PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
LAAICO, um peso pesado da hotelaria em África
Sirtes- Líbia (PANA) -- Ricas paísagens que vão da floresta tropical à savana, passando pelo deserto, e ligadas a tradições milenares; um "savoir-faire" artesanal de renome e culturas coloridas conferiram ao continente potencialidades turísticas incontestáveis.
Também o investimento na infraestrutura básica turística, nomeadamente a hotelaria, revela-se um mercado portentoso e com risco limitado, como de resto já o compreendeu a Líbia, que empregou avultadas somas em dinheiro no setor imobiliário, em particular na hotelaria em África.
Os Líbios, que pretendem assim lançar a sua pedra na edificação do continente, criaram em 1981 a Companhia Líbia Árabo-Africana de Investimentos (LAAICO) com o principal objetivo de contribuir para o desenvolvimento das economias africanas através de investimentos em setores suscetíveis de influenciar o crescimento.
Através da LAAICO, que arrancou com um capital de 100 milhões de dinares líbios (cerca de 125 milhões de dólares americanos), a Líbia fez em África investimentos que passaram de 31 milhões de dinares (cerca de 25 milhões de dólares americanos) em 1991 para cerca de um bilião e 930 milhões de dinares (quase um bilião e 500 milhões de dólares americanos) em 2008.
Estes investimentos abrangeram, em particular, os setores turísticos (hotéis e domínios prediais) agrícola, florestal, industrial, comercial e mineiro.
O capital da companhia está sob a tutela da Libya Africa Porfolio (LAP) que "pesa" oito biliões de dólares americanos e que abarca a Companhia Financeira Líbia em África (LAFICO), a Afriqiya (a companhia aérea), o Banco Sahelo-Sariano para a Indústria e Comércio (BSIC) e a OLHC.
Assim, o setor imobiliário, que agrupa hotéis e outras infraestruturas turísticas, absorveu a maior parte dos investimentos líbios em África com 950 milhões de dinares em 2008 (cerca de um bilião 187 milhões e 500 mil dólares americanos).
No domínio turístico, as estatísticas indicam uma presença maciça da Líbia na hotelaria em África.
No total, 23 unidades hoteleiras, propriedade da LAAICO, estão presentes em 15 países (Tunísia, África do Sul, Tanzânia, Uganda, Ruanda, Gabão, Congo, Burkina Faso, Tchade, República Centroafricana, Gana, Gâmbia, Guiné-Conakry, Mali e Togo).
A sua gestão foi confiada a várias cadeias hoteleiras, das quais a Sofitel, a Méridien, a Intercontinental e a Kempinski.
Entre as suas obras, pode citar-se o Hotel Líbia, no Burkina Faso e no Tchad; o Líbia-Amizade (Mali); o 2 de Fevereiro (Togo), o Hotel do Lago Vitória (Uganda) e o Midcheal Angelo (África do Sul).
Outras grandes realizações foram feitas nalguns países africanos como o Complexo de Habitações no Tchad e o Complexo Diálogo no Gabão.
No Senegal, foi aberta uma filial denominada LAAICO-Senegal, com um capital de 503,7 milhões de dólares americanos.
Esta última opera no turismo com a construção duma torre e dum hotel de cinco estrelas bem como no setor imobiliário com custos previsionais de 150 a 200 milhões de dólares americanos.
No Total, mais de 30 países africanos beneficiaram dos investimentos líbios, incluindo a Tunísia, a Mauritânia, o Senegal, a Guiné-Conakry, a Côte d'Ivoire, o Burkina Faso, o Gana, o Gabão, o Congo-Brazzaville, a República Centroafricana, o Tchade e o Níger.
Outros beneficiários foram o Egipto, o Sudão, a Eritreia, o Quénia, o Uganda, a Tanzânia, Madagáscar, a Zâmbia, a África do Sul, a Gâmbia, o Togo, o Benin, São Tomé e Principe, a Guiné Equatorial, a Libéria, a Serra Leoa, a Guiné-Bissau, o Ruanda, o Burundi, as Seicheles e as Comores.
Na preocupação de reforçar a sua posição de líder no mercado africano, o grupo estatal LAAICO estabeleceu, em Janeiro de 2008, uma joint-venture com o grupo privado "Tunisian Travel Service" (TTS, propriedade do empresário tunisino Aziz Miled) que deu o rôtulo da cadeia hoteleira LAAICO Hotels e dois da TTS, que detém os 49 por cento restantes.
Adotou uma nova estratégia de expansão no continente africano, que prevê, nomeadamente, o alargamento da rede LAAICO Hotels
Também o investimento na infraestrutura básica turística, nomeadamente a hotelaria, revela-se um mercado portentoso e com risco limitado, como de resto já o compreendeu a Líbia, que empregou avultadas somas em dinheiro no setor imobiliário, em particular na hotelaria em África.
Os Líbios, que pretendem assim lançar a sua pedra na edificação do continente, criaram em 1981 a Companhia Líbia Árabo-Africana de Investimentos (LAAICO) com o principal objetivo de contribuir para o desenvolvimento das economias africanas através de investimentos em setores suscetíveis de influenciar o crescimento.
Através da LAAICO, que arrancou com um capital de 100 milhões de dinares líbios (cerca de 125 milhões de dólares americanos), a Líbia fez em África investimentos que passaram de 31 milhões de dinares (cerca de 25 milhões de dólares americanos) em 1991 para cerca de um bilião e 930 milhões de dinares (quase um bilião e 500 milhões de dólares americanos) em 2008.
Estes investimentos abrangeram, em particular, os setores turísticos (hotéis e domínios prediais) agrícola, florestal, industrial, comercial e mineiro.
O capital da companhia está sob a tutela da Libya Africa Porfolio (LAP) que "pesa" oito biliões de dólares americanos e que abarca a Companhia Financeira Líbia em África (LAFICO), a Afriqiya (a companhia aérea), o Banco Sahelo-Sariano para a Indústria e Comércio (BSIC) e a OLHC.
Assim, o setor imobiliário, que agrupa hotéis e outras infraestruturas turísticas, absorveu a maior parte dos investimentos líbios em África com 950 milhões de dinares em 2008 (cerca de um bilião 187 milhões e 500 mil dólares americanos).
No domínio turístico, as estatísticas indicam uma presença maciça da Líbia na hotelaria em África.
No total, 23 unidades hoteleiras, propriedade da LAAICO, estão presentes em 15 países (Tunísia, África do Sul, Tanzânia, Uganda, Ruanda, Gabão, Congo, Burkina Faso, Tchade, República Centroafricana, Gana, Gâmbia, Guiné-Conakry, Mali e Togo).
A sua gestão foi confiada a várias cadeias hoteleiras, das quais a Sofitel, a Méridien, a Intercontinental e a Kempinski.
Entre as suas obras, pode citar-se o Hotel Líbia, no Burkina Faso e no Tchad; o Líbia-Amizade (Mali); o 2 de Fevereiro (Togo), o Hotel do Lago Vitória (Uganda) e o Midcheal Angelo (África do Sul).
Outras grandes realizações foram feitas nalguns países africanos como o Complexo de Habitações no Tchad e o Complexo Diálogo no Gabão.
No Senegal, foi aberta uma filial denominada LAAICO-Senegal, com um capital de 503,7 milhões de dólares americanos.
Esta última opera no turismo com a construção duma torre e dum hotel de cinco estrelas bem como no setor imobiliário com custos previsionais de 150 a 200 milhões de dólares americanos.
No Total, mais de 30 países africanos beneficiaram dos investimentos líbios, incluindo a Tunísia, a Mauritânia, o Senegal, a Guiné-Conakry, a Côte d'Ivoire, o Burkina Faso, o Gana, o Gabão, o Congo-Brazzaville, a República Centroafricana, o Tchade e o Níger.
Outros beneficiários foram o Egipto, o Sudão, a Eritreia, o Quénia, o Uganda, a Tanzânia, Madagáscar, a Zâmbia, a África do Sul, a Gâmbia, o Togo, o Benin, São Tomé e Principe, a Guiné Equatorial, a Libéria, a Serra Leoa, a Guiné-Bissau, o Ruanda, o Burundi, as Seicheles e as Comores.
Na preocupação de reforçar a sua posição de líder no mercado africano, o grupo estatal LAAICO estabeleceu, em Janeiro de 2008, uma joint-venture com o grupo privado "Tunisian Travel Service" (TTS, propriedade do empresário tunisino Aziz Miled) que deu o rôtulo da cadeia hoteleira LAAICO Hotels e dois da TTS, que detém os 49 por cento restantes.
Adotou uma nova estratégia de expansão no continente africano, que prevê, nomeadamente, o alargamento da rede LAAICO Hotels