PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Presidente cessante da CUA diz ter reposicionado África na cena mundial
Addis Abeba, Etiópia (PANA) – O Presidente cessante da Comissão da União Africana (UA), o Gabonês Jean Ping, declarou quinta-feia em Addis Abeba que o seu mandato de quatro anos contribuiu para reposicionar África na cena mundial.
Defendendo com firmeza o seu balanço, na abertura do 20º Conselho Executivo da UA, Ping afirmou que a CUA que dirige sempre privilegiou a ação em vez da retórica para obter respostas concretas e resultados tangíveis.
«Estão lembrados de que, aquando do meu empossamento, comprometi-me, para uma obrigação de prestar contas e de transparência bem como para resultados concernentes à gestão dos recursos colocadas à disposição da Comissão para o cumprimento das suas missões», sustentou o antigo ministro gabonês dos Negócios Estrangeiros.
Ping citou, entre outras conquistas do seu mandato, os esforços da UA para a estabilidade, a paz e o desenvolvimento em África.
«Resumindo, o mandato da atual equipa da Comissão iniciou-se tão rápido que prosseguiu a um ritmo sustentado de esforços desdobrados no apoio e no seguimento da busca de saídas de crise», acrescentou Ping, candidato à sua própria sucessão.
Segundo ele, o primeiro mandato permitiu igualmente a finalização da arquitetura continental de paz e segurança, bem como das atividades conexas levadas a cabo na área do desarmamento, da gestão das fronteiras e da luta contra contrabandos e o terrorismo.
«Gostaria de sublinhar os progressos notáveis registados na criação progressiva da arquitetura africana para a paz e a segurança, tanto no que diz respeito aos ganhos do Conselho de Segurança e Paz (CPS), do Conselho de Sábios e do sistema continental de alerta rápida como no que concerne ao reforço da coordenação entre a UA e as Comunidades Económicas Regionais», disse.
Para além do seu balanço, Ping precisará de outros argumentos para convencer os países a lhe renovar a sua confiança, por um lado, e por outro, deve enfrentar a candidatura da ex-ministra sul-africana dos Negócios Estrangeiras, N’Kosozana Dlamini-Zuma, à presidência da CUA.
A eleição do presidente da CUA anunciava-se esta quinta-feira muito indecisa na medida em que cada um dos dois candidatos mostra-se seguramente confiante continuando ao mesmo tempo a sua campanha junto das delegações já presentes na capital etíope para participar na cimeira dos chefes de Estado e de Governo da UA.
Os chefes de Estado e de Governo africanos escolherão um dos dois candidatos supracitados antes de proceder à designação do vice-presidente e dos comissários da organização continental.
-0- PANA SEI/AAS/IBA/CJB/DD 26jan2012
Defendendo com firmeza o seu balanço, na abertura do 20º Conselho Executivo da UA, Ping afirmou que a CUA que dirige sempre privilegiou a ação em vez da retórica para obter respostas concretas e resultados tangíveis.
«Estão lembrados de que, aquando do meu empossamento, comprometi-me, para uma obrigação de prestar contas e de transparência bem como para resultados concernentes à gestão dos recursos colocadas à disposição da Comissão para o cumprimento das suas missões», sustentou o antigo ministro gabonês dos Negócios Estrangeiros.
Ping citou, entre outras conquistas do seu mandato, os esforços da UA para a estabilidade, a paz e o desenvolvimento em África.
«Resumindo, o mandato da atual equipa da Comissão iniciou-se tão rápido que prosseguiu a um ritmo sustentado de esforços desdobrados no apoio e no seguimento da busca de saídas de crise», acrescentou Ping, candidato à sua própria sucessão.
Segundo ele, o primeiro mandato permitiu igualmente a finalização da arquitetura continental de paz e segurança, bem como das atividades conexas levadas a cabo na área do desarmamento, da gestão das fronteiras e da luta contra contrabandos e o terrorismo.
«Gostaria de sublinhar os progressos notáveis registados na criação progressiva da arquitetura africana para a paz e a segurança, tanto no que diz respeito aos ganhos do Conselho de Segurança e Paz (CPS), do Conselho de Sábios e do sistema continental de alerta rápida como no que concerne ao reforço da coordenação entre a UA e as Comunidades Económicas Regionais», disse.
Para além do seu balanço, Ping precisará de outros argumentos para convencer os países a lhe renovar a sua confiança, por um lado, e por outro, deve enfrentar a candidatura da ex-ministra sul-africana dos Negócios Estrangeiras, N’Kosozana Dlamini-Zuma, à presidência da CUA.
A eleição do presidente da CUA anunciava-se esta quinta-feira muito indecisa na medida em que cada um dos dois candidatos mostra-se seguramente confiante continuando ao mesmo tempo a sua campanha junto das delegações já presentes na capital etíope para participar na cimeira dos chefes de Estado e de Governo da UA.
Os chefes de Estado e de Governo africanos escolherão um dos dois candidatos supracitados antes de proceder à designação do vice-presidente e dos comissários da organização continental.
-0- PANA SEI/AAS/IBA/CJB/DD 26jan2012