PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Docente universitário deplora fraqueza do sistema de inovação industrial em África
Dakar, Sengal (PANA) – Um docente na Universidade Internacional de Brazzaville, Ignace Kissangou, deplorou a fraqueza do sistema de inovação industrial em África.
Ao apresentar uma comunicação no quadro dos trabalhos do terceiro Congresso dos Economistas Africanos sob o lema «Industrialização e Emergência Económica de África », o professor universitário declarou que a fraqueza do sistema de inovação industrial em África constitui um obstáculo à emergência do continente.
Segundo ele, África é globalmente caraterizada por uma zona de estagnação a longo prazo da produção e da produtividade e além das diferenças nacionais e das evoluções conjunturais, importantes desequilíbrios setoriais, nomeadamente um declínio da agricultura e da agro-indústria e um fraco processo de industrialização.
Ele deplorou o facto de que além da volatilidade exacerbada do preço do algodão, as estratégias e as reformas setoriais para a cadeia de valor do algodão são muito pobres, particularmente para tornar o algodão africano competitivo no mercado.
"África continua a ser uma economia de renda e o choque de competitividade não foi iniciado. À medida que os tempos mudam e chega a hora da revolução informacional e tecnológica, da competição mundial e do desenvolvimento sustentável, aparecem novos fossos que se superpõem aos antigos, inércias internas que transparecem além das evidências", acrescentou.
Ele ressalta a emergência, cada vez mais, a ideia de que o fosso mundial entre países desenvolvidos e países em via de desenvolvimento é visto na atitude de produzir conhecimento bem mais do que nas diferenças em termos de conhecimento.
O terceiro Congresso dos Economistas Africanos, iniciado desde quarta-feira última em Dakar, é organizado pela Comissão da União Africana (UA) e pela Comissão Económica das Nações Unidas para África (CEA).
Ele agrupa 150 economistas africanos da diáspora e do continente para identificar e analisar os problemas económicos que caraterizam os países africanos e propor soluções eficazes e duradouras.
-0- PANA IT/AAS/IBA/FK/TON 08março2013
Ao apresentar uma comunicação no quadro dos trabalhos do terceiro Congresso dos Economistas Africanos sob o lema «Industrialização e Emergência Económica de África », o professor universitário declarou que a fraqueza do sistema de inovação industrial em África constitui um obstáculo à emergência do continente.
Segundo ele, África é globalmente caraterizada por uma zona de estagnação a longo prazo da produção e da produtividade e além das diferenças nacionais e das evoluções conjunturais, importantes desequilíbrios setoriais, nomeadamente um declínio da agricultura e da agro-indústria e um fraco processo de industrialização.
Ele deplorou o facto de que além da volatilidade exacerbada do preço do algodão, as estratégias e as reformas setoriais para a cadeia de valor do algodão são muito pobres, particularmente para tornar o algodão africano competitivo no mercado.
"África continua a ser uma economia de renda e o choque de competitividade não foi iniciado. À medida que os tempos mudam e chega a hora da revolução informacional e tecnológica, da competição mundial e do desenvolvimento sustentável, aparecem novos fossos que se superpõem aos antigos, inércias internas que transparecem além das evidências", acrescentou.
Ele ressalta a emergência, cada vez mais, a ideia de que o fosso mundial entre países desenvolvidos e países em via de desenvolvimento é visto na atitude de produzir conhecimento bem mais do que nas diferenças em termos de conhecimento.
O terceiro Congresso dos Economistas Africanos, iniciado desde quarta-feira última em Dakar, é organizado pela Comissão da União Africana (UA) e pela Comissão Económica das Nações Unidas para África (CEA).
Ele agrupa 150 economistas africanos da diáspora e do continente para identificar e analisar os problemas económicos que caraterizam os países africanos e propor soluções eficazes e duradouras.
-0- PANA IT/AAS/IBA/FK/TON 08março2013