PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde apreende medicamentos e alimentos fora de prazo
Praia, Cabo Verde (PANA) - A Inspeção Geral das Atividades Económicas (IGAE) de Cabo Verde apreendeu nos últimos dias uma importante quantidade de medicamentos e produtos alimentares com o prazo de validade já expirado, apurou a PANA quinta-feira de fonte reguladora.
Os medicamentos fora de prazos foram apreendidos em lojas e nos passeios da principal cidade do arquipélago, Praia, onde são vendidos por vendedores ambulantes, o que não garante a boa conservação dos fármacos que, na maioria das vezes, não apresentam a origem nem a data de caducidade.
Um estudo divulgado no ano passado pela Agência de Regulação de Produtos Farmacêuticos e Alimentares (ARFA), dava conta de que cerca de 25 porcento dos Cabo-verdianos utilizam medicamentos comprados fora do circuito legal.
O estudo indica também que cerca de 61 porcento dos inquiridos tem a consciência de que os medicamentos comprados no circuito ilegal podem ser falsificados, mas não sabem quais os riscos que estão a correr.
Esta foi a primeira vez que se realizou um estudo do género em Cabo Verde, face à perceção já existente de que a venda ilegal de medicamentos era uma realidade mas não havia números sobre esta prática.
Os mesmos entram pelos mais diversos meios, nomeadamente em malas trazidas ou enviadas por emigrantes que encontram neste «negócio» uma das formas de ajudar as famílias.
Quanto às razões dessa compra ilegal, os inquiridos indicaram a proximidade e o fácil acesso aos medicamentos como principal causa, seguida de motivos económicos e o facto de não se necessitar de receita médica para comprar os medicamentos.
Noutro capítulo, o estudo revela que 56,8 porcento da população costuma receber conselhos de não profissionais de saúde e 42,8 porcento toma medicamentos aconselhados por não profissionais de saúde.
No que se refere aos alimentos fora de prazo, as apreensões resultaram de ações inspetivas realizadas em diversos estabelecimentos comerciais da capital cabo-verdiana com o propósito de se proceder ao controlo da conservação e comercialização de géneros alimentícios e bebidas.
As inspeções abrangeram também estabelecimentos de diversão noturna e que tinha como propósitos verificar o cumprimento dos requisitos de segurança das instalações, higiene e qualidade alimentar, controlo documental, permanência de menores e uso de CDs pirateados.
Ao todo, os agentes do IGAE, em parceria com a Polícia Nacional, inspecionaram 48 estabelecimentos em diversos bairros da cidade da Praia e o valor dos produtos apreendidos ascende a vários milhares de escudos cabo-verdianos.
-0- PANA CS/IZ 19set2013
Os medicamentos fora de prazos foram apreendidos em lojas e nos passeios da principal cidade do arquipélago, Praia, onde são vendidos por vendedores ambulantes, o que não garante a boa conservação dos fármacos que, na maioria das vezes, não apresentam a origem nem a data de caducidade.
Um estudo divulgado no ano passado pela Agência de Regulação de Produtos Farmacêuticos e Alimentares (ARFA), dava conta de que cerca de 25 porcento dos Cabo-verdianos utilizam medicamentos comprados fora do circuito legal.
O estudo indica também que cerca de 61 porcento dos inquiridos tem a consciência de que os medicamentos comprados no circuito ilegal podem ser falsificados, mas não sabem quais os riscos que estão a correr.
Esta foi a primeira vez que se realizou um estudo do género em Cabo Verde, face à perceção já existente de que a venda ilegal de medicamentos era uma realidade mas não havia números sobre esta prática.
Os mesmos entram pelos mais diversos meios, nomeadamente em malas trazidas ou enviadas por emigrantes que encontram neste «negócio» uma das formas de ajudar as famílias.
Quanto às razões dessa compra ilegal, os inquiridos indicaram a proximidade e o fácil acesso aos medicamentos como principal causa, seguida de motivos económicos e o facto de não se necessitar de receita médica para comprar os medicamentos.
Noutro capítulo, o estudo revela que 56,8 porcento da população costuma receber conselhos de não profissionais de saúde e 42,8 porcento toma medicamentos aconselhados por não profissionais de saúde.
No que se refere aos alimentos fora de prazo, as apreensões resultaram de ações inspetivas realizadas em diversos estabelecimentos comerciais da capital cabo-verdiana com o propósito de se proceder ao controlo da conservação e comercialização de géneros alimentícios e bebidas.
As inspeções abrangeram também estabelecimentos de diversão noturna e que tinha como propósitos verificar o cumprimento dos requisitos de segurança das instalações, higiene e qualidade alimentar, controlo documental, permanência de menores e uso de CDs pirateados.
Ao todo, os agentes do IGAE, em parceria com a Polícia Nacional, inspecionaram 48 estabelecimentos em diversos bairros da cidade da Praia e o valor dos produtos apreendidos ascende a vários milhares de escudos cabo-verdianos.
-0- PANA CS/IZ 19set2013