PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Instituições na vanguarda do investimento árabe em África
Sirtes- Líbia (PANA) -- Há décadas que a União Africana (UA) se bate pela criação de relações de cooperação interestadual viradas para a integração continental para materializar assim o sonho dos seus Pais Fundadores de ver África a falar e a negociar com os demais blocos de uma só voz.
Trata-se, designadamente, da cooperação entre os Estados africanos e os países emergentes, bem como as grandes formações comunitárias do Mundo em desenvolvimento.
Por exemplo, a cooperação afro-árabe não data da era "União Africana".
Entre a primeira cimeira destas duas regiões e a segunda, cujos trabalhos iniciaram-se este domingo, na cidade central líbia de Sirtes, passaram-se mais de três décadas e os dados em que se baseou inicialmente a sua cooperação registaram profundas mudanças.
Foram modificações devidas, nomeadamente, à evolução política e económica das relações internacionais bem como dos dois conjuntos desta cooperação, entre outros.
Com efeito, o mundo árabe encontra-se, hoje, muito à frente dos Estados africanos, estes agora politicamente libertados da colonização e decididamente engajados na via da edificação duma África unida, submetida a uma gestão federada.
Mas a evolução da situação económica internacional da qual a globalização tende a ser o seu pivô exige, mais do que nunca, um reforço das relações entre os Estados árabes e africanos.
Este reforço das relações afro-árabes impõe-se desde a última crise económica e financeira internacional que concentra no continente africano as atenções dos blocos ocidentais, na encruzilhada dos interesses da China e da Índia, dois fatores incontornáveis na equação de cooperação que embarca África nos seus cálculos.
No entanto, 33 anos de ausência de concertação a nível dos chefes de Estado e de Governo africanos e árabes não terão em nada estimulado as relações seculares entre as duas regiões, que foram sempre animadas pela presença, no terreno africano, de instituições árabes, traduzindo em ação aquilo que se pretendia nas decisões tomadas pela cimeira de 1977, a primeira.
A Libya Africa Portfolio (LAP), o Fundo Árabe para o Desenvolvimento Económico e Social (FADES), o Fundo Kuwaitiano, o Banco Árabe para o Desenvolvimento Económico em África (BADEA) e o Banco Islâmico de Desenvolvimento (BID) continuam a ser, entre outros, os porta-estandartes do investimento árabe em África.
Trata-se, designadamente, da cooperação entre os Estados africanos e os países emergentes, bem como as grandes formações comunitárias do Mundo em desenvolvimento.
Por exemplo, a cooperação afro-árabe não data da era "União Africana".
Entre a primeira cimeira destas duas regiões e a segunda, cujos trabalhos iniciaram-se este domingo, na cidade central líbia de Sirtes, passaram-se mais de três décadas e os dados em que se baseou inicialmente a sua cooperação registaram profundas mudanças.
Foram modificações devidas, nomeadamente, à evolução política e económica das relações internacionais bem como dos dois conjuntos desta cooperação, entre outros.
Com efeito, o mundo árabe encontra-se, hoje, muito à frente dos Estados africanos, estes agora politicamente libertados da colonização e decididamente engajados na via da edificação duma África unida, submetida a uma gestão federada.
Mas a evolução da situação económica internacional da qual a globalização tende a ser o seu pivô exige, mais do que nunca, um reforço das relações entre os Estados árabes e africanos.
Este reforço das relações afro-árabes impõe-se desde a última crise económica e financeira internacional que concentra no continente africano as atenções dos blocos ocidentais, na encruzilhada dos interesses da China e da Índia, dois fatores incontornáveis na equação de cooperação que embarca África nos seus cálculos.
No entanto, 33 anos de ausência de concertação a nível dos chefes de Estado e de Governo africanos e árabes não terão em nada estimulado as relações seculares entre as duas regiões, que foram sempre animadas pela presença, no terreno africano, de instituições árabes, traduzindo em ação aquilo que se pretendia nas decisões tomadas pela cimeira de 1977, a primeira.
A Libya Africa Portfolio (LAP), o Fundo Árabe para o Desenvolvimento Económico e Social (FADES), o Fundo Kuwaitiano, o Banco Árabe para o Desenvolvimento Económico em África (BADEA) e o Banco Islâmico de Desenvolvimento (BID) continuam a ser, entre outros, os porta-estandartes do investimento árabe em África.