PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Angola gasta mais de $ 240 milhões na evacuação de doentes para o exterior
Luanda, Angola (PANA) - O Governo angolano gastou 242 milhões e 430 mil dólares americanos entre 1999 e 2012 no envio de 11.659 doentes para tratamento e diagnóstico médico no estrangeiro, soube-se segunda-feira de fonte oficial em Luanda.
Segundo o diretor da Junta Médica do Ministério da Saúde, Augusto Lourenço, citado pela agência de notícias Angola Press (Angop), o montante gasto durante 14 anos foi de cerca de 17 milhões de dólares americanos anuais.
Todavia, o diretor da Junta Médica não precisou os países de acolhimento dos pacientes.
Augusto Lourenço, que falava durante a visita duma delegação de deputados à Junta Nacional, disse que nestes 14 anos foram atendidas sobretudo as área de oncologia, ortopedia, oftalmologia, cirurgia cardiotoráxica, urologia, neurologia, otorrinolaringologia e nefrologia.
No entanto, o diretor da Junta Médica defendeu o investimento em hospitais públicos para os dotar de meios técnicos e humanos capazes de resolver muitas das situações, reforçando-se com programas de formação dirigida.
Adiantou que devem ser criados mecanismos tendentes a reduzir o tempo de permanência dos doentes no exterior do país, bem como criadas condições para o regresso de pacientes com insuficiência renal com ou sem transplante.
O diretor da Junta Médica defendeu igualmente a criação de farmácias para o atendimento de doentes com patologias crónicas em tratamento ambulatório com subvenção do Estado.
Devido às lacunas no sistema de saúde em Angola, vários pacientes são enviados anualmente pelo Ministério da Saúde para tratamento no estrangeiro, enquanto outros recorrem a meios próprios para tal.
-0- PANA/ANGOP TON 29jul2013
Segundo o diretor da Junta Médica do Ministério da Saúde, Augusto Lourenço, citado pela agência de notícias Angola Press (Angop), o montante gasto durante 14 anos foi de cerca de 17 milhões de dólares americanos anuais.
Todavia, o diretor da Junta Médica não precisou os países de acolhimento dos pacientes.
Augusto Lourenço, que falava durante a visita duma delegação de deputados à Junta Nacional, disse que nestes 14 anos foram atendidas sobretudo as área de oncologia, ortopedia, oftalmologia, cirurgia cardiotoráxica, urologia, neurologia, otorrinolaringologia e nefrologia.
No entanto, o diretor da Junta Médica defendeu o investimento em hospitais públicos para os dotar de meios técnicos e humanos capazes de resolver muitas das situações, reforçando-se com programas de formação dirigida.
Adiantou que devem ser criados mecanismos tendentes a reduzir o tempo de permanência dos doentes no exterior do país, bem como criadas condições para o regresso de pacientes com insuficiência renal com ou sem transplante.
O diretor da Junta Médica defendeu igualmente a criação de farmácias para o atendimento de doentes com patologias crónicas em tratamento ambulatório com subvenção do Estado.
Devido às lacunas no sistema de saúde em Angola, vários pacientes são enviados anualmente pelo Ministério da Saúde para tratamento no estrangeiro, enquanto outros recorrem a meios próprios para tal.
-0- PANA/ANGOP TON 29jul2013