PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Kadafi defende formação de Governo africano
Sirtes- Líbia (PANA) -- O líder líbio, Muamar Kadafi, abriu a 15ª sessão dos ministros africanos dos Négocios Estrangeiros, domingo em Sirtes, com um discurso vibrante para a transformação radical dos principais órgãos da União Africana (UA) com o objectivo de realizar o sonho desejado dum Governo africano.
O chefe de Estado líbio e presidente em exercício da União Africana saudou os ideais da formação prevista da Autoridade da União, ao declarar que era um passo decisivo a ultrapassar para África para lhe permitir salvaguardar os seus interesses políticos, sociais e económicos num mundo globalizado.
"África mostrou-se incapaz de preservar os seus interesses.
Se não tivermos cuidados corremos o risco de não poder desenvolver as nossas economias.
Permaneceremos subdesenvolvidos, o que permitirá aos outros continuar a dominar-nos", declarou o líder líbio domingo na cerimónia de abertura da reunião do Conselho Executivo.
O Conselho Executivo, que reúne 50 dos 53 ministros dos Negócios Estrangeiros africanos, deve debater a formação da Autoridade da União Africana e talvez autorizá-la, depois vários meses de discussões sobre este projecto.
Os órgãos da UA são a Assembleia dos Chefes de Estado e de Governo, a Nova Parceria para o Desenvolvimento de África (NEPAD), o Conselho Executivo composto pelos ministros africanos dos Negócios Estrangeiros e o Comité Permanente dos Representantes (COREP), que compreende os embaixadores, enquanto a Comissão da UA é o Secretariado de todas estas actividades.
O dirigente líbio declarou que os seus homólogos africanos deviam chegar a acordo sobre um centro de poder comum se o projecto do Governo da União, cuja ideia evoluiu numa Autoridade, deve concretizar-se.
"O que é importante é que seremos capazes de ter uma autoridade única.
Se criarmos uma autoridade única - poderemos denominá-la de outro modo - não poderemos ter várias autoridades.
Não podemos continuar a trabalhar desta forma.
Alguns destes órgãos devem fusionar-se", declarou Kadafi aos ministros.
O guia líbio declarou-se decepcionado pela ausência de progresso, particularmente sobre a questão da unidade africana, ao sublinhar que a transformação da Orgnaização da Unidade Africana (OUA) em União Africana não permitiu atingir os objectivos esperados.
Os chefes de Estado africanos aceitaram em princípio em Janeiro de 2009, durante a sua reunião em Addis Abeba, autorizar a tranformação da actual Comissão da UA numa Autoridade, depois de divergências se a Comissão da UA devia ser transformada num Governo africano.
Os dirigentes africanos indicaram que não podiam instaurar um Governo da União sem o mandato e a autoridade de governar e ao mesmo tempo deixar intacta a soberania dos Estados africanos.
No seu discurso de abertura, o chefe de Estado líbio tentou convidar os ministros presentes a evocar os factores, as vantagens e as inconveniências da necessiade da formação da nova Autoridade.
Explicou que o nome dado a este órgão importava pouco e deu a sua opinião pessoal sobre o que devia conter a proposta da transformação da UA em Autoridade.
"Devemos ouvir todos os pontos de vista dos que partilham a nossa opinião.
Se os que concordarem connosco forem maioritários adoptaremos esta agenda como estipula o Acto Constitutivo", declarou o dirigente líbio.
O chefe de Estado líbio e presidente em exercício da União Africana saudou os ideais da formação prevista da Autoridade da União, ao declarar que era um passo decisivo a ultrapassar para África para lhe permitir salvaguardar os seus interesses políticos, sociais e económicos num mundo globalizado.
"África mostrou-se incapaz de preservar os seus interesses.
Se não tivermos cuidados corremos o risco de não poder desenvolver as nossas economias.
Permaneceremos subdesenvolvidos, o que permitirá aos outros continuar a dominar-nos", declarou o líder líbio domingo na cerimónia de abertura da reunião do Conselho Executivo.
O Conselho Executivo, que reúne 50 dos 53 ministros dos Negócios Estrangeiros africanos, deve debater a formação da Autoridade da União Africana e talvez autorizá-la, depois vários meses de discussões sobre este projecto.
Os órgãos da UA são a Assembleia dos Chefes de Estado e de Governo, a Nova Parceria para o Desenvolvimento de África (NEPAD), o Conselho Executivo composto pelos ministros africanos dos Negócios Estrangeiros e o Comité Permanente dos Representantes (COREP), que compreende os embaixadores, enquanto a Comissão da UA é o Secretariado de todas estas actividades.
O dirigente líbio declarou que os seus homólogos africanos deviam chegar a acordo sobre um centro de poder comum se o projecto do Governo da União, cuja ideia evoluiu numa Autoridade, deve concretizar-se.
"O que é importante é que seremos capazes de ter uma autoridade única.
Se criarmos uma autoridade única - poderemos denominá-la de outro modo - não poderemos ter várias autoridades.
Não podemos continuar a trabalhar desta forma.
Alguns destes órgãos devem fusionar-se", declarou Kadafi aos ministros.
O guia líbio declarou-se decepcionado pela ausência de progresso, particularmente sobre a questão da unidade africana, ao sublinhar que a transformação da Orgnaização da Unidade Africana (OUA) em União Africana não permitiu atingir os objectivos esperados.
Os chefes de Estado africanos aceitaram em princípio em Janeiro de 2009, durante a sua reunião em Addis Abeba, autorizar a tranformação da actual Comissão da UA numa Autoridade, depois de divergências se a Comissão da UA devia ser transformada num Governo africano.
Os dirigentes africanos indicaram que não podiam instaurar um Governo da União sem o mandato e a autoridade de governar e ao mesmo tempo deixar intacta a soberania dos Estados africanos.
No seu discurso de abertura, o chefe de Estado líbio tentou convidar os ministros presentes a evocar os factores, as vantagens e as inconveniências da necessiade da formação da nova Autoridade.
Explicou que o nome dado a este órgão importava pouco e deu a sua opinião pessoal sobre o que devia conter a proposta da transformação da UA em Autoridade.
"Devemos ouvir todos os pontos de vista dos que partilham a nossa opinião.
Se os que concordarem connosco forem maioritários adoptaremos esta agenda como estipula o Acto Constitutivo", declarou o dirigente líbio.