PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
UA quer conferência de reconciliação em julho e eleições gerais em outubro na Líbia
Tripoli, Líbia (PANA) – Os líderes da União Africana (UA) defendem uma conferência de reconciliação de dois dias na Líbia a meio do ano de 2019 e eleições no outono, de acordo com um comunicado final da sua cimeira publicado segunda-feira à noite em Addis Abeba, na Etiópia.
Este apelo constitui um sinal de envolvimento mais aprofundado da organização continental na busca duma solução para a crise líbia, lê-se na nota.
"A União Africana defendeu segunda-feira uma conferência internacional sobre a Líbia no início de julho próximo para tentar encontrar uma solução para o conflito líbio, e eleições em outubro próximo na Líbia", de acordo com o mesmo comunicado que sancionou os trabalhos da 32.ª cimeira ordinária da UA realizada de 10 a 11 de fevereiro corrente na capital etíope.
Na sua declaração final, a UA precisou que a cimeira encarregou o Comité de Alto Nível sobre a Líbia de tomar medidas necessárias, conjuntamente com as Nações Unidas, para organizar uma conferência nacional líbia para a paz e a reconciliação global no decurso da primeira quinzena de julho próximo.
Exortou-o igualmente de tomar todas as medidas necessárias, com as Nações Unidas e o Governo líbio, para organizar as eleições presidenciais e legislativas de outubro próximo.
Uma reunião do Comité, presidido pelo Congo, com membros como a Argélia, o Tchad, o Egito, a Etiópia, a Líbia, a Mauritânia, o Níger, a África do Sul, o Sudão e a Tunísia, realizou-se sábado último à margem desta cimeira, na presença de delegados da ONU, da União Europeia (UE) e da Liga Árabe (LA).
Na ocasião, a ONU e a UA consolidaram a sua cooperação sobre o caso líbio, adotando uma nova orientação sobre uma coordenação mais estreita entre as ambas as partes com vista à execução do Plano de Ações do chefe da Missão de Apoio das Nações Unidas na Líbia (MANUL), Ghassan Salamé, para livrar da crise este país da África do Norte.
O Plano de Salamé está num impasse devido a divergências entre protagonistas líbios que impedem a realização da conferência nacional inclusiva prevista para o início de janeiro último.
Outros pontos desta plataforma têm a ver com a organização de eleições legislativas, o referendo sobre a Constituição e eleições presidenciais antes do final de 2019.
Mas, compete à Conferência Inclusiva fixar o calendário deste processo eleitoral de forma consensual.
-0- PANA BY/JSG/FK/DD 12fev2019
Este apelo constitui um sinal de envolvimento mais aprofundado da organização continental na busca duma solução para a crise líbia, lê-se na nota.
"A União Africana defendeu segunda-feira uma conferência internacional sobre a Líbia no início de julho próximo para tentar encontrar uma solução para o conflito líbio, e eleições em outubro próximo na Líbia", de acordo com o mesmo comunicado que sancionou os trabalhos da 32.ª cimeira ordinária da UA realizada de 10 a 11 de fevereiro corrente na capital etíope.
Na sua declaração final, a UA precisou que a cimeira encarregou o Comité de Alto Nível sobre a Líbia de tomar medidas necessárias, conjuntamente com as Nações Unidas, para organizar uma conferência nacional líbia para a paz e a reconciliação global no decurso da primeira quinzena de julho próximo.
Exortou-o igualmente de tomar todas as medidas necessárias, com as Nações Unidas e o Governo líbio, para organizar as eleições presidenciais e legislativas de outubro próximo.
Uma reunião do Comité, presidido pelo Congo, com membros como a Argélia, o Tchad, o Egito, a Etiópia, a Líbia, a Mauritânia, o Níger, a África do Sul, o Sudão e a Tunísia, realizou-se sábado último à margem desta cimeira, na presença de delegados da ONU, da União Europeia (UE) e da Liga Árabe (LA).
Na ocasião, a ONU e a UA consolidaram a sua cooperação sobre o caso líbio, adotando uma nova orientação sobre uma coordenação mais estreita entre as ambas as partes com vista à execução do Plano de Ações do chefe da Missão de Apoio das Nações Unidas na Líbia (MANUL), Ghassan Salamé, para livrar da crise este país da África do Norte.
O Plano de Salamé está num impasse devido a divergências entre protagonistas líbios que impedem a realização da conferência nacional inclusiva prevista para o início de janeiro último.
Outros pontos desta plataforma têm a ver com a organização de eleições legislativas, o referendo sobre a Constituição e eleições presidenciais antes do final de 2019.
Mas, compete à Conferência Inclusiva fixar o calendário deste processo eleitoral de forma consensual.
-0- PANA BY/JSG/FK/DD 12fev2019