Presidente cabo-verdiano solidariza-se com a Guiné-Equatorial
Praia, Cabo Verde (PANA) - O Presidente de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca, manifestou, segunda-feira, solidariedade para com a Guiné-Equatorial na sequência das explosões de domingo último num quartel militar na cidade de Bata, que já causou pelo menos 30 mortos e 600 feridos, apurou a PANA na cidade da Praia, de fonte oficial.
Na mensagem de condolência enviada ao seu homólogo equato-gineense, Teodoro Obiang Nguema Mbasogo, o chefe do Estado cabo-verdiano escreve que foi com “muita consternação” que tomou conhecimento das violentas explosões em depósitos de armamentos, ocorridas, no bairro de Mondong Nkuantoma, na cidade de Bata, que redundaram em irreparável perda de dezenas de vidas humanas e em centenas de feridos.
“Neste momento de grande dor e de luto nacional, expresso à Vossa Excelência, em nome do povo cabo-verdiano e em meu próprio, as nossas mais sentidas condolências e a mais profunda solidariedade às famílias e pessoas próximas das vítimas”, acrescentou.
De acordo fontes locais, as explosões devastaram literalmente os edifícios do campo militar que albergava as forças especiais da Unidade de Intervenção Rápida de Nkuantoma.
As suas causas, segundo autoridades competente, são um incêndio que se alastrou dos terrenos circundantes para dentro do quartel, disseram.
Consequentemente, casas e edifícios ao redor do quartel ficaram completamente destruídos, e enormes blocos de betão foram projetados pelas ruas a centenas de metros, de acordo com informações divulgadas.
Entretanto, o embaixador da Guiné-Equatorial em Lisboa (Portugal) disse, segunda-feira, ter pedido oficialmente ajuda de emergência a Portugal e aos restantes membros da Comunidade do Países de Língua Portuguesa (CPLP) na sequência desta catástrofe.
Antiga colónia espanhola, a Guiné-Equatorial aderiu à CPLP em 2014.
Na sequência das explosões, consideradas acidentais, também o chefe de Estado, Teodoro Obiang, lançou um apelo à comunidade internacional para que ajude a Guiné-Equatorial, numa altura em que o país vive uma crise sanitária devida à pandemia da covid-19 e uma crise económica causada pela quebra dos preços do petróleo.
-0– PANA CS/DD 08mar2021