PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Tribunal de Tripoli abre inquérito sobre imagens de torturas contra Saad Kadafi
Tripoli, Líbia (PANA) - O procurador-geral líbio em Tripoli anunciou segunda-feira que ele vai investigar sobre as torturas sofridas por Saad Kadafi, em prisão, alguns dias após o anúncio do veredito no julgamento dos dignitários do regime de Kadafi em que nove colaboradores do ex-líder líbio, incluindo o seu filho Seif al-Islam, foram condenados à morte por fuzilamento.
Num comunicado, o procurador de Tripoli anunciou que ele abriu um inquérito para determinar a identidade dos guardas que estão implicados no vídeo a fim de "tomar as medidas jurídicas necessárias contra eles".
Vários guardas, alguns dos quais à paisana, aparecem a assediar Saad Kadafi antes de o torturar num vídeo difundido na Internet a partir de um dos quartéis-generais da segurança na capital, Tripoli.
Ele foi agredido no rosto durante o interrogatório antes de reaparecer com os pés atados, e forçado a ouvir os gritos de outros prisioneiros espancados diante da sua cela.
Ativistas líbios reveleram, em redes sociais, a identidade dos dois guardas penitenciários de Saad Kadafi que supervisionaram a tortura, em companhia de vários partidários do antigo regime.
Saad Kadafi é acusado de ter matado um futebolista quando ele era presidente da Federação Líbia de Futebol, bem como de outros crimes, depois de ele ser entregue pelo Níger à Líbia.
Ele esteve em residência vigiada em Niamey, a capital do Níger, até à sua extradição para a Líbia e o seu encarceramento em Tripoli.
Um tribunal em Tripoli julgou por contumácia, na semana passada, o seu irmão Seif al-Islam detido em Zenten (sudoeste) desde 2011, e condenado à pena de morte por fuzilamento bem como o antigo chefe dos Serviços de Inteligência do regime de Kadafi, Abdallah Senoussi, e o seu último primeiro-ministro, Al-Baghdadi al-Mahmoudi.
-0- PANA BY/TBM/SOC/FK/IZ 4julho2015
Num comunicado, o procurador de Tripoli anunciou que ele abriu um inquérito para determinar a identidade dos guardas que estão implicados no vídeo a fim de "tomar as medidas jurídicas necessárias contra eles".
Vários guardas, alguns dos quais à paisana, aparecem a assediar Saad Kadafi antes de o torturar num vídeo difundido na Internet a partir de um dos quartéis-generais da segurança na capital, Tripoli.
Ele foi agredido no rosto durante o interrogatório antes de reaparecer com os pés atados, e forçado a ouvir os gritos de outros prisioneiros espancados diante da sua cela.
Ativistas líbios reveleram, em redes sociais, a identidade dos dois guardas penitenciários de Saad Kadafi que supervisionaram a tortura, em companhia de vários partidários do antigo regime.
Saad Kadafi é acusado de ter matado um futebolista quando ele era presidente da Federação Líbia de Futebol, bem como de outros crimes, depois de ele ser entregue pelo Níger à Líbia.
Ele esteve em residência vigiada em Niamey, a capital do Níger, até à sua extradição para a Líbia e o seu encarceramento em Tripoli.
Um tribunal em Tripoli julgou por contumácia, na semana passada, o seu irmão Seif al-Islam detido em Zenten (sudoeste) desde 2011, e condenado à pena de morte por fuzilamento bem como o antigo chefe dos Serviços de Inteligência do regime de Kadafi, Abdallah Senoussi, e o seu último primeiro-ministro, Al-Baghdadi al-Mahmoudi.
-0- PANA BY/TBM/SOC/FK/IZ 4julho2015