PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
União Africana organiza cimeira extraordinária sobre governação e democracia
Brazzaville, Congo (PANA) – O chefe de Estado beninense e presidente em exercício da União Africana (UA), Thomas Boni Yayi, anunciou terça-feira a realização de uma cimeira extraordinária da organização continental, a 18 de fevereiro corrente em Cotonou, no Benin, sobre questões de paz, segurança, governação e democracia em África.
Falando durante uma conferência de imprensa no termo de uma visita de 24 horas na capital congolesa, Brazzaville, Boni Yayi disse tratar-se de uma "reunião informal" que deverá agrupar 24 chefes de Estado e de Governo de África.
«Cotonou será uma etapa decisiva em que vamos debater sobre questões ligadas à paz, à segurança, à governação e à democracia em África», disse o Presidente beninense.
Segundo ele, a situação de segurança é preocupante desde o Corno de África, passando pelo Sudão Sul, "sem esquecer o que se passa na Líbia com repercusões em termos de circulação de armas pesadas e ligeiras, havendo mesmo quem fale de armas químicas com consequências na faixa sahelo-sariana, que afetam hoje países irmãos como o Mali, com efeitos colaterais sobre o Burkina Faso, a Nigéria e outros".
Durante este encontro de Cotonou, os chefes de Estado e de Governo da UA vão examinar igualmente a questão da eleição do presidente da Comissão da UA e dos seus comissários, bem como a relativa à zona de comércio livre e à integração em África
Em finais de janeiro passado, os chefes de Estado da UA reunidos em Addis Abeba, na Etíopia, não puderam eleger um novo presidente da Comissão da UA por falta de consenso sobre as candidaturas da aspirante da África do Sul, Nkosazana Dlamini Zuma, e do titular cessante, o Gabonês Jean Ping.
-0- PANA MB/TBM/DIM/IZ 15fev2012
Falando durante uma conferência de imprensa no termo de uma visita de 24 horas na capital congolesa, Brazzaville, Boni Yayi disse tratar-se de uma "reunião informal" que deverá agrupar 24 chefes de Estado e de Governo de África.
«Cotonou será uma etapa decisiva em que vamos debater sobre questões ligadas à paz, à segurança, à governação e à democracia em África», disse o Presidente beninense.
Segundo ele, a situação de segurança é preocupante desde o Corno de África, passando pelo Sudão Sul, "sem esquecer o que se passa na Líbia com repercusões em termos de circulação de armas pesadas e ligeiras, havendo mesmo quem fale de armas químicas com consequências na faixa sahelo-sariana, que afetam hoje países irmãos como o Mali, com efeitos colaterais sobre o Burkina Faso, a Nigéria e outros".
Durante este encontro de Cotonou, os chefes de Estado e de Governo da UA vão examinar igualmente a questão da eleição do presidente da Comissão da UA e dos seus comissários, bem como a relativa à zona de comércio livre e à integração em África
Em finais de janeiro passado, os chefes de Estado da UA reunidos em Addis Abeba, na Etíopia, não puderam eleger um novo presidente da Comissão da UA por falta de consenso sobre as candidaturas da aspirante da África do Sul, Nkosazana Dlamini Zuma, e do titular cessante, o Gabonês Jean Ping.
-0- PANA MB/TBM/DIM/IZ 15fev2012