PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
África enlutada por afogamento de migrantes
Addis Abeba, Etiópia (PANA) - Afetados pela morte por afogamento, a 3 de outubro último, de centenas de migrantes africanos ao largo da costa italiana de Lampedusa, os chefes de Estado e de Governo africanos decreteram um dia de luto à escala continental para 3 de novembro.
A Comissão da União Africana anunciou segunda-feira que o dia será celebrado por todos os países membros da UA em memória das vítimas.
Segundo a Comissão, os líderes africanos decretaram este dia de luto durante a sua Cimeira Extraordinária organizada a 12 de outubro em Addis Abeba, a capital da Etiópia.
A comemoração do dia vai oferecer uma oportunidade a todos os países africanos de manifestar a sua solidariedade com as famílias das vítimas e reiterar as suas preocupações diante da recorrência de tais dramas que "ameaçam os direitos, a dignidade humana, a paz, a segurança e a estabildade", sublinha a Comissão da UA.
A Comissão declarou que o dia vai igualmente permitir lançar um apelo a todos os Africanos, nomeadamente aos jovens, para refletir sobre as medidas adequadas para encontrar uma solução duradoura ao flagelo da emigração clandestina que provoca a morte de jovens com os quais conta o continente para construir um futuro próspero e pacífico.
Apenas 155 dos 500 passageiros a bordo duma embarcação dos migrantes sobreviveram quando ela incendiou e naufragou ao largo de Lampedusa. Apenas 296 corpos foram recuperados.
A maioria das vítimas são Eritreus e Somalís que partiam com destino à Europa.
-0- PANA AR/SEG/ASA/TBM/SOC/TON 21out2013
A Comissão da União Africana anunciou segunda-feira que o dia será celebrado por todos os países membros da UA em memória das vítimas.
Segundo a Comissão, os líderes africanos decretaram este dia de luto durante a sua Cimeira Extraordinária organizada a 12 de outubro em Addis Abeba, a capital da Etiópia.
A comemoração do dia vai oferecer uma oportunidade a todos os países africanos de manifestar a sua solidariedade com as famílias das vítimas e reiterar as suas preocupações diante da recorrência de tais dramas que "ameaçam os direitos, a dignidade humana, a paz, a segurança e a estabildade", sublinha a Comissão da UA.
A Comissão declarou que o dia vai igualmente permitir lançar um apelo a todos os Africanos, nomeadamente aos jovens, para refletir sobre as medidas adequadas para encontrar uma solução duradoura ao flagelo da emigração clandestina que provoca a morte de jovens com os quais conta o continente para construir um futuro próspero e pacífico.
Apenas 155 dos 500 passageiros a bordo duma embarcação dos migrantes sobreviveram quando ela incendiou e naufragou ao largo de Lampedusa. Apenas 296 corpos foram recuperados.
A maioria das vítimas são Eritreus e Somalís que partiam com destino à Europa.
-0- PANA AR/SEG/ASA/TBM/SOC/TON 21out2013