PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Coligação seleka representa perigo à estabilidade sub-regional, segundo UA
Addis-Abeba, Etiópia (PANA) – A presença de elementos estrangeiros no seio da coligação rebelde centroafricana “Seleka” faz pairar uma grave ameaça à paz e à estabilidade na África Central, declarou sexta-feira, em Addis Abeba (Etiópia), o comissário da União Africana (UA) para a Paz e Segurança, Ramtane Lamamra.
« Não é segredo para ninguém que elementos estrangeiros, alguns dos quais provenientes da República Democrática do Congo (RDC), combatem ao lado da Seleka. Eles vieram a título individual para combater na República Centroafricana (RCA). Mas para lá deste país, a sua presença é um perigo para toda a sub-região », defendeu Lamamra durante uma entrevista concedida à PANA.
Ele apelou às autoridades centroafricanas para acantonarem os elementos da Seleka e formar um Governo representativo de todas as componentes da sociedade centroafricana.
« A transição deve ser realizada em conformidade com os acordos intercentroafricanos de Libreville. As autoridades de transição iniciaram as negociações para a instalação de um Conselho de Transição, e encorajamo-los a formar um Governo mais representativo”, exortou o comissário da UA.
Segundo ele, a RCA continuará excluída da UA até que ela organize eleições livres, transparentes e democráticas.
Depois de examinada durante a 23ª sessão do Conselho Executivo, a situação na RCA é discutida de novo durante a cimeira dos chefes de Estado e e de Governo da UA iniciada sábado em Addis Abena sob o lema « Pan-africanismo e Renascimento Africano ».
Várias outras situações de crises no continente das quais o Mali, Madagáscar e a Guiné-Bissau, serão igualmente analisadas durante a XXI cimeira da UA.
-0- PANA SEI/TBM/IBA/FK/IZ 24maio2013
« Não é segredo para ninguém que elementos estrangeiros, alguns dos quais provenientes da República Democrática do Congo (RDC), combatem ao lado da Seleka. Eles vieram a título individual para combater na República Centroafricana (RCA). Mas para lá deste país, a sua presença é um perigo para toda a sub-região », defendeu Lamamra durante uma entrevista concedida à PANA.
Ele apelou às autoridades centroafricanas para acantonarem os elementos da Seleka e formar um Governo representativo de todas as componentes da sociedade centroafricana.
« A transição deve ser realizada em conformidade com os acordos intercentroafricanos de Libreville. As autoridades de transição iniciaram as negociações para a instalação de um Conselho de Transição, e encorajamo-los a formar um Governo mais representativo”, exortou o comissário da UA.
Segundo ele, a RCA continuará excluída da UA até que ela organize eleições livres, transparentes e democráticas.
Depois de examinada durante a 23ª sessão do Conselho Executivo, a situação na RCA é discutida de novo durante a cimeira dos chefes de Estado e e de Governo da UA iniciada sábado em Addis Abena sob o lema « Pan-africanismo e Renascimento Africano ».
Várias outras situações de crises no continente das quais o Mali, Madagáscar e a Guiné-Bissau, serão igualmente analisadas durante a XXI cimeira da UA.
-0- PANA SEI/TBM/IBA/FK/IZ 24maio2013