PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
União Africana levanta sanções contra Mali
Addis Abeba, Etiópia (PANA) - O Conselho de Paz e Segurança (CPS) da União Africana (UA) vai reunir-se brevemente para levantar as sanções contra o Mali, anuncia um comunicado distribuído na sede da organização em Addis Abeba (Etiópia).
Contudo, a UA promete punir efetivamente as instituições que entravem o regresso efetivo à democracia e o processo de transição desencadeado pelo Presidente interino, Traoré Diancounda.
A organização pan-africana não especificou se estas ameaças de sanções dizem respeito particularmente ao Exército maliano, que a acusa de ingerência nas ações do Governo interino.
O CPS reuniu-se pela primeira vez sobre o Mali desde o seu encontro de julho último a nível dos chefes de Estado para examinar a aplicação do roteiro da paz.
Na ocasião, exortou as autoridades malianas a implementar todas as medidas políticas, sociais e económicas a fim de retomar o controlo de todo o país, cujo norte está atualmente sob o controlo de extremistas.
Os diplomatas africanos reuniram-se para examinar os progressos realizados na formação de um Governo de União Nacional decidida durante a sua reunião de 14 de julho à margem de uma cimeira da UA que adotou uma série de resoluções sobre o Mali.
A UA exprimiu a sua satisfação quanto às medidas tomadas pelo Presidente Traoré para consultar de maneira ampla os partidos políticos e as organizações da sociedade civil sobre a criação de uma nova equipa governamental no Mali.
Após o fiasco constatado no calendário de formação de um Governo de União Nacional, as autoridades malianas decidiram executar o trabalho a 20 de agosto último.
A UA exortou o novo Governo a tomar medidas imediatas para restabelecer a autoridade do Estado no norte Mali onde um grupo de rebeldes continua a ameaçar a segurança no Sahel e no resto da região oeste-africana.
Para a UA, o Mali deverá manter o seu calendário de organização das eleições regionais nos próximos 12 meses.
O Mali está mergulhado numa crise política após o golpe de Estado militar que derrubou o então Presidente democraticamente eleito, Amadou Toumani Touré, que se preparava para deixar o poder depois das eleições previstas para abril último.
Desde então, um grupo de rebeldes declarou a independência do norte do Mali, provocando protestos da UA, que considera que o Governo maliano necessita de medidas administrativas e jurídicas para retomar a região em causa.
"O Conselho de Paz e de Segurança reafirma a sua determinação de impor sanções contra qualquer pessoa ou entidade que entrave a ação do Presidente interino e o processo de transição", declarou UA num comunicado divulgado no termo da sua reunião.
-0- PANA AO/MA/ASA/AAS/MAR/DD 06setembro2012
Contudo, a UA promete punir efetivamente as instituições que entravem o regresso efetivo à democracia e o processo de transição desencadeado pelo Presidente interino, Traoré Diancounda.
A organização pan-africana não especificou se estas ameaças de sanções dizem respeito particularmente ao Exército maliano, que a acusa de ingerência nas ações do Governo interino.
O CPS reuniu-se pela primeira vez sobre o Mali desde o seu encontro de julho último a nível dos chefes de Estado para examinar a aplicação do roteiro da paz.
Na ocasião, exortou as autoridades malianas a implementar todas as medidas políticas, sociais e económicas a fim de retomar o controlo de todo o país, cujo norte está atualmente sob o controlo de extremistas.
Os diplomatas africanos reuniram-se para examinar os progressos realizados na formação de um Governo de União Nacional decidida durante a sua reunião de 14 de julho à margem de uma cimeira da UA que adotou uma série de resoluções sobre o Mali.
A UA exprimiu a sua satisfação quanto às medidas tomadas pelo Presidente Traoré para consultar de maneira ampla os partidos políticos e as organizações da sociedade civil sobre a criação de uma nova equipa governamental no Mali.
Após o fiasco constatado no calendário de formação de um Governo de União Nacional, as autoridades malianas decidiram executar o trabalho a 20 de agosto último.
A UA exortou o novo Governo a tomar medidas imediatas para restabelecer a autoridade do Estado no norte Mali onde um grupo de rebeldes continua a ameaçar a segurança no Sahel e no resto da região oeste-africana.
Para a UA, o Mali deverá manter o seu calendário de organização das eleições regionais nos próximos 12 meses.
O Mali está mergulhado numa crise política após o golpe de Estado militar que derrubou o então Presidente democraticamente eleito, Amadou Toumani Touré, que se preparava para deixar o poder depois das eleições previstas para abril último.
Desde então, um grupo de rebeldes declarou a independência do norte do Mali, provocando protestos da UA, que considera que o Governo maliano necessita de medidas administrativas e jurídicas para retomar a região em causa.
"O Conselho de Paz e de Segurança reafirma a sua determinação de impor sanções contra qualquer pessoa ou entidade que entrave a ação do Presidente interino e o processo de transição", declarou UA num comunicado divulgado no termo da sua reunião.
-0- PANA AO/MA/ASA/AAS/MAR/DD 06setembro2012