PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
AI exige divulgação de relatório da UA sobre Sudão do Sul
Cartum, Sudão (PANA) - A Amnistia Internacional (AI) exige a publicação imediata dum relatório da União Africana sobre o Sudão do Sul, que, a seu ver, constitui uma etapa crucial na resolução da crise neste jovem país.
Num comunicado de imprensa entregue a Cartum, a AI e 24 organizações do Sudão do Sul e estrangeiras redigiram uma carta ao Conselho de Paz e Segurança da UA para o exortar a divulgar este relatório de inquérito elaborado pela Comissão da União Africana (CUA) sobre o Sudão do Sul, durante uma reunião prevista para a 24 de julho corrente.
A AI deplora que, quase um ano depois de concluídos inquéritos em agosto de 2014, o relatório ainda não seja publicado.
Do ponto de vista destas organizações, a publicação deste documento constituirá um passo importante para prevenir outras atrocidades e permitir julgar crimes segundo o direito internacional.
"O conflito armado, sobretudo em Jonglei, nos Estados sul-sudaneses do Alto Nilo e de Unity, persiste neste preciso momento em que falamos e as duas partes em conflito cometem violações impunemente. Divulgar o relatório desta Comissão poderá contribuir para pôr termo ao ciclo da impunidade", declarou Michelle Kagari, diretora-regional adjunta da AI.
Os chefes de Estado membros do Conselho de Paz e Segurança da UA deviam examinar o documento a 29 de janeiro de 2015 mas decidiram "adiar o seu exame para uma data ulterior".
O presidente da Comissão de Inquérito, Olusegun Obasanjo (ex-chefe de Estado nigeriano), não teve a ocasião de apresentar o conteúdo do seu relatório aos membros do CPS.
As negociações entre o Governo do Sudão do Sul e o Movimento da Oposição Popular de Libertação do Sudão (SPLM-IO), sob a égide da Autoridade Intergovernamental para o Desenvolvimento (IGAD), deviam retomar esta 24 de julho corrente depois duma trégua de quatro meses.
A mediação da IGAD foi extensiva aos Estados Unidos, ao Reino Unido e a cinco Estados africanos, designadamente a África do Sul, a Nigéria, o Rwanda, a Argélia e o Tchad.
-0- PANA MO/AR/ASA/BEH/SOC/MAR/DD 24julho2014
Num comunicado de imprensa entregue a Cartum, a AI e 24 organizações do Sudão do Sul e estrangeiras redigiram uma carta ao Conselho de Paz e Segurança da UA para o exortar a divulgar este relatório de inquérito elaborado pela Comissão da União Africana (CUA) sobre o Sudão do Sul, durante uma reunião prevista para a 24 de julho corrente.
A AI deplora que, quase um ano depois de concluídos inquéritos em agosto de 2014, o relatório ainda não seja publicado.
Do ponto de vista destas organizações, a publicação deste documento constituirá um passo importante para prevenir outras atrocidades e permitir julgar crimes segundo o direito internacional.
"O conflito armado, sobretudo em Jonglei, nos Estados sul-sudaneses do Alto Nilo e de Unity, persiste neste preciso momento em que falamos e as duas partes em conflito cometem violações impunemente. Divulgar o relatório desta Comissão poderá contribuir para pôr termo ao ciclo da impunidade", declarou Michelle Kagari, diretora-regional adjunta da AI.
Os chefes de Estado membros do Conselho de Paz e Segurança da UA deviam examinar o documento a 29 de janeiro de 2015 mas decidiram "adiar o seu exame para uma data ulterior".
O presidente da Comissão de Inquérito, Olusegun Obasanjo (ex-chefe de Estado nigeriano), não teve a ocasião de apresentar o conteúdo do seu relatório aos membros do CPS.
As negociações entre o Governo do Sudão do Sul e o Movimento da Oposição Popular de Libertação do Sudão (SPLM-IO), sob a égide da Autoridade Intergovernamental para o Desenvolvimento (IGAD), deviam retomar esta 24 de julho corrente depois duma trégua de quatro meses.
A mediação da IGAD foi extensiva aos Estados Unidos, ao Reino Unido e a cinco Estados africanos, designadamente a África do Sul, a Nigéria, o Rwanda, a Argélia e o Tchad.
-0- PANA MO/AR/ASA/BEH/SOC/MAR/DD 24julho2014