PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Investigador ivoiriense considera agricultura motor de industrialização em África
Dakar, Senegal (PANA) – A agricultura é o motor da industrialização em África, considerou sexta-feira em Dakar o presidente do Instituto de Pesquisa sobre as Questões de Desenvolvimento e Conselho (CESS), Gaston Gohou.
"A modernização da agricultura é um dos pontos fortes da industrialização em África, ela é o seu motor e África não poderá industrializar-se sem modernizar este setor", defendeu Gohou numa entrevista à PANA, à margem do terceiro congresso dos economistas africanos que terminou sexta-feira em Dakar, no Senegal.
Segundo ele, modernizar a agricultura significa reduzir o número de pessoas que trabalham no setor e aumentar a produtividade dos produtos, o que, a seu ver, permitirá criar uma cadeia de valores através da transformação agrícola que concede uma mais-valia.
Ao restruturar a população agrícola, que será reduzida de 80 porcento para pelo menos de 10 porcento, as pessoas que não ganhavam nada trabalhando a terra serão formadas e empregues nas indústrias, trabalharão nelas e serão melhor pagas, explicou este ex-funcionário do Banco Mundial (BM).
Segundo ele, a modernização da agricultura conduzirá para ter campo maiores e terras a vender pelos proprietários.
A propósito do risco de monopolização das terras pelas potências estrangeiras, Gohou afirma que basta desenvolver o mercado dos títulos fundiários para evitar negociatas entre as maiores potências e camponeses co, a cumplicidade de algumas autoridades.
Até hoje, sublinhou o investigador senegalês, estas manobras empobrecem mais as populações que deveriam tirar grande proveito destas atividades agrícolas.
O terceiro congresso dos economistas africanos, organizado desde quarta-feira última pela Comissão da União Africana (UA) e pela Comissão Económica para África (CEA), agrupou 150 economistas africanos da diáspora e do continente africano para identificar e analisar os problemas económicos que caraterizam os países africanos e propor soluções eficazes e duradouras.
Durante este encontro, os participantes debateram vários temas relativos aos fatores que bloqueiam a industrialização em África , à transferência de tecnologia, à agro-indústria à e industrialização;, ao papel da indústria na emergência das economias africanas.
-0- PANA IT/JSG/IBA/F/DDK 09março2013
"A modernização da agricultura é um dos pontos fortes da industrialização em África, ela é o seu motor e África não poderá industrializar-se sem modernizar este setor", defendeu Gohou numa entrevista à PANA, à margem do terceiro congresso dos economistas africanos que terminou sexta-feira em Dakar, no Senegal.
Segundo ele, modernizar a agricultura significa reduzir o número de pessoas que trabalham no setor e aumentar a produtividade dos produtos, o que, a seu ver, permitirá criar uma cadeia de valores através da transformação agrícola que concede uma mais-valia.
Ao restruturar a população agrícola, que será reduzida de 80 porcento para pelo menos de 10 porcento, as pessoas que não ganhavam nada trabalhando a terra serão formadas e empregues nas indústrias, trabalharão nelas e serão melhor pagas, explicou este ex-funcionário do Banco Mundial (BM).
Segundo ele, a modernização da agricultura conduzirá para ter campo maiores e terras a vender pelos proprietários.
A propósito do risco de monopolização das terras pelas potências estrangeiras, Gohou afirma que basta desenvolver o mercado dos títulos fundiários para evitar negociatas entre as maiores potências e camponeses co, a cumplicidade de algumas autoridades.
Até hoje, sublinhou o investigador senegalês, estas manobras empobrecem mais as populações que deveriam tirar grande proveito destas atividades agrícolas.
O terceiro congresso dos economistas africanos, organizado desde quarta-feira última pela Comissão da União Africana (UA) e pela Comissão Económica para África (CEA), agrupou 150 economistas africanos da diáspora e do continente africano para identificar e analisar os problemas económicos que caraterizam os países africanos e propor soluções eficazes e duradouras.
Durante este encontro, os participantes debateram vários temas relativos aos fatores que bloqueiam a industrialização em África , à transferência de tecnologia, à agro-indústria à e industrialização;, ao papel da indústria na emergência das economias africanas.
-0- PANA IT/JSG/IBA/F/DDK 09março2013