PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Pesquisador preocupado com ameaças sobre línguas africanas
Paris- França (PANA) -- Diversas línguas africanas estão ameaçadas e podem até, se não houver reacção urgente, desaparecer pura e simplesmente, alertou quinta-feira o pesquisador camaronês Emmanuel Fotso-Kings.
Numa entrevista à PANA na capital francesa, Paris, Fotso-Kings considerou de "real e persistente" a ameaça sobre algumas línguas africanas.
"Temos de reagir o mais rápido possível", explicou Fotso- Kings, que efectua pesquisas sobre as línguas africanas no Cyberlab, um centro de pesquisa baseado em Paris.
De acordo com ele, cabe aos dirigentes africanos iniciarem a luta para a salvaguarda das línguas africanas, nomeadamente, garantindo o seu ensino na escola e o seu uso nas administrações.
"Os nossos trabalhos evidenciaram diversas pistas para savalguardar as línguas africanas.
No entanto, as decisões cabem antes aos políticos.
É preciso fazer com que as nossas crianças aprendam muito cedo as línguas africanas.
Infelizmente, isto não acontece em todo o continente", lamentou o pesquisador.
Por outro lado, deplorou que reuniões sobre a salvaguarda das línguas africanas organizadas sob a iniciativa da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) nunca foram seguidas por acções concretas.
"Não nego que estas reuniões permitiram encarar soluções interessantes para a salvaguarda das línguas africanas.
Ressalto simplesmente que as principais recomendações daí saídas não são aplicadas.
Não podemos mais continuar assim", exortou Fotso-Kigns.
Dezenas de línguas desaparecem cada ano, segundo estudos realizados pela UNESCO que precisa que África não escapa a esta realidade.
Numa entrevista à PANA na capital francesa, Paris, Fotso-Kings considerou de "real e persistente" a ameaça sobre algumas línguas africanas.
"Temos de reagir o mais rápido possível", explicou Fotso- Kings, que efectua pesquisas sobre as línguas africanas no Cyberlab, um centro de pesquisa baseado em Paris.
De acordo com ele, cabe aos dirigentes africanos iniciarem a luta para a salvaguarda das línguas africanas, nomeadamente, garantindo o seu ensino na escola e o seu uso nas administrações.
"Os nossos trabalhos evidenciaram diversas pistas para savalguardar as línguas africanas.
No entanto, as decisões cabem antes aos políticos.
É preciso fazer com que as nossas crianças aprendam muito cedo as línguas africanas.
Infelizmente, isto não acontece em todo o continente", lamentou o pesquisador.
Por outro lado, deplorou que reuniões sobre a salvaguarda das línguas africanas organizadas sob a iniciativa da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) nunca foram seguidas por acções concretas.
"Não nego que estas reuniões permitiram encarar soluções interessantes para a salvaguarda das línguas africanas.
Ressalto simplesmente que as principais recomendações daí saídas não são aplicadas.
Não podemos mais continuar assim", exortou Fotso-Kigns.
Dezenas de línguas desaparecem cada ano, segundo estudos realizados pela UNESCO que precisa que África não escapa a esta realidade.