PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
África pede reparações por efeitos das mudanças climáticas
Dakar- Senegal (PANA) -- A Conferência dos Chefes de Estado e de Governo da União Africana (UA) sobre as Mudanças Climáticas (CCMC) vai exigir reparações aos países desenvolvidos cuja produção de gás com efeito estufa possa hipotecar o futuro do continente.
Num comunicado transmitido quarta-feira à PANA, em Dakar, a UA lembra que África produz menos de quatro por cento do gás com efeito estufa (GEE) pelo que deve reclamar reparações pelos danos causados ao seu ambiente e a outros sectores chave da economia.
O comunicado cita os representantes da CCMC e peritos que participaram numa reunião sobre as mudanças climáticas, a 24 de Agosto, na sede da União Africana (UA) em Addis Abeba, na Etiópia.
Segundo a mesma fonte, os debates tiveram lugar na presença do presidente da Comissão da UA, Jean Ping.
"Conscientes do impacto e dos efeitos do aquecimento do planeta, África, através da sua posição comum sobre as mudanças climáticas, está a preparar-se para o futuro e para fazer face aos riscos climáticos que serão cada vez mais frequentes", prossegue a nota.
Os peritos reunidos na Etiópia abordaram os elementos constitutivos da posição comum africana em matéria de mudanças climáticas, a partir dos cinco pilares do Plano de Acção de Bali (adapção, atenuação, financiamento, transferência de tecnologia e reforço das capacidades) na perspectiva da Cimeira de Copenhaga, na Dinamarca, sobre as Mudanças Climáticas (COP15) prevista para Dezembro próximo.
"África fará ouvir a sua posição comum sobre as mudanças climáticas", sublinha o comunicado que precisa que através desta posição "que se apresenta como um instrumento político, África vai reivindicar, entre outros, reparações pelos efeitos das mudanças climáticas no seu ambiente e sobretudo nos sectores chaves da sua economia".
Na óptica da COP15, África "deverá estabelecer alianças e parcerias" que lhe permitirão melhor promover e defender a sua posição comum".
"Uma posição que vai adaptar-se às tendências das mudanças climáticas e às posições adoptadas pelas outras partes do mundo", prossegue o comunicado.
O mesmo documento sublinha que à margem da Sessão Especial sobre Análise e Resolução de Conflitos em África que terá lugar em Tripoli, na Líbia, de 30 a 31 de Agosto de 2009, vai decorrer uma reunião da CCMC.
Este encontro do Comité dos 10 (Argélia, República do Congo, Etiópia, Quénia, ilhas Maurícias, Moçambique, Nigéria, Uganda, presidente da UA, presidente da Comissão da União Europeia, presidente da Conferência dos Ministros Africanos do Ambiente) dará corpo à posição comum africana sobre as mudanças climáticas.
A comunidade internacional pretende assinar um novo acordo sobre as mudanças climáticas durante a COP15 que deve entrar em vigor a partir de 2012.
Num comunicado transmitido quarta-feira à PANA, em Dakar, a UA lembra que África produz menos de quatro por cento do gás com efeito estufa (GEE) pelo que deve reclamar reparações pelos danos causados ao seu ambiente e a outros sectores chave da economia.
O comunicado cita os representantes da CCMC e peritos que participaram numa reunião sobre as mudanças climáticas, a 24 de Agosto, na sede da União Africana (UA) em Addis Abeba, na Etiópia.
Segundo a mesma fonte, os debates tiveram lugar na presença do presidente da Comissão da UA, Jean Ping.
"Conscientes do impacto e dos efeitos do aquecimento do planeta, África, através da sua posição comum sobre as mudanças climáticas, está a preparar-se para o futuro e para fazer face aos riscos climáticos que serão cada vez mais frequentes", prossegue a nota.
Os peritos reunidos na Etiópia abordaram os elementos constitutivos da posição comum africana em matéria de mudanças climáticas, a partir dos cinco pilares do Plano de Acção de Bali (adapção, atenuação, financiamento, transferência de tecnologia e reforço das capacidades) na perspectiva da Cimeira de Copenhaga, na Dinamarca, sobre as Mudanças Climáticas (COP15) prevista para Dezembro próximo.
"África fará ouvir a sua posição comum sobre as mudanças climáticas", sublinha o comunicado que precisa que através desta posição "que se apresenta como um instrumento político, África vai reivindicar, entre outros, reparações pelos efeitos das mudanças climáticas no seu ambiente e sobretudo nos sectores chaves da sua economia".
Na óptica da COP15, África "deverá estabelecer alianças e parcerias" que lhe permitirão melhor promover e defender a sua posição comum".
"Uma posição que vai adaptar-se às tendências das mudanças climáticas e às posições adoptadas pelas outras partes do mundo", prossegue o comunicado.
O mesmo documento sublinha que à margem da Sessão Especial sobre Análise e Resolução de Conflitos em África que terá lugar em Tripoli, na Líbia, de 30 a 31 de Agosto de 2009, vai decorrer uma reunião da CCMC.
Este encontro do Comité dos 10 (Argélia, República do Congo, Etiópia, Quénia, ilhas Maurícias, Moçambique, Nigéria, Uganda, presidente da UA, presidente da Comissão da União Europeia, presidente da Conferência dos Ministros Africanos do Ambiente) dará corpo à posição comum africana sobre as mudanças climáticas.
A comunidade internacional pretende assinar um novo acordo sobre as mudanças climáticas durante a COP15 que deve entrar em vigor a partir de 2012.