PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Banco Mundial empresta $ 10 milhões para luta contra pobreza em Cabo Verde
Praia, Cabo Verde (PANA) - O Banco Mundial emprestará a Cabo Verde dez milhões de dólares para financiar projetos de combate à pobreza, apurou a PANA neste fim de semana, na cidade da Praia, de fonte oficial.
O anúncio foi feito pelo ministro da Defesa Nacional, Rui Semedo, na qualidade de porta-voz do Conselho de Ministros, precisando que se trata de um empréstimo, através da Associação Internacional de Desenvolvimento (AID), que deve ser liquidado em 40 anos.
“Os primeiros dez anos são um período de carência e os restantes 30 de amortização, de acordo com condições previstas no Acordo de Financiamento (nono Crédito de Apoio à Redução da Pobreza”, explicou o governante.
De acordo com o governante, esta iniciativa enquadra-se nas ações políticas que Cabo Verde tem seguido no âmbito do Programa de Redução da Pobreza, do reforço do capital humano, do aumento da competitividade, das melhorias no setor de infraestruturas, bem como da manutenção de um quadro adequado de políticas macroeconómicas.
No ano passado, por ocasião do Dia Mundial da Luta Contra a Pobreza, que se assinala a 17 de outubro, o coordenador da Unidade de Coordenação do Programa Nacional de Luta contra a Pobreza (PNLP), Ramiro Azevedo, grantiu que Cabo Verde vai estar em condições de atingir os Objetivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM) em 2015, em matéria de redução da pobreza extrema.
Em entrevista à agência cabo-verdiana de notícias (Inforpress), Ramiro Azevedo recordou que Cabo Verde, desde o início, adotou, para o efeito, um programa que conta com um “forte envolvimento” de grupos beneficiários.
“Cabo Verde tem seguido as orientações globais de que as famílias pobres também têm de participar, ter voz no capítulo”, assinalou o coordenador do PNLP.
O novo programa de luta contra a pobreza em Cabo Verde, a vigorar até 2018, prioriza atividades geradoras de emprego e de rendimento, contando com 19,2 milhões de euros, disse.
O alvo deste novo programa, informou, continuam a ser a camada menos favorecida da sociedade, mas com enfoque forte em atividades geradoras de rendimentos às quais vão ser destinados 85 porcento dos recursos, filosofia que já era utilizada no programa anterior que terminou no ano passado.
Nos próximos anos, acrescentou, as instituições de microfinanças (IMF) continuarão a ser um grande parceiro do PNLP, no âmbito do fundo rotativo de 770 mil euros obtido junto do Banco Árabe para o Desenvolvimento em África (BADEA).
Até 2018, são metas do programa a sustentabilidade dos projetos financiados e que pelo menos 50 porcento das atividades beneficiem mulheres, além de incentivarem o espírito empreendedor dos jovens, no que vai trabalhar, de forma concertada, com a Agência para o Desenvolvimento Empresarial (ADEI) e o Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP).
De 2002 a 2010, o índice de pobreza em Cabo Verde baixou de 37 porcento para 27 porcento, enquanto a taxa de pobreza extrema foi reduzida de 21 porcento para 12 porcento.
Reduzir à metade, entre 1990 e 2015, a percentagem de pessoas cujo rendimento é inferior a um dólar por dia, alcançar o pleno emprego e garantir a todas as pessoas, incluindo mulheres e jovens, um trabalho condigno e produtivo bem como reduzir à metade, entre 1990 e 2015, a percentagem da população que sofre de fome, são as metas que se pretende atingir, a nível mundial, no quadro dos ODM.
-0- PANA CS/DD 25julho2015
O anúncio foi feito pelo ministro da Defesa Nacional, Rui Semedo, na qualidade de porta-voz do Conselho de Ministros, precisando que se trata de um empréstimo, através da Associação Internacional de Desenvolvimento (AID), que deve ser liquidado em 40 anos.
“Os primeiros dez anos são um período de carência e os restantes 30 de amortização, de acordo com condições previstas no Acordo de Financiamento (nono Crédito de Apoio à Redução da Pobreza”, explicou o governante.
De acordo com o governante, esta iniciativa enquadra-se nas ações políticas que Cabo Verde tem seguido no âmbito do Programa de Redução da Pobreza, do reforço do capital humano, do aumento da competitividade, das melhorias no setor de infraestruturas, bem como da manutenção de um quadro adequado de políticas macroeconómicas.
No ano passado, por ocasião do Dia Mundial da Luta Contra a Pobreza, que se assinala a 17 de outubro, o coordenador da Unidade de Coordenação do Programa Nacional de Luta contra a Pobreza (PNLP), Ramiro Azevedo, grantiu que Cabo Verde vai estar em condições de atingir os Objetivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM) em 2015, em matéria de redução da pobreza extrema.
Em entrevista à agência cabo-verdiana de notícias (Inforpress), Ramiro Azevedo recordou que Cabo Verde, desde o início, adotou, para o efeito, um programa que conta com um “forte envolvimento” de grupos beneficiários.
“Cabo Verde tem seguido as orientações globais de que as famílias pobres também têm de participar, ter voz no capítulo”, assinalou o coordenador do PNLP.
O novo programa de luta contra a pobreza em Cabo Verde, a vigorar até 2018, prioriza atividades geradoras de emprego e de rendimento, contando com 19,2 milhões de euros, disse.
O alvo deste novo programa, informou, continuam a ser a camada menos favorecida da sociedade, mas com enfoque forte em atividades geradoras de rendimentos às quais vão ser destinados 85 porcento dos recursos, filosofia que já era utilizada no programa anterior que terminou no ano passado.
Nos próximos anos, acrescentou, as instituições de microfinanças (IMF) continuarão a ser um grande parceiro do PNLP, no âmbito do fundo rotativo de 770 mil euros obtido junto do Banco Árabe para o Desenvolvimento em África (BADEA).
Até 2018, são metas do programa a sustentabilidade dos projetos financiados e que pelo menos 50 porcento das atividades beneficiem mulheres, além de incentivarem o espírito empreendedor dos jovens, no que vai trabalhar, de forma concertada, com a Agência para o Desenvolvimento Empresarial (ADEI) e o Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP).
De 2002 a 2010, o índice de pobreza em Cabo Verde baixou de 37 porcento para 27 porcento, enquanto a taxa de pobreza extrema foi reduzida de 21 porcento para 12 porcento.
Reduzir à metade, entre 1990 e 2015, a percentagem de pessoas cujo rendimento é inferior a um dólar por dia, alcançar o pleno emprego e garantir a todas as pessoas, incluindo mulheres e jovens, um trabalho condigno e produtivo bem como reduzir à metade, entre 1990 e 2015, a percentagem da população que sofre de fome, são as metas que se pretende atingir, a nível mundial, no quadro dos ODM.
-0- PANA CS/DD 25julho2015