PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
UA defende restabelecimento do poder do Estado no Mali
Addis Abeba, Etiópia (PANA) – O Conselho de Paz e Segurança (CPS) da União Africana (UA), realizado sábado em Addis Abeba, apelou para a formação dum novo Governo no Mali até 31 de julho corrente, indica um comunicado divulgado após a reunião.
No comunicado, o Conselho apelou para a finalização dum novo conceito militar no Mali que vai velar pela proteção de todos os edifícios do Estado em Bamako, a capital, e pela restauração do poder do Estado neste país da África Ocidental, enquanto um inquérito internacional deverá ser realizado sobre a agressão sofrida pelo Presidente interino, Diouncounda Traoré, em maio último.
O presidente da Comissão da UA, Jean Ping, foi solicitado para trabalhar com o Presidente interino e o primeiro-ministro maliano, Cheick Modibo Diarra, a fim de lançar o processo de formação do Governo interino baseado em contacto com outros atores principais neste país.
Os líderes africanos que participaram na reunião afirmaram igualmente a sua «determinação » a impor sanções contra grupos terroristas que operam na região oeste-africana, incluindo os islamitas nigerianos de Boko Haram.
Porém, eles indicaram que poderão levantar as sanções contra o Mali se o Governo atual aceitar a ideia de formação dum novo Governo civil até 31 de julho.
O CPS declarou que nenhuma negociação será autorizada com um grupo armado sobre a criação dum Estado independente diferente do Mali.
« Esta não deverá ser uma questão de discussão », declarou o Presidente ivoiriense, Alassane Ouattara, que assume a presidência rotativa da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), durante uma conferência de imprensa realizada após a reunião em que tomaram igualmente parte os Presidentes Omar al-Bashir do Sudão, Salva Kiir do Sudão do Sul e Robert Mugabe do Zimbabwe, entre outros.
Entre as questões abordadas figura o desdobramento duma força militar internacional no Mali para lutar contra a ameaça crescente dos grupos terroristas que controlam o norte do país e tentam instaurar um novo Estado na região.
Os líderes africanos sublinharam a necessidade duma ação internacional de emergência no Mali para cessar a ameaça crescente das organizações terroristas e a destruição dos sítios classificados património cultural e histórico deste país.
Um plano da CEDEAO para obter a aprovação do Conselho de Segurança das Nações Unidas com vista ao envio de mais de três mil soldados para o Mali em virtude do Artigo 7 da Carta da ONU aguarda pela sua validação.
-0- PANA AO/SEG/ASA/SSB/FK/TON 15jul2012
No comunicado, o Conselho apelou para a finalização dum novo conceito militar no Mali que vai velar pela proteção de todos os edifícios do Estado em Bamako, a capital, e pela restauração do poder do Estado neste país da África Ocidental, enquanto um inquérito internacional deverá ser realizado sobre a agressão sofrida pelo Presidente interino, Diouncounda Traoré, em maio último.
O presidente da Comissão da UA, Jean Ping, foi solicitado para trabalhar com o Presidente interino e o primeiro-ministro maliano, Cheick Modibo Diarra, a fim de lançar o processo de formação do Governo interino baseado em contacto com outros atores principais neste país.
Os líderes africanos que participaram na reunião afirmaram igualmente a sua «determinação » a impor sanções contra grupos terroristas que operam na região oeste-africana, incluindo os islamitas nigerianos de Boko Haram.
Porém, eles indicaram que poderão levantar as sanções contra o Mali se o Governo atual aceitar a ideia de formação dum novo Governo civil até 31 de julho.
O CPS declarou que nenhuma negociação será autorizada com um grupo armado sobre a criação dum Estado independente diferente do Mali.
« Esta não deverá ser uma questão de discussão », declarou o Presidente ivoiriense, Alassane Ouattara, que assume a presidência rotativa da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), durante uma conferência de imprensa realizada após a reunião em que tomaram igualmente parte os Presidentes Omar al-Bashir do Sudão, Salva Kiir do Sudão do Sul e Robert Mugabe do Zimbabwe, entre outros.
Entre as questões abordadas figura o desdobramento duma força militar internacional no Mali para lutar contra a ameaça crescente dos grupos terroristas que controlam o norte do país e tentam instaurar um novo Estado na região.
Os líderes africanos sublinharam a necessidade duma ação internacional de emergência no Mali para cessar a ameaça crescente das organizações terroristas e a destruição dos sítios classificados património cultural e histórico deste país.
Um plano da CEDEAO para obter a aprovação do Conselho de Segurança das Nações Unidas com vista ao envio de mais de três mil soldados para o Mali em virtude do Artigo 7 da Carta da ONU aguarda pela sua validação.
-0- PANA AO/SEG/ASA/SSB/FK/TON 15jul2012