PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Itália autoriza atracagem de navio com refugiados
Genebra, Suíça (PANA) - A Itália autorizou finalmente a atracagem da embarcação da sua Guarda Costeira com refugiados a bordo, pondo fim a seis dias de incertezas sobre que país europeu estaria preparado para recebê-los.
Durante o impasse, a agência onusina para os refugiados, o ACNUR, apelou aos Estados-membros da União Europeia (UE) para que urgentemente oferecessem locais de realojamento das cerca de 150 pessoas resgatadas que permaneciam a bordo do navio "Diciotti" da Guarda Costeira italiana.
Além disso, apelou às autoridades italianas para que permitissem o desembarque imediato das pessoas a bordo.
Numa declaração, o ACNUR confirma agora que o barco está acostado na Itália, no porto siciliano de Catania, desde 20 de agosto corrente, e que a maioria das pessoas a bordo é supostamente proveniente de "países produtores de refugiados".
"Ao longo de toda a sua história, a Europa sempre reconheceu a obrigação moral e legal fundamental de ajudar as pessoas que fogem da guerra, da violência e da perseguição", indicou o alto comissário das Nações Unidas para os Refugiados, Filippo Grandi.
Segundo ele, “chegou a hora de acabar com o vai e vem que viu países a competirem numa prova sobre quem pode assumir a menor responsabilidade por pessoas resgatadas no mar. É perigoso e imoral pôr em risco a vida de refugiados e requerentes de asilo, enquanto os Estados se envolvem num jogo político para soluções a longo prazo”.
O ACNUR elogiou os Estados europeus que se apresentaram para receber as pessoas resgatadas do Mar Mediterrâneo, destacando os benefícios de uma abordagem colaborativa.
No entanto, expressou preocupação com as possíveis consequências de uma abordagem "ad-hoc" contínua.
-0- PANA MA/AR/IZ 26agosto2018
Durante o impasse, a agência onusina para os refugiados, o ACNUR, apelou aos Estados-membros da União Europeia (UE) para que urgentemente oferecessem locais de realojamento das cerca de 150 pessoas resgatadas que permaneciam a bordo do navio "Diciotti" da Guarda Costeira italiana.
Além disso, apelou às autoridades italianas para que permitissem o desembarque imediato das pessoas a bordo.
Numa declaração, o ACNUR confirma agora que o barco está acostado na Itália, no porto siciliano de Catania, desde 20 de agosto corrente, e que a maioria das pessoas a bordo é supostamente proveniente de "países produtores de refugiados".
"Ao longo de toda a sua história, a Europa sempre reconheceu a obrigação moral e legal fundamental de ajudar as pessoas que fogem da guerra, da violência e da perseguição", indicou o alto comissário das Nações Unidas para os Refugiados, Filippo Grandi.
Segundo ele, “chegou a hora de acabar com o vai e vem que viu países a competirem numa prova sobre quem pode assumir a menor responsabilidade por pessoas resgatadas no mar. É perigoso e imoral pôr em risco a vida de refugiados e requerentes de asilo, enquanto os Estados se envolvem num jogo político para soluções a longo prazo”.
O ACNUR elogiou os Estados europeus que se apresentaram para receber as pessoas resgatadas do Mar Mediterrâneo, destacando os benefícios de uma abordagem colaborativa.
No entanto, expressou preocupação com as possíveis consequências de uma abordagem "ad-hoc" contínua.
-0- PANA MA/AR/IZ 26agosto2018