Bamako, Mali (PANA) - O vice-presidente do Banco Mundial (BM) para a África Ocidental e Central, Ousmane Diagana, lembrou que o Mali está em crise e que regista, por causa disto, muitas escolas fechadas e populações deslocadas.
Diágana fez esta declaração, no fim de semana passado, no termo de um encontro com o primeiro-ministro maliano, Choguel Kokalla Maiga, em Nouakchott, à margem de uma visita oficial deste último à Mauritânia.
"Nós trocamos também opiniôes sobre disso para criarmos condições de reformas e investimentos propícios à reabertura das escolas”, garantiu Diagana que acrescentou que a educação é uma prioridade para o BM.
Ele referia-se a várias dezenas de escolas permanecem fechadas no Mali devido à insegurança pública.
Jihadistas reticentes à escola clássica obrigam as populações a abandonarem esta última a favor da escola corânica, realçou.
No centro das estratégias e intervenções da instituição no Mali, prosseguiu, “existe sempre a mobilização dos recursos e o acompanhamento técnico para que a educação seja verdadeiramente a base em que o desenvolvimento deve assentar.”
O primeiro-ministro maliano encontra-se, desde sábado último em Nouakchott, na Mauritânia, onde ele participou um dia depois numa cimeira do G5Sahel-Banco Mundial sobre a educação.
O G5 Sahel agrupa o Burkina Faso, a Mauritânia, o Mali, o Níger e o Tchad, com o objetivo de lutar contra o terrorismo sob todas as suas formas, na faixa sahelo-sariana, e promover o desenvolvimento nesta zona.
-0- PANA GT/JSG/SOC/FK/DD 06dez2021