PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
UA considera possível regresso de Carlos Gomes Júnior à Guiné-Bissau
Paris, França (PANA) – O representante especial da União Africana (UA) na Guiné-Bissau, Ovídio Pequeno, declarou quinta-feira em Paris que nada se opõe ao regresso ao seu país do antigo primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Carlos Gomes Júnior, refugiado em Portugal após o golpe de Estado de abril de 2012.
«O Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), ao qual pertence Carlos Gomes Júnior, assinou o acordo de transição. Para nós, já não existe nenhum obstáculo ao seu regresso nem ao dos outros exilados na Guiné-Bissau”, disse o diplomata santomense em entrevista à PANA.
Ovídio Pequeno reconheceu, no entanto, que o PAIGC tinha reivindicações específicas que ainda não foram consideradas pelas autoridades de transição.
«O partido está doravante plenamente no processo de transição. Ele tem reivindicações específicas. Discussões estão em curso para encontrar rapidamente a melhor forma de responder a estas exigências”, acrescentou o representante especial da UA na Guiné-Bissau.
«Para nós, União Africana, o desafio maior é a busca dum largo consenso entre a classe política bissau-guineense a fim de restabelecer o país na boa via”, prosseguiu o ex-chefe da diplomacia santomense.
Uma transição está em curso na Guiné-Bissau desde o golpe de Estado militar perpetrado nas vésperas da segunda volta das eleições presidenciais organizadas após a morte em Paris do Presidente Malam Bacai Sanha no ano passado.
Carlos Gomes Júnior deveria disputar a segunda volta das eleições presidenciais com o ex-Presidente Kumba Yalá, mas o golpe de Estado militar inviabilizou o escrutínio.
A transição política na Guiné-Bissau deverá terminar com a realização das eleições legislativas e presidenciais em abril próximo
-0- PANA SEI/AAS/FK/TON 07fev2013
«O Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), ao qual pertence Carlos Gomes Júnior, assinou o acordo de transição. Para nós, já não existe nenhum obstáculo ao seu regresso nem ao dos outros exilados na Guiné-Bissau”, disse o diplomata santomense em entrevista à PANA.
Ovídio Pequeno reconheceu, no entanto, que o PAIGC tinha reivindicações específicas que ainda não foram consideradas pelas autoridades de transição.
«O partido está doravante plenamente no processo de transição. Ele tem reivindicações específicas. Discussões estão em curso para encontrar rapidamente a melhor forma de responder a estas exigências”, acrescentou o representante especial da UA na Guiné-Bissau.
«Para nós, União Africana, o desafio maior é a busca dum largo consenso entre a classe política bissau-guineense a fim de restabelecer o país na boa via”, prosseguiu o ex-chefe da diplomacia santomense.
Uma transição está em curso na Guiné-Bissau desde o golpe de Estado militar perpetrado nas vésperas da segunda volta das eleições presidenciais organizadas após a morte em Paris do Presidente Malam Bacai Sanha no ano passado.
Carlos Gomes Júnior deveria disputar a segunda volta das eleições presidenciais com o ex-Presidente Kumba Yalá, mas o golpe de Estado militar inviabilizou o escrutínio.
A transição política na Guiné-Bissau deverá terminar com a realização das eleições legislativas e presidenciais em abril próximo
-0- PANA SEI/AAS/FK/TON 07fev2013