Casos de assédio e abuso sexuais aumentam em São Tomé e Príncipe, diz Governo
São Tomé, São Tomé e Príncipe (PANA) - O número de casos de assédio e abuso sexualidade em escolas aumenta em São Tomé e Príncipe, declarou a ministra sã-tomeis da Educação, Julieta Rodrigues.
Pronunciando-se sobre o fenómeno, por ocasião dão mês da criança, a governante indicou igualmente que aumentou o número de professores prevaricadores.
Todavia, ela informou que ações estão em curso para se inverter o cenário.
A seu ver, está práticas, incluindo abandonos escolares, adiam o futuro das crianças são-tomenses.
“O professor prevaricador” tem sido submetido a processos disciplinares e, posteriormente, enviado à justiça, acrescentou.
Dados do Ministério da Educação indicam que, durante o ano letivo 2020-2021, foram processados 11 professores em diferentes escolas secundárias de São-Tomé, pelas mesmas causas.
“A justiça precisa de ter cada vez mais mão pesada. Vamos trabalhar para proteger as crianças, porque nada justifica este comportamento animalesco” indignou-se, por sua vez, o primeiro-ministro, Jorge Bom Jesus.
Além do abuso e do assédio sexuais, o abandono escolar e maus tratos figuram entre muitos prolemas que enfrentam as crianças em São Tomé e Príncipe, disse Juliete Rodrigues, para quem. Estes males, entre outros, continuam a ser um grande flagelo social.
Por sua vez, o Presidente da República, estimou que cabe à família, enquanto sustentáculo da sociedade, retomar os valores da vida.
“Há décadas que temos vindo a aderir a convenções e tratados, e a acordos internacionais relativos aos direitos das crianças. Mas, adotamos poucas medidas que visam a implantação efetiva destes diplomas”, lamentou Evaristo Carvalho.
"Por um São Tomé e Príncipe digno de paz e justiça social" foi o lema escolhido este ano para celebrar o mês da criança no país.
-0- PANA RMG/DD 05junho2021