PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
UA prepara cimeira com UE na Bélgica
Addis Abeba, Etiópia (PANA) - Divergências na base das quais os líderes africanos foram convidados ou excluídos da 45ª cimeira União Europeia (UE)-África, prevista para 2 a 3 de abril próximo em Bruxelas (Bélgica), não impedirão a sua organização nas melhores condições, declararam esta quinta-feira em Addis Abeba fontes diplomáticas.
O vice-presidente da Comissão da UA, Erastus Mwencha, declarou que as negociações continuam entre os líderes africanos para saber quem poderá participar nesta cimeira, mas disposições foram concluídas precedentemente.
« As questões relativas às disposições para a organização da cimeira foram examinadas e decisões foram tomadas, mas há problemas de organização. Há consultas concertadas para garantir que estes problemas de organização não se oponham à boa realização da cimeira », declarou Mwencha.
O Presidente zimbabweano, Robert Mugabe, criticou a UE pela sua recusa de conceder visto à sua esposa, atualmente objeto de proibição de viajar para a Europa.
O Presidente Mugabe fazia parte dos excluídos da cimeira até a intervenção da UA.
O chefe da Delegação da UE junto da UA, Gary Quince, declarou que Bruxelas «continua o diálogo político” com os líderes africanos sobre a sua participação nesta cimeira.
Os detratores qualificaram a tentativa da UE de excluir o Presidente Mugabe e nove outros chefes de Estado de manobra para impor a sua vontade e os seus valores aos países africanos.
A UE está preocupada com a adoção recente de leis contra a comunidade homossexual em países como o Malawi, o Uganda e a Nigéria.
Mwencha disse que os líderes europeus e africanos estão a trabalhar em projetos a longo prazo para uma paz duradoura, um dos quais é garantir que África esteja livre de conflitos até 2025.
« Nós estabelecemos uma paz duradoura a longo prazo. Por isso, nós nos concentramos no emprego dos jovens e na pobreza pois são fatores de conflito”, declarou Mwencha.
O Egito, que está suspenso da UA, foi excluído da cimeira com a UE pois o seu regime está « ilegalmente constituído ».
Mwencha explicou que a crise no Egito não está « no centro » da cimeira UE-África.
Para apoiar a vasta agenda política de África, a UE vai desembolsar 845 milhões de euros (um bilião e 116 milhões de dólares americanos) para financiar os projetos de desenvolvimento em África, anunciou esta quinta-feira o chefe da Delegação da UE junto da UA.
« Estamos em condições de garantir que as conclusões desta cimeira sejam consideradas nos nossos instrumentos orçamentais », declarou Gary Quince à imprensa.
O próximo exame do orçamento europeu terá em conta, pela primeira vez , os projetos à escala do continente africano nos próximos sete anos, bem como uma oportunidade para promover a democracia parlamentar em África.
A cimeira estará principalmente orientada para o reforço dos intercâmbios e do investimento entre África e a Europa.
Várias reuniões serão realizadas à margem desta cimeira para discutir sobre a luta contra a pobreza, a insegurança, bem como a promoção da democracia e dos direitos humanos.
-0- PANA AO/MA/FJG/AAS/IBA/FK/TON 27março2014
O vice-presidente da Comissão da UA, Erastus Mwencha, declarou que as negociações continuam entre os líderes africanos para saber quem poderá participar nesta cimeira, mas disposições foram concluídas precedentemente.
« As questões relativas às disposições para a organização da cimeira foram examinadas e decisões foram tomadas, mas há problemas de organização. Há consultas concertadas para garantir que estes problemas de organização não se oponham à boa realização da cimeira », declarou Mwencha.
O Presidente zimbabweano, Robert Mugabe, criticou a UE pela sua recusa de conceder visto à sua esposa, atualmente objeto de proibição de viajar para a Europa.
O Presidente Mugabe fazia parte dos excluídos da cimeira até a intervenção da UA.
O chefe da Delegação da UE junto da UA, Gary Quince, declarou que Bruxelas «continua o diálogo político” com os líderes africanos sobre a sua participação nesta cimeira.
Os detratores qualificaram a tentativa da UE de excluir o Presidente Mugabe e nove outros chefes de Estado de manobra para impor a sua vontade e os seus valores aos países africanos.
A UE está preocupada com a adoção recente de leis contra a comunidade homossexual em países como o Malawi, o Uganda e a Nigéria.
Mwencha disse que os líderes europeus e africanos estão a trabalhar em projetos a longo prazo para uma paz duradoura, um dos quais é garantir que África esteja livre de conflitos até 2025.
« Nós estabelecemos uma paz duradoura a longo prazo. Por isso, nós nos concentramos no emprego dos jovens e na pobreza pois são fatores de conflito”, declarou Mwencha.
O Egito, que está suspenso da UA, foi excluído da cimeira com a UE pois o seu regime está « ilegalmente constituído ».
Mwencha explicou que a crise no Egito não está « no centro » da cimeira UE-África.
Para apoiar a vasta agenda política de África, a UE vai desembolsar 845 milhões de euros (um bilião e 116 milhões de dólares americanos) para financiar os projetos de desenvolvimento em África, anunciou esta quinta-feira o chefe da Delegação da UE junto da UA.
« Estamos em condições de garantir que as conclusões desta cimeira sejam consideradas nos nossos instrumentos orçamentais », declarou Gary Quince à imprensa.
O próximo exame do orçamento europeu terá em conta, pela primeira vez , os projetos à escala do continente africano nos próximos sete anos, bem como uma oportunidade para promover a democracia parlamentar em África.
A cimeira estará principalmente orientada para o reforço dos intercâmbios e do investimento entre África e a Europa.
Várias reuniões serão realizadas à margem desta cimeira para discutir sobre a luta contra a pobreza, a insegurança, bem como a promoção da democracia e dos direitos humanos.
-0- PANA AO/MA/FJG/AAS/IBA/FK/TON 27março2014