros, a apoiar os esforços desdobrados pelos países da faixa sahelo-sariana para enfrentar a ameaça à paz no Mali e favorecer a reinserção socioeconómica dos trabalhadores migrantes que tiveram de deixar a Líbia durante a crise.
Fazendo o balanço geral sobre a paz e a segurança em África, Ping admitiu que numerosos desafios estão por ultrapassar.
"Novos esforços devem ser envidados com urgência para encontrar uma solução para o conflito do Sara Ocidental, com base no direito à autodeterminação do povo saraui; ultrapassar o impasse no processo de paz entre a a Etiópia e a Eritreia através da implementação escrupulosa do acordo de junho de 2010 concluído sob os auspícios do Qatar", prosseguiu o ex-ministro gabonês dos Negócios Estrangeiros.
As questões de paz e segurança serão largamente analisadas durante esta 18ª cimeira que tem como lema principal o reforço do comércio entre Africanos.
Os ministros dos Negócios Estrangeiros procederam, neste sentido, sábado à eleição dos 10 países membros do Conselho de Segurança e Paz (CSP) da UA.
À semelhança da Côte d’Ivoire e do Djibuti, reeleitos para um novo mandato de dois anos, os Camarões, o Congo, o Egito, a Tanzânia, Angola, o Lesoto, a Guiné Conakry e a Gâmbia juntaram-se o CPS para o mesmo período.
Os chefes de Estado e de Governo da UA vão proceder, por outro lado, antes de concluir, segunda-feira, a sua cimeira, à eleição do presidente da Comissão da UA.
Dois candidatos, o Gabonês Jean Ping e a Sul-Africana NKosozana Dlamini-Zuma, disputam este posto,
-0- PANA SEI/JSG/CJB/DD 29jan2012
Ping, que falava na abertura da 18ª Cimeira da UA, considerou que a retomada dos confrontos armados desde 16 de janeiro corrente no norte do Mali é uma ameaça à paz e à estabilidade em toda sub-região oeste-africana.
"A questão da segurança na faixa sahelo-sariana e os impactos da crise líbia continuam a ser um assunto de grande preocupação, por causa sobretudo da proliferação das armas de todos os tipos numa região confrontada com numerosos desafios", sustentou o presidente cessante da CUA.
Assegurou que a UA vai continuar, em colaboração com os seus parceiros, a apoiar os esforços desdobrados pelos países da faixa sahelo-sariana para enfrentar a ameaça à paz no Mali e favorecer a reinserção socioeconómica dos trabalhadores migrantes que tiveram de deixar a Líbia durante a crise.
Fazendo o balanço geral sobre a paz e a segurança em África, Ping admitiu que numerosos desafios estão por ultrapassar.
"Novos esforços devem ser envidados com urgência para encontrar uma solução para o conflito do Sara Ocidental, com base no direito à autodeterminação do povo saraui; ultrapassar o impasse no processo de paz entre a a Etiópia e a Eritreia através da implementação escrupulosa do acordo de junho de 2010 concluído sob os auspícios do Qatar", prosseguiu o ex-ministro gabonês dos Negócios Estrangeiros.
As questões de paz e segurança serão largamente analisadas durante esta 18ª cimeira que tem como lema principal o reforço do comércio entre Africanos.
Os ministros dos Negócios Estrangeiros procederam, neste sentido, sábado à eleição dos 10 países membros do Conselho de Segurança e Paz (CSP) da UA.
À semelhança da Côte d’Ivoire e do Djibuti, reeleitos para um novo mandato de dois anos, os Camarões, o Congo, o Egito, a Tanzânia, Angola, o Lesoto, a Guiné Conakry e a Gâmbia juntaram-se o CPS para o mesmo período.
Os chefes de Estado e de Governo da UA vão proceder, por outro lado, antes de concluir, segunda-feira, a sua cimeira, à eleição do presidente da Comissão da UA.
Dois candidatos, o Gabonês Jean Ping e a Sul-Africana NKosozana Dlamini-Zuma, disputam este posto,
-0- PANA SEI/JSG/CJB/DD 29jan2012