PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde anuncia medidas contra desemprego de jovens
Praia, Cabo Verde (PANA) – O Governo cabo-verdiano anunciou estar a tomar medidas concretas para massificar a formação e o estágio profissional e melhorar o ambiente do mercado de trabalho, visando combater a situação dos cerca de 65 mil jovens que estão “fora do emprego, fora da educação e fora da formação profissional”.
Segundo o vice-primeiro-ministro e ministro cabo-verdiano das Finanças, Olavo Correia, do número apontado 36 mil são mulheres, uma cifra que, na sua opinião, serve de incentivo para trabalhar e alterar este status quo.
O governante presidia terça-feira, na cidade da Praia, à cerimónia de abertura de um ateliê de socialização do primeiro Plano Nacional de Emprego.
Para Olavo Correia, a problemática do desemprego em Cabo Verde é uma questão essencial que tem de ser resolvida pelas empresas e pela economia, precisando que o Governo está muito empenhado em criar as condições para que as empresas tenham um melhor ecossistema e ambiente de negócio e para que as mesmas possam gerar empregos dignos, sustentáveis e bem remunerados para os jovens.
“Não podemos permitir que os jovens continuem fora da formação e fora do quadro do emprego e da empregabilidade. Por isso, estamos a promover o acesso ao financiamento, a reduzir a carga fiscal, estamos a apostar na promoção empresarial e, sobretudo, em relação ao sentido empresarial dos jovens em todos os domínios e em todas as ilhas de Cabo Verde”, anotou.
O ministro cabo-verdiano das Finanças asseverou que o Plano de Emprego Nacional apresentado terá que ser um plano de ação muito concreto, com ações devidamente identificadas e para isso é preciso haver uma coordenação política e institucional, tendo neste sentido garantido que o Governo tomará as medidas necessárias para que esse quadro de coordenação seja o mais aberto possível.
No entanto, ele alertou que, para que esse plano seja útil, torna-se necessária a criação do Observatório do Emprego em Cabo Verde que, conforme elucidou, ficará domiciliado no Instituto Nacional de Estatísticas (INE) e irá permitir fornecer informações fiáveis e com qualidade permanente em relação ao mercado de trabalho no país.
Olavo Correia apontou, por outro lado, a necessidade de adoção de políticas de inclusão das pessoas com deficiências, mulheres jovens e desempregados de longa duração, salientando, neste contexto, a importância de uma intervenção por parte do Estado mais cuidada, visando a formalização da economia cabo-verdiana.
“Não basta termos empregos, é preciso empregos dignos, com cobertura da segurança da saúde em relação à reforma, com contrato de trabalho devidamente celebrado para que aqueles que trabalhem tenham uma vida digna”, disse.
Asseverou que esta abordagem está enquadrada no plano estratégico de desenvolvimento sustentável e que vai ajudar a acelerar a dinâmica de ação para e melhoria do quadro atual.
Defendeu ainda que é preciso haver sustentabilidade das instituições que intervêm no sistema de formação profissional e que foram criadas para promover a empregabilidade, frisando que não basta apenas criar as instituições, mas que é preciso que as mesmas tenham as competências e meios necessários e um quadro de sustentabilidade.
Na opinião do governante, o desafio de vencer o desemprego jovem é de todos os atores da sociedade civil e do Governo, reconhecendo, contudo, que os jovens cabo-verdianos que estão no desemprego precisam de oportunidades para terem acesso ao mercado de trabalho.
Para a coordenadora do Sistema das Nações Unidas em Cabo Verde, Ana Patrícia Graça, o Plano Nacional de Emprego, apoiado pela instituição, visa responder às aspirações nacionais em termos de emprego e, em particular, o emprego jovem, e espelha a vontade de Cabo Verde de melhorar as condições de emprego.
Ela reiterou, por outro lado, o apoio das Nações Unidas em continuar a apoiar os esforços do Governo cabo-verdiano na implementação de políticas de emprego digno e sustentável, numa perspetiva de promover o desenvolvimento de Cabo Verde.
O referido plano, que se enquadra no programa de apoio à estratégia de criação de emprego em Cabo Verde, foi financiado pela cooperação luxemburguesa e executado pelo programa das Nações Unidas e pela Organização Internacional do Trabalho (OIT).
-0- PANA CS/IZ 05dez2018
Segundo o vice-primeiro-ministro e ministro cabo-verdiano das Finanças, Olavo Correia, do número apontado 36 mil são mulheres, uma cifra que, na sua opinião, serve de incentivo para trabalhar e alterar este status quo.
O governante presidia terça-feira, na cidade da Praia, à cerimónia de abertura de um ateliê de socialização do primeiro Plano Nacional de Emprego.
Para Olavo Correia, a problemática do desemprego em Cabo Verde é uma questão essencial que tem de ser resolvida pelas empresas e pela economia, precisando que o Governo está muito empenhado em criar as condições para que as empresas tenham um melhor ecossistema e ambiente de negócio e para que as mesmas possam gerar empregos dignos, sustentáveis e bem remunerados para os jovens.
“Não podemos permitir que os jovens continuem fora da formação e fora do quadro do emprego e da empregabilidade. Por isso, estamos a promover o acesso ao financiamento, a reduzir a carga fiscal, estamos a apostar na promoção empresarial e, sobretudo, em relação ao sentido empresarial dos jovens em todos os domínios e em todas as ilhas de Cabo Verde”, anotou.
O ministro cabo-verdiano das Finanças asseverou que o Plano de Emprego Nacional apresentado terá que ser um plano de ação muito concreto, com ações devidamente identificadas e para isso é preciso haver uma coordenação política e institucional, tendo neste sentido garantido que o Governo tomará as medidas necessárias para que esse quadro de coordenação seja o mais aberto possível.
No entanto, ele alertou que, para que esse plano seja útil, torna-se necessária a criação do Observatório do Emprego em Cabo Verde que, conforme elucidou, ficará domiciliado no Instituto Nacional de Estatísticas (INE) e irá permitir fornecer informações fiáveis e com qualidade permanente em relação ao mercado de trabalho no país.
Olavo Correia apontou, por outro lado, a necessidade de adoção de políticas de inclusão das pessoas com deficiências, mulheres jovens e desempregados de longa duração, salientando, neste contexto, a importância de uma intervenção por parte do Estado mais cuidada, visando a formalização da economia cabo-verdiana.
“Não basta termos empregos, é preciso empregos dignos, com cobertura da segurança da saúde em relação à reforma, com contrato de trabalho devidamente celebrado para que aqueles que trabalhem tenham uma vida digna”, disse.
Asseverou que esta abordagem está enquadrada no plano estratégico de desenvolvimento sustentável e que vai ajudar a acelerar a dinâmica de ação para e melhoria do quadro atual.
Defendeu ainda que é preciso haver sustentabilidade das instituições que intervêm no sistema de formação profissional e que foram criadas para promover a empregabilidade, frisando que não basta apenas criar as instituições, mas que é preciso que as mesmas tenham as competências e meios necessários e um quadro de sustentabilidade.
Na opinião do governante, o desafio de vencer o desemprego jovem é de todos os atores da sociedade civil e do Governo, reconhecendo, contudo, que os jovens cabo-verdianos que estão no desemprego precisam de oportunidades para terem acesso ao mercado de trabalho.
Para a coordenadora do Sistema das Nações Unidas em Cabo Verde, Ana Patrícia Graça, o Plano Nacional de Emprego, apoiado pela instituição, visa responder às aspirações nacionais em termos de emprego e, em particular, o emprego jovem, e espelha a vontade de Cabo Verde de melhorar as condições de emprego.
Ela reiterou, por outro lado, o apoio das Nações Unidas em continuar a apoiar os esforços do Governo cabo-verdiano na implementação de políticas de emprego digno e sustentável, numa perspetiva de promover o desenvolvimento de Cabo Verde.
O referido plano, que se enquadra no programa de apoio à estratégia de criação de emprego em Cabo Verde, foi financiado pela cooperação luxemburguesa e executado pelo programa das Nações Unidas e pela Organização Internacional do Trabalho (OIT).
-0- PANA CS/IZ 05dez2018