PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Taxa de desemprego cai 1,8% em Cabo Verde
Praia, Cabo Verde (PANA) – A taxa de desemprego em Cabo Verde diminuiu 1,8 pontos percentuais, ao passar de 16,8 porcento, em 2012, para 15,0 porcebto, em 2016, segundo dados divulgados sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
No entanto, o Anuário Estatístico Cabo Verde 2016 do INE revela que, no que se refere ao desemprego juvenil (15-24 anos), esta taxa continua a crescer, tendo passado de 28,6 porcento em 2015, para 41,0 porcento, em 2016, representando um aumento de 12,4 pontos percentuais.
Constata-se também que, de 2015 a 2016, a taxa de desemprego no arquipélago aumentou 2,6 porcento.
Quanto à taxa de desemprego por sexo, verifica-se que ela é menor nos indivíduos do sexo masculino do que nos do sexo feminino. Em 2016, o desemprego das mulheres foi de 17,4 porcento e dos homens 12,9 porcento, revelam os mesmos dados.
No meio rural, de acordo com o anuário estatístico, a taxa de desemprego foi de 10,3 porcento, enquanto que no meio urbano ela foi de 16,9 porcento.
O documento do INE dá conta de que, quando analisado por concelho, constata-se que Ribeira Grande, na ilha de Santo Antão (4,5 porcento); São Lourenço dos Órgãos, na ilha de Santiago, (4,5 porcento) e Brava (4,6 porcento) são os municípios que apresentaram a menor taxa de desemprego em 2016.
O concelho da Praia, o principal centro urbano do país, tinha no ano passado a maior taxa de desemprego (22,1 porcento) no país.
O INE informa também que, em relação ao mercado de trabalho, a população ativa diminuiu, em termos absolutos, de 2012 a 2014, tendo passado de 225 mil e 819 para 217 mil e 158 indivíduos mas, ela voltou a aumentar no período 2015 a 2016, passando de 222 mil e 84 para 246 mil e 680 indivíduos.
A proporção da população desempregada, em relação à população ativa total (taxa de desemprego), diminuiu entre o período 2012 e 2015, tendo passado de 16,8 porcento, em 2012, para 16,4 porcento, em 2013, de 15,8 porcento em 2014 para 12,4 porcento em 2015, e atingiu 15,0 porcento em 2016, um aumento na ordem dos 2,6 porcento em relação a 2015.
Em 2016, dos três setores de atividade económica, observa-se que o setor terciário é o que mais mão-de-obra absorveu, com uma média de 61,1 porcento dos ativos empregados.
Constata-se ainda que houve uma diminuição de 1,5 porcento, comparativamente ao ano de 2015.
Nos setores primário e secundário, foram verificados ligeiros aumentos, em relação a 2015, na ordem de 0,9 e 0,6 porcento, respetivamente.
A categoria de profissão com maior grau de empregabilidade, de acordo com os dados de 2016, é o grupo de “profissões elementares”, com 33,7 porcento, seguido de “serviços pessoais de proteção, segurança e vendedores”, com 21 porcento, e “trabalhadores qualificados da indústria, construção e artífices”, com 13,1 porcento.
A taxa de atividade, em Cabo Verde, aumentou de 58,3 porcento, em 2015, para 63,7 porcento, em 2016, representando um acréscimo de 5,4 pontos percentuais.
Relativamente ao sexo, constata-se que esta taxa é maior nos homens (69,4 porcento) do que nas mulheres (58,4 porcento).
O concelho com menor taxa de atividade, em 2016, foi a Brava (30,6 porcento), enquanto a ilha da Boa Vista apresentou o maior valor (82%).
Em termos de meio de residência, verifica-se que, entre 2012 e 2016, a taxa de atividade foi superior no meio urbano do que no meio rural.
Em 2016, no meio urbano, esta taxa foi de 67,3 porcento, enquanto no meio rural foi de 56,4 porcento.
Na maior parte dos concelhos, a taxa de atividade no meio urbano é superior à registada no meio rural, com exceção dos municípios de São Vicente, Tarrafal, Santa Cruz e Santa Catarina do Fogo.
A menor taxa de atividade (12,3%) foi registada nos indivíduos da faixa etária igual ou superior a 65 anos de idade (idosos) e a maior encontra-se nos indivíduos com a idade compreendida entre os 30 e os 34 anos (87,2%).
Quanto à taxa de ocupação, ou seja, o rácio emprego-população, houve um crescimento de 3,2 pontos percentuais, em 2016, comparativamente a 2015.
Este crescimento verificou-se tanto nos indivíduos do sexo masculino (5,1%) como do sexo feminino (1,2 %).
A nível dos concelhos, o da Brava apresentou a menor taxa de ocupação, atingindo o valor de 29,1%, em 2016.
-0- PANA CS/DD 24dez2017
No entanto, o Anuário Estatístico Cabo Verde 2016 do INE revela que, no que se refere ao desemprego juvenil (15-24 anos), esta taxa continua a crescer, tendo passado de 28,6 porcento em 2015, para 41,0 porcento, em 2016, representando um aumento de 12,4 pontos percentuais.
Constata-se também que, de 2015 a 2016, a taxa de desemprego no arquipélago aumentou 2,6 porcento.
Quanto à taxa de desemprego por sexo, verifica-se que ela é menor nos indivíduos do sexo masculino do que nos do sexo feminino. Em 2016, o desemprego das mulheres foi de 17,4 porcento e dos homens 12,9 porcento, revelam os mesmos dados.
No meio rural, de acordo com o anuário estatístico, a taxa de desemprego foi de 10,3 porcento, enquanto que no meio urbano ela foi de 16,9 porcento.
O documento do INE dá conta de que, quando analisado por concelho, constata-se que Ribeira Grande, na ilha de Santo Antão (4,5 porcento); São Lourenço dos Órgãos, na ilha de Santiago, (4,5 porcento) e Brava (4,6 porcento) são os municípios que apresentaram a menor taxa de desemprego em 2016.
O concelho da Praia, o principal centro urbano do país, tinha no ano passado a maior taxa de desemprego (22,1 porcento) no país.
O INE informa também que, em relação ao mercado de trabalho, a população ativa diminuiu, em termos absolutos, de 2012 a 2014, tendo passado de 225 mil e 819 para 217 mil e 158 indivíduos mas, ela voltou a aumentar no período 2015 a 2016, passando de 222 mil e 84 para 246 mil e 680 indivíduos.
A proporção da população desempregada, em relação à população ativa total (taxa de desemprego), diminuiu entre o período 2012 e 2015, tendo passado de 16,8 porcento, em 2012, para 16,4 porcento, em 2013, de 15,8 porcento em 2014 para 12,4 porcento em 2015, e atingiu 15,0 porcento em 2016, um aumento na ordem dos 2,6 porcento em relação a 2015.
Em 2016, dos três setores de atividade económica, observa-se que o setor terciário é o que mais mão-de-obra absorveu, com uma média de 61,1 porcento dos ativos empregados.
Constata-se ainda que houve uma diminuição de 1,5 porcento, comparativamente ao ano de 2015.
Nos setores primário e secundário, foram verificados ligeiros aumentos, em relação a 2015, na ordem de 0,9 e 0,6 porcento, respetivamente.
A categoria de profissão com maior grau de empregabilidade, de acordo com os dados de 2016, é o grupo de “profissões elementares”, com 33,7 porcento, seguido de “serviços pessoais de proteção, segurança e vendedores”, com 21 porcento, e “trabalhadores qualificados da indústria, construção e artífices”, com 13,1 porcento.
A taxa de atividade, em Cabo Verde, aumentou de 58,3 porcento, em 2015, para 63,7 porcento, em 2016, representando um acréscimo de 5,4 pontos percentuais.
Relativamente ao sexo, constata-se que esta taxa é maior nos homens (69,4 porcento) do que nas mulheres (58,4 porcento).
O concelho com menor taxa de atividade, em 2016, foi a Brava (30,6 porcento), enquanto a ilha da Boa Vista apresentou o maior valor (82%).
Em termos de meio de residência, verifica-se que, entre 2012 e 2016, a taxa de atividade foi superior no meio urbano do que no meio rural.
Em 2016, no meio urbano, esta taxa foi de 67,3 porcento, enquanto no meio rural foi de 56,4 porcento.
Na maior parte dos concelhos, a taxa de atividade no meio urbano é superior à registada no meio rural, com exceção dos municípios de São Vicente, Tarrafal, Santa Cruz e Santa Catarina do Fogo.
A menor taxa de atividade (12,3%) foi registada nos indivíduos da faixa etária igual ou superior a 65 anos de idade (idosos) e a maior encontra-se nos indivíduos com a idade compreendida entre os 30 e os 34 anos (87,2%).
Quanto à taxa de ocupação, ou seja, o rácio emprego-população, houve um crescimento de 3,2 pontos percentuais, em 2016, comparativamente a 2015.
Este crescimento verificou-se tanto nos indivíduos do sexo masculino (5,1%) como do sexo feminino (1,2 %).
A nível dos concelhos, o da Brava apresentou a menor taxa de ocupação, atingindo o valor de 29,1%, em 2016.
-0- PANA CS/DD 24dez2017