PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
África unida na busca de assentos permanentes no Conselho de Segurança
Brazzaville , Congo (PANA) – O Comité dos 10 da União Africana (UA) decidiu reforçar a sua unidade para falar a uma só voz quanto à luta do continente pela obtenção de assentos permanentes no Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU), anunciou a rádio congolesa no termo da reunião do Comité realizada sexta-feira em Oyo, no Congo-Brazzaville.
Para além do chefe de Estado anfitrião Denis Sassou N'guesso, estiveram presentes na reunião de Oyo, cidade natal do líder congolês, os Presidentes da Guiné Equatorial, Théodoro Obiang Nguema; e da Serra Leoa, Ernest Bai Koroma; e o responsável máximo do Congresso Nacional Geral (CNG, Parlamento) da Líbia, Nouri Abu Sahmain.
Segundo a rádio congolesa, os membros do Comité prometeram fazer com que África possa manter a sua coesão e falar a uma única voz para a obtenção de assentos permanentes junto do Conselho de Segurança das Nações Unidas.
A partir do próximo ano, será lançada uma campanha para obter o apoio dos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU, numa operação a ser coordenada pelo Presidente sierraleonês Ernest Bai Koroma, que preside ao Comité dos 10.
Nesta perspetiva, o Comité dos 10 instruiu os diplomatas africanos acreditados como representantes permanentes dos seus países em Nova Iorque (Estados Unidos), para participar nos esforços de apoio e promover a campanha para a atribuição de assentos permanentes a África no Conselho de Segurança das Nações Unidas.
Ao tomar a palavra durante a reunião, o Presidente Denis Sassou N’guesso lembrou a necessidade de os países africanos entenderem-se e adotarem uma posição comum sobre esta questão.
"Faremos sugestões convincentes aos nossos pares durante a próxima cimeira da União Africana que se realizará em Malabo (Guiné Equatorial). Não temos ilusão sobre a posição comum que África vai adotar sobre esta questão como sucedeu na questão do clima e outras até à conquista da causa. A privação de assentos permanentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas é uma injustiça aberrante que é preciso combater”, afirmou o Presidente congolês.
Segundo ele, África não é hoje como era em 1945, período durante o qual esteve ausente da cena política mundial.
Numa altura em que a região é considerada hoje como a nova encruzilhada para o desenvolvimento a nível mundial, "parece-me injusto marginalizá-la nas instâncias mundiais de tomada de decisão”, argumentou o Presidente congolês.
Lembre-se que África é o único continente no mundo que não tem nenhum representante permanente no Conselho de Segurança da ONU.
Ela pede por conseguinte que seja representada em todas as instâncias de tomada de decisão na ONU, particularmente no Conselho de Segurança, onde ela reclama por dois lugares permanentes, com direito a veto e cinco não permanentes, lembre-se.
A Argélia, a Namíbia, a Serra Leoa, o Congo, a Líbia, a Guiné Equatorial, a Zâmbia, o Quénia e o Senegal fazem igualmente parte dos Estados-membros do Comité dos 10 da União Africana.
-0- PANA MB/IS/SOC/NA/VAO/BAD/BEH/FK/IZ 17maio2014.
Para além do chefe de Estado anfitrião Denis Sassou N'guesso, estiveram presentes na reunião de Oyo, cidade natal do líder congolês, os Presidentes da Guiné Equatorial, Théodoro Obiang Nguema; e da Serra Leoa, Ernest Bai Koroma; e o responsável máximo do Congresso Nacional Geral (CNG, Parlamento) da Líbia, Nouri Abu Sahmain.
Segundo a rádio congolesa, os membros do Comité prometeram fazer com que África possa manter a sua coesão e falar a uma única voz para a obtenção de assentos permanentes junto do Conselho de Segurança das Nações Unidas.
A partir do próximo ano, será lançada uma campanha para obter o apoio dos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU, numa operação a ser coordenada pelo Presidente sierraleonês Ernest Bai Koroma, que preside ao Comité dos 10.
Nesta perspetiva, o Comité dos 10 instruiu os diplomatas africanos acreditados como representantes permanentes dos seus países em Nova Iorque (Estados Unidos), para participar nos esforços de apoio e promover a campanha para a atribuição de assentos permanentes a África no Conselho de Segurança das Nações Unidas.
Ao tomar a palavra durante a reunião, o Presidente Denis Sassou N’guesso lembrou a necessidade de os países africanos entenderem-se e adotarem uma posição comum sobre esta questão.
"Faremos sugestões convincentes aos nossos pares durante a próxima cimeira da União Africana que se realizará em Malabo (Guiné Equatorial). Não temos ilusão sobre a posição comum que África vai adotar sobre esta questão como sucedeu na questão do clima e outras até à conquista da causa. A privação de assentos permanentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas é uma injustiça aberrante que é preciso combater”, afirmou o Presidente congolês.
Segundo ele, África não é hoje como era em 1945, período durante o qual esteve ausente da cena política mundial.
Numa altura em que a região é considerada hoje como a nova encruzilhada para o desenvolvimento a nível mundial, "parece-me injusto marginalizá-la nas instâncias mundiais de tomada de decisão”, argumentou o Presidente congolês.
Lembre-se que África é o único continente no mundo que não tem nenhum representante permanente no Conselho de Segurança da ONU.
Ela pede por conseguinte que seja representada em todas as instâncias de tomada de decisão na ONU, particularmente no Conselho de Segurança, onde ela reclama por dois lugares permanentes, com direito a veto e cinco não permanentes, lembre-se.
A Argélia, a Namíbia, a Serra Leoa, o Congo, a Líbia, a Guiné Equatorial, a Zâmbia, o Quénia e o Senegal fazem igualmente parte dos Estados-membros do Comité dos 10 da União Africana.
-0- PANA MB/IS/SOC/NA/VAO/BAD/BEH/FK/IZ 17maio2014.