PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
UA exorta CEDEAO a tomar medidas militares contra rebelião no norte do Mali
Addis Abeba, Etiópia (PANA) – Rejeitando a declaração de independência de Azawad, no norte do Mali, feita pelo Movimento Nacional de Libertação de Azawad (MNLA), a União Africana (UA) disse que este ato é uma decisão "sem consequência tomada por um grupo terrorista" antes de apelar à Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) a lançar "imediatamente" uma operação militar contra os rebeldes tuaregues.
O presidente da Comissão da UA, Jean Ping, indicou num comunicado publicado sexta-feira que a "intangibilidade" das fronteiras coloniais de África está acima dos desiderata de qualquer grupo e prometeu que a UA vai prosseguir os seus esforços para se assegurar da preservação a qualquer preço da integridade territorial do Mali.
"Ping exprime a rejeição da UA da declaração feita pelo grupo armado do Movimento Nacional de Libertação de Azawad (MNLA), relativamente à suposta independência de Azawad", sublinhou o comunicado.
A CEDEAO deverá tomar medidas concretas para proteger a unidade e a integridade territorial do Mali, nomeadamente pelo desdobramento da sua brigada regional de alerta", segundo a nota.
O Mali mergulhou numa crise desde 17 de janeiro quando os rebeldes tuaregues lançaram um ataque mortífera contra Menaka, no norte do Mali.
Os rebeldes tuaregues, que tomaram o norte do Mali sexta-feira, proclamaram a independência do que chamaram de "Estado de Azawad" e pediram um reconhecimento imediato da comunidade internacional.
Sob a égide do MNLA, os rebeldes indicaram numa declaração divulgada no seu site na internet que afirmam o compromisso do MNLA a criar as condições duma paz duradoura e a criar fundamentos institucionais do Estado com base numa constituição democrática para Azawad independente.
Para explicar a sua ação, os rebeldes indicaram que o país colonizador do Mali, França, ligou Azawad ao "Estado maliano" na altura da independência do país em 1960 sem o consentimento do povo desta região do norte.
Do mesmo modo, França também rejeitou a declaração de independência de Azawad.
-0- PANA AO/VAO/LSA/TBM/CJB/TON 07abr2012
O presidente da Comissão da UA, Jean Ping, indicou num comunicado publicado sexta-feira que a "intangibilidade" das fronteiras coloniais de África está acima dos desiderata de qualquer grupo e prometeu que a UA vai prosseguir os seus esforços para se assegurar da preservação a qualquer preço da integridade territorial do Mali.
"Ping exprime a rejeição da UA da declaração feita pelo grupo armado do Movimento Nacional de Libertação de Azawad (MNLA), relativamente à suposta independência de Azawad", sublinhou o comunicado.
A CEDEAO deverá tomar medidas concretas para proteger a unidade e a integridade territorial do Mali, nomeadamente pelo desdobramento da sua brigada regional de alerta", segundo a nota.
O Mali mergulhou numa crise desde 17 de janeiro quando os rebeldes tuaregues lançaram um ataque mortífera contra Menaka, no norte do Mali.
Os rebeldes tuaregues, que tomaram o norte do Mali sexta-feira, proclamaram a independência do que chamaram de "Estado de Azawad" e pediram um reconhecimento imediato da comunidade internacional.
Sob a égide do MNLA, os rebeldes indicaram numa declaração divulgada no seu site na internet que afirmam o compromisso do MNLA a criar as condições duma paz duradoura e a criar fundamentos institucionais do Estado com base numa constituição democrática para Azawad independente.
Para explicar a sua ação, os rebeldes indicaram que o país colonizador do Mali, França, ligou Azawad ao "Estado maliano" na altura da independência do país em 1960 sem o consentimento do povo desta região do norte.
Do mesmo modo, França também rejeitou a declaração de independência de Azawad.
-0- PANA AO/VAO/LSA/TBM/CJB/TON 07abr2012
