PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
IGAD quer reforço da ajuda no Corno de África atingido pela seca
Addis Abeba, Etiópia (PANA) – A Autoridade Inter-governamental para o Desenvolvimento (IGAD) apelou à comunidade internacional a intensificar o envio de ajuda humanitária ao Corno de África onde a seca causou a fome em alguns países.
Num comunicado divulgado sábado em Addis Abeba, o secretário executivo deste agrupamento de sete países da África Oriental, Mahboub Maalim, defendeu igualmente a criação de centros de nutrição para as crianças gravemente desnutridas.
Cerca de 11 milhões de pessoas na região necessitam de assistência humanitária, das quais
quase 3,7 milhões na Somália, o que representa dois terços da população deste país, e mais de três milhões no Quénia, enquanto a Etiópia declarou que 4,5 milhões da sua população precisavam de ajuda.
A ONU declarou esta semana o estado de fome nas regiões somalís de Bakool e de Lower Shebelle.
Enquanto a ajuda internacional começou a chegar esta semana à Somália, o Al-Shabaab, o grupo que combate o Governo de Mogadíscio, proibiu de novo as agências de ajuda internacionais de entrar na Somália.
"Estou surpreso pessoalmente pela declaração do Al-Shabaab segundo a qual não deixarão ninguém ter acesso para distribuir ajuda humanitária ao povo somalí e que não deixarão nenhum Somalí fugir para a Etiópia e o Quénia ", disse Maalim durante uma conferência de imprensa.
O secretário executivo da IGAD informou que os Estados-membros da organização estão a agir contra o Al-Shabaab para permitir aos organismos de ajuda distribuir ajuda humanitária nas regiões controladas pelo grupo rebelde.
-0- PANA OR/MA/NFB/JSG/CJB/TON 23jul2011
Num comunicado divulgado sábado em Addis Abeba, o secretário executivo deste agrupamento de sete países da África Oriental, Mahboub Maalim, defendeu igualmente a criação de centros de nutrição para as crianças gravemente desnutridas.
Cerca de 11 milhões de pessoas na região necessitam de assistência humanitária, das quais
quase 3,7 milhões na Somália, o que representa dois terços da população deste país, e mais de três milhões no Quénia, enquanto a Etiópia declarou que 4,5 milhões da sua população precisavam de ajuda.
A ONU declarou esta semana o estado de fome nas regiões somalís de Bakool e de Lower Shebelle.
Enquanto a ajuda internacional começou a chegar esta semana à Somália, o Al-Shabaab, o grupo que combate o Governo de Mogadíscio, proibiu de novo as agências de ajuda internacionais de entrar na Somália.
"Estou surpreso pessoalmente pela declaração do Al-Shabaab segundo a qual não deixarão ninguém ter acesso para distribuir ajuda humanitária ao povo somalí e que não deixarão nenhum Somalí fugir para a Etiópia e o Quénia ", disse Maalim durante uma conferência de imprensa.
O secretário executivo da IGAD informou que os Estados-membros da organização estão a agir contra o Al-Shabaab para permitir aos organismos de ajuda distribuir ajuda humanitária nas regiões controladas pelo grupo rebelde.
-0- PANA OR/MA/NFB/JSG/CJB/TON 23jul2011