PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
ONU saúda eleição de Dlamini-Zuma à frente da Comissão da UA
Nova Iorque, Estados Unidos (PANA) - O Secretário-Geral (SG) da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-Moon, saudou segunda-feira a eleição da Sul-Africana, Nkosazana Dlamini-Zuma, na presidência da Comissão da União Africana (CUA) e feliciou-a enquanto primeira mulher a ocupar este cargo.
Num comunicado recebido pela PANA em Nova Iorque, o Secretário-Geral afirma querer com impaciência trabalhar estreitamente com Dlamini Zuma em questões de paz e segurança, bem como na realização dos Objetivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM) e na promoção do desenvolvimento sustentável em África.
Ban Ki-moon exprimiu igualmente a sua consideração ao presidente cessante Jean Ping para a liderança demostrada há mais de quatro anos à frente da CUA.
"A ONU continuará a reforçar a sua parceria estratégica com a União Africana para consolidar a paz, a segurança e o desenvolvimento em África, nos próximos anos", concluiu o SG da ONU.
Dlamini-Zuma, até então ministra do Interior da África do Sul, venceu o candidato cessante, Jean Ping do Gabão, durante uma votação organizada domingo último em Addis Abeba, na Etiópia, no quadro da cimeira que reúne os 54 membros da UA.
Ela foi eleita à frente da Comissão da UA, após quatro voltas de escrutínio, impondo-se diante do Gabonês Jean Ping, por 37 votos contra 14, tornando-se assim na primeira mulher a assumir este posto.
Na primeira volta do escrutínio dos dirigentes africanos, a Sul-Africana deixou dúvidas em relação à sua vitória.
Dalimini-Zuma, ministra há muitos anos no seu país onde assumiu as pastas dos Negócios Estrangeiros e da Saúde, venceu a primeira volta por 27-24, antes de se destacar por 29-22 na segunda volta, dando uma indicação sobre o desfecho.
A sua vitória ficou quase completa quando obteve 33 votos, a um ponto dos 34 exigidos na terceira volta, contra 18 para o seu adversário.
Na quarta e última volta, Dlamini-Zuma recolheu 37 votos contra 14 de Ping, para tornar-se na nova presidente da Comissão da UA, entrando assim para a história como a primeira mulher a assumir este posto.
A sua eleição é a coroação de uma longa batalha que começou em janeiro, onde a eleição foi bloqueada pois nenhum dos dois candidatos obteve 60 porcento dos votos requeridos.
Os dirigentes africanos criaram portanto um painel de oito membros para conseguir um procedimento de compromisso.
Todavia, o comité confrontou-se com um impasse, que abriu a via à eleição de domingo, por ocasião do primeiro dia da 19ª cimeira ordinária da UA em Addis Abeba.
O anúncio do resultado de Dlamini-Zuma ocasionou manifestações de alegria na sala.
Antes do escrutínio, a ministra sul-africana minimizou as críticas segundo as quais quebrava uma regra não escrita da organização que estipula que as grandes nações do continente, nomeadamente o seu país (África do Sul) e a Nigéria, não deviam concorrer ao posto de presidente da Comissão da UA.
Ressaltou que a Nigéria viu o seu candidato dirigir a organização durante dois anos e que, portanto, não seria a primeira vez se a África do Sul concorresse.
Assim, Dlamini-Zuma disse-se pronta para assumir o cargo, realçando que "é preciso uma mudança no seio do bloco africano".
"Gostaríamos de tornar a UA mais eficiente enquanto organização", disse na última semana Dlamini-Zuma na África do Sul, acrescentando que "quando se é presidente da Comissão da União Africana, não é difícil unir os países. Não é difícil uma vez eleito". acrescentou.
-0- PANA AA/SEG/NFB/JSG/MAR/DD 17julho2012
Num comunicado recebido pela PANA em Nova Iorque, o Secretário-Geral afirma querer com impaciência trabalhar estreitamente com Dlamini Zuma em questões de paz e segurança, bem como na realização dos Objetivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM) e na promoção do desenvolvimento sustentável em África.
Ban Ki-moon exprimiu igualmente a sua consideração ao presidente cessante Jean Ping para a liderança demostrada há mais de quatro anos à frente da CUA.
"A ONU continuará a reforçar a sua parceria estratégica com a União Africana para consolidar a paz, a segurança e o desenvolvimento em África, nos próximos anos", concluiu o SG da ONU.
Dlamini-Zuma, até então ministra do Interior da África do Sul, venceu o candidato cessante, Jean Ping do Gabão, durante uma votação organizada domingo último em Addis Abeba, na Etiópia, no quadro da cimeira que reúne os 54 membros da UA.
Ela foi eleita à frente da Comissão da UA, após quatro voltas de escrutínio, impondo-se diante do Gabonês Jean Ping, por 37 votos contra 14, tornando-se assim na primeira mulher a assumir este posto.
Na primeira volta do escrutínio dos dirigentes africanos, a Sul-Africana deixou dúvidas em relação à sua vitória.
Dalimini-Zuma, ministra há muitos anos no seu país onde assumiu as pastas dos Negócios Estrangeiros e da Saúde, venceu a primeira volta por 27-24, antes de se destacar por 29-22 na segunda volta, dando uma indicação sobre o desfecho.
A sua vitória ficou quase completa quando obteve 33 votos, a um ponto dos 34 exigidos na terceira volta, contra 18 para o seu adversário.
Na quarta e última volta, Dlamini-Zuma recolheu 37 votos contra 14 de Ping, para tornar-se na nova presidente da Comissão da UA, entrando assim para a história como a primeira mulher a assumir este posto.
A sua eleição é a coroação de uma longa batalha que começou em janeiro, onde a eleição foi bloqueada pois nenhum dos dois candidatos obteve 60 porcento dos votos requeridos.
Os dirigentes africanos criaram portanto um painel de oito membros para conseguir um procedimento de compromisso.
Todavia, o comité confrontou-se com um impasse, que abriu a via à eleição de domingo, por ocasião do primeiro dia da 19ª cimeira ordinária da UA em Addis Abeba.
O anúncio do resultado de Dlamini-Zuma ocasionou manifestações de alegria na sala.
Antes do escrutínio, a ministra sul-africana minimizou as críticas segundo as quais quebrava uma regra não escrita da organização que estipula que as grandes nações do continente, nomeadamente o seu país (África do Sul) e a Nigéria, não deviam concorrer ao posto de presidente da Comissão da UA.
Ressaltou que a Nigéria viu o seu candidato dirigir a organização durante dois anos e que, portanto, não seria a primeira vez se a África do Sul concorresse.
Assim, Dlamini-Zuma disse-se pronta para assumir o cargo, realçando que "é preciso uma mudança no seio do bloco africano".
"Gostaríamos de tornar a UA mais eficiente enquanto organização", disse na última semana Dlamini-Zuma na África do Sul, acrescentando que "quando se é presidente da Comissão da União Africana, não é difícil unir os países. Não é difícil uma vez eleito". acrescentou.
-0- PANA AA/SEG/NFB/JSG/MAR/DD 17julho2012