PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Países africanos chamados a ultrapassar egoísmos nacionais
Abidjan, Côte d’Ivoire (PANA) – O diretor dos Assuntos Económicos da Comissão da União Africana, René Kouassi, instou quarta-feira os Africanos a ultrapassar os egoísmos nacionais para exitar a integração.
Kouassi falava durante a sexta conferência dos ministros africanos da Economia, Finanças, Planificação e Desenvolvimento Económico, que decorre em Abidjan, na Côte d'Ivoire, sob o lema «A Industrialização ao Serviço da Emergência de África ».
Segundo ele, a tarefa capital dos líderes africanos hoje é restabelecer a visão que levou os pais fundadores da África moderna a ultrapassar os egoísmos nacionais para construir uma obra comum.
Depois de fazer o balanço dos 50 anos de integração africana, Kouassi considerou que África deve aceitar projetar-se no futuro com uma nova visão mais coerente, mais pragmática, e mais realista.
Para tal, indicou, ela deve exercer um direito de inventário cujo objetivo é evitar os erros do passado para melhor gerir o presente e melhor controlar o futuro.
« Uma vez o diagnóstico bem feito, as atenções devem ser orientadas para objetivos precisos, para alimentar as populações africanas a partir da agricultura africana; exitar a qualquer preço a integração económica e política, e partilhar as soberanias nacionais para melhor construir a soberania africana, dar-lhe um melhor conteúdo e melhor defendê-la », prosseguiu.
Kouassi deplorou, entre outros obstáculos à integração, as microssoberanias que perduram, os antagonismos linguísticos, a negligência das estatísticas, a multiplicidade das divisas (mais de 40 no mesmo continente) e o facto de que África sempre transacionou pouco consigo mesmo.
Segundo ele, uma integração bem sucedida nos próximos 50 anos passa pela cultura da aplicação das decisões tomadas; pela industrialização da economia; pelo domínio da ciência e da tecnologia, através da educação e da formação dos rapazes e das raparigas do continente.
Ele recomenda que África deve encontrar o mecanismo de financiamento do seu crescimento e do seu desenvolvimento, pacificar o continente sobre as cinzas do tribalismo, do etnocentrismo e do confissionalismo religioso e racionalizar a parceria com o resto do mundo, adotando as virtudes da boa governação económica e política.
-0- PANA IT/JSG/FK/IZ 27março2013
Kouassi falava durante a sexta conferência dos ministros africanos da Economia, Finanças, Planificação e Desenvolvimento Económico, que decorre em Abidjan, na Côte d'Ivoire, sob o lema «A Industrialização ao Serviço da Emergência de África ».
Segundo ele, a tarefa capital dos líderes africanos hoje é restabelecer a visão que levou os pais fundadores da África moderna a ultrapassar os egoísmos nacionais para construir uma obra comum.
Depois de fazer o balanço dos 50 anos de integração africana, Kouassi considerou que África deve aceitar projetar-se no futuro com uma nova visão mais coerente, mais pragmática, e mais realista.
Para tal, indicou, ela deve exercer um direito de inventário cujo objetivo é evitar os erros do passado para melhor gerir o presente e melhor controlar o futuro.
« Uma vez o diagnóstico bem feito, as atenções devem ser orientadas para objetivos precisos, para alimentar as populações africanas a partir da agricultura africana; exitar a qualquer preço a integração económica e política, e partilhar as soberanias nacionais para melhor construir a soberania africana, dar-lhe um melhor conteúdo e melhor defendê-la », prosseguiu.
Kouassi deplorou, entre outros obstáculos à integração, as microssoberanias que perduram, os antagonismos linguísticos, a negligência das estatísticas, a multiplicidade das divisas (mais de 40 no mesmo continente) e o facto de que África sempre transacionou pouco consigo mesmo.
Segundo ele, uma integração bem sucedida nos próximos 50 anos passa pela cultura da aplicação das decisões tomadas; pela industrialização da economia; pelo domínio da ciência e da tecnologia, através da educação e da formação dos rapazes e das raparigas do continente.
Ele recomenda que África deve encontrar o mecanismo de financiamento do seu crescimento e do seu desenvolvimento, pacificar o continente sobre as cinzas do tribalismo, do etnocentrismo e do confissionalismo religioso e racionalizar a parceria com o resto do mundo, adotando as virtudes da boa governação económica e política.
-0- PANA IT/JSG/FK/IZ 27março2013