PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
ONU quer ajudar Guiné-Conakry a dotar-se de Exército republicano
Addis Abeba- Etiópia (PANA) -- O enviado especial das Nações Unidas para a África Ocidental, Saïd Djinit, apelou segunda-feira em Addis Abeba à comunidade internacional para se juntar aos esforços da ONU com vista a dotar a Guiné-Conakry dum Exército republicano.
"O general Sekouba Konaté (presidente interino) tem plenamente consciência disso.
Ele deseja esta reforma.
Ele fala regularmente desta questão aos seus interlocutores", declarou o responsável onusino durante uma entrevista concedida à PANA à margem da XIV cimeira da União Africana.
Ao traçar o retrato do actual Exército conakry-guineense, o enviado especial das Nações Unidas na África Ocidental descreveu-o como "um corpo indisciplinado, abandonado a si próprio e confrontado com uma desorganização total".
"É do interesse da nação conakry-guineense refundar este Exército e, de maneira geral, instalar no país instituições credíveis e estáveis", defendeu o diplomata onusino.
Ele declarou-se, por outro lado, confiante tanto na gestão da transição entre o general Sekouba Konaté e o primeiro-ministro Jean-Marie Doré como na possibilidade de realizar eleições presidenciais no prazo de seis meses.
Nos termos dum acordo obtido a 15 de Janeiro em Ouagadougou (Burkina Faso), o Presidente interino nomeou o opositor Jean-Marie Doré para o posto de primeiro-ministro e chefe do Governo de Transição encarregue de organizar dentro de seis meses eleições presidenciais livres, pluralistas e democráticas.
"Tendo em conta tudo o que foi feito até agora, o prazo de seis meses parece- me totalmente realizável.
Devemos ajudar as autoridades de transição a fazer isso.
Disso depende a estabilidade do país e da sub-região", disse Djinit, ex- comissário da União Africana para a Paz e Segurança.
O Exército exerce de maneira ininterrupta o poder na Guiné-Conakry desde 1984, data da morte de Sékou Touré, primeiro Presidente do país, que foi sucedido pelo general Lansana Conté.
Depois da morte de Lansana Conté em Dezembro de 2008, uma Junta militar, o Conselho Nacional para a Democracia e Desenvolvimento (CNDD), liderada pelo capitão Moussa Dadis Camara tomou o poder no país.
"O general Sekouba Konaté (presidente interino) tem plenamente consciência disso.
Ele deseja esta reforma.
Ele fala regularmente desta questão aos seus interlocutores", declarou o responsável onusino durante uma entrevista concedida à PANA à margem da XIV cimeira da União Africana.
Ao traçar o retrato do actual Exército conakry-guineense, o enviado especial das Nações Unidas na África Ocidental descreveu-o como "um corpo indisciplinado, abandonado a si próprio e confrontado com uma desorganização total".
"É do interesse da nação conakry-guineense refundar este Exército e, de maneira geral, instalar no país instituições credíveis e estáveis", defendeu o diplomata onusino.
Ele declarou-se, por outro lado, confiante tanto na gestão da transição entre o general Sekouba Konaté e o primeiro-ministro Jean-Marie Doré como na possibilidade de realizar eleições presidenciais no prazo de seis meses.
Nos termos dum acordo obtido a 15 de Janeiro em Ouagadougou (Burkina Faso), o Presidente interino nomeou o opositor Jean-Marie Doré para o posto de primeiro-ministro e chefe do Governo de Transição encarregue de organizar dentro de seis meses eleições presidenciais livres, pluralistas e democráticas.
"Tendo em conta tudo o que foi feito até agora, o prazo de seis meses parece- me totalmente realizável.
Devemos ajudar as autoridades de transição a fazer isso.
Disso depende a estabilidade do país e da sub-região", disse Djinit, ex- comissário da União Africana para a Paz e Segurança.
O Exército exerce de maneira ininterrupta o poder na Guiné-Conakry desde 1984, data da morte de Sékou Touré, primeiro Presidente do país, que foi sucedido pelo general Lansana Conté.
Depois da morte de Lansana Conté em Dezembro de 2008, uma Junta militar, o Conselho Nacional para a Democracia e Desenvolvimento (CNDD), liderada pelo capitão Moussa Dadis Camara tomou o poder no país.