PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
União Africana pede contenção após escrutínio presidencial nos Camarões
Addis, Abeba, Etiópia (PANA) - A União Africana (UA) pediu contenção dos eleitores e dos políticos nos Camarões, onde um partido da oposição reivindica vitória nas eleições presidenciais de 7 de outubro, antes do anúncio oficial dos resultados.
Numa declaração quarta-feira, a A UA diz estar a acompanhar de perto os acontecimentos no país e exorta as partes a abster-se de qualquer ato suscetível de manchar a situação política.
Os atores políticos do país "devem demonstrar a maior contenção e evitar atos que podem exacerbar as tensões", sublinha a nota atribuída ao presidente da Comissão da UA, Moussa Faki Mahamat.
A declaração segue-se à decisão do candidato presidencial do Movimento do Renascimento Camaronês, Maurice Kamto, de proclamar a sua vitória nas eleições de 7 de outubro.
"O presidente sublinha a necessidade de todas as partes políticas interessadas demonstrarem a maior contenção e abster-se de qualquer declaração ou ato suscetível de alimentar as tensões", indicou o presidente da Comissão da UA.
Ele acrescentou que qualquer reclamação ligada ao processo eleitoral deverá ser tratada no quadro dos mecanismos jurídicos existentes.
A Comissão da União Africana (CUA) enviou observadores eleitorais a curto e longo prazos, para supervisionar a votação nos Camarões.
Uma declaração preliminar sobre a condução dos escrutínios e a sua conformidade com o quadro normativo da União Africana sobre as eleições democráticas será divulgada brevemente, declarou a CUA num comunicado.
Kamto, um antigo ministro do gabinete do Presidente Paul Biya afirmou ter recebido o mandato para dirigir o país.
O Conselho Constitucional dos Camarões deverá validar o resultado da votação nos 15 dias que seguem o encerramento do escrutínio.
Pelo menos seis milhões e 600 mil eleitores inscreveram-se nas eleições legislativas e presidenciais que decorreram num contexto de crise de segurança em curso na região anglófona camaronesa.
-0- PANA AO/VAO/MTA/BEH/MAR/IZ 11out2018
Numa declaração quarta-feira, a A UA diz estar a acompanhar de perto os acontecimentos no país e exorta as partes a abster-se de qualquer ato suscetível de manchar a situação política.
Os atores políticos do país "devem demonstrar a maior contenção e evitar atos que podem exacerbar as tensões", sublinha a nota atribuída ao presidente da Comissão da UA, Moussa Faki Mahamat.
A declaração segue-se à decisão do candidato presidencial do Movimento do Renascimento Camaronês, Maurice Kamto, de proclamar a sua vitória nas eleições de 7 de outubro.
"O presidente sublinha a necessidade de todas as partes políticas interessadas demonstrarem a maior contenção e abster-se de qualquer declaração ou ato suscetível de alimentar as tensões", indicou o presidente da Comissão da UA.
Ele acrescentou que qualquer reclamação ligada ao processo eleitoral deverá ser tratada no quadro dos mecanismos jurídicos existentes.
A Comissão da União Africana (CUA) enviou observadores eleitorais a curto e longo prazos, para supervisionar a votação nos Camarões.
Uma declaração preliminar sobre a condução dos escrutínios e a sua conformidade com o quadro normativo da União Africana sobre as eleições democráticas será divulgada brevemente, declarou a CUA num comunicado.
Kamto, um antigo ministro do gabinete do Presidente Paul Biya afirmou ter recebido o mandato para dirigir o país.
O Conselho Constitucional dos Camarões deverá validar o resultado da votação nos 15 dias que seguem o encerramento do escrutínio.
Pelo menos seis milhões e 600 mil eleitores inscreveram-se nas eleições legislativas e presidenciais que decorreram num contexto de crise de segurança em curso na região anglófona camaronesa.
-0- PANA AO/VAO/MTA/BEH/MAR/IZ 11out2018