PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
UA vai excluir soldados acusados de violação sexual em conflitos armados
Addis Abeba, Etiópia (PANA) – Os países africanos com soldados acusados de violações sexuais serão excluídos das futuras missões de manutenção da paz da União Africana (UA), anunciou esta segunda-feira a enviada especial da UA para as Mulheres, Paz e Segurança, Binta Diop.
Segundo Binta Diop, a UA e a ONU Mulheres estão a desenvolver um novo Código de Conduta para garantir que todas as tropas enviadas para zonas de conflito em África sejam formadas em género e proteção das mulheres em situação de conflito.
"Vamos executar um programa conjunto com as Nações Unidas. O Código de Conduta será apresentado à Assembleia da UA, provavelmente em janeiro de 2015. Nós devemos continuar a enviar tropas que participaram em programas de formação a fim de ajudar as mulheres que são o alvo de ataques”, declarou Diop aos jornalistas.
O projeto da UA de formar os capacetes brancos surge na sequência de alegações contra capacetes brancos africanos na Somália e na República Centroafricana (RCA).
Na RCA, segundo Diop, a mulheres foram violadas nos campos e não têm acesso a instalações sanitárias adequadas e à alimentação.
"A mortalidade diária na RCA estima-se em centenas, mas achamos que, mesmo uma única morte, é demasiada. Os nossos esforços na RCA estão orientados para a reconciliação e a paz », notou a responsável africana, sublinhando que o programa da UA deverá garantir a formação das tropas antes do seu desdobramento a fim de impedir as violências sexuais nas situações de conflito.
A violação das mulheres nos conflitos é utilizada como uma arma de guerra em vários conflitos armados em África.
O Governo britânico prevê acolher, em junho corrente, uma cimeira em Londres para discutir sobre as vias e os meios de «pôr termo às violências sexuais nos conflitos ».
-0- PANA AO/SEG/NFB/IS/FK/IZ 02junho2014
Segundo Binta Diop, a UA e a ONU Mulheres estão a desenvolver um novo Código de Conduta para garantir que todas as tropas enviadas para zonas de conflito em África sejam formadas em género e proteção das mulheres em situação de conflito.
"Vamos executar um programa conjunto com as Nações Unidas. O Código de Conduta será apresentado à Assembleia da UA, provavelmente em janeiro de 2015. Nós devemos continuar a enviar tropas que participaram em programas de formação a fim de ajudar as mulheres que são o alvo de ataques”, declarou Diop aos jornalistas.
O projeto da UA de formar os capacetes brancos surge na sequência de alegações contra capacetes brancos africanos na Somália e na República Centroafricana (RCA).
Na RCA, segundo Diop, a mulheres foram violadas nos campos e não têm acesso a instalações sanitárias adequadas e à alimentação.
"A mortalidade diária na RCA estima-se em centenas, mas achamos que, mesmo uma única morte, é demasiada. Os nossos esforços na RCA estão orientados para a reconciliação e a paz », notou a responsável africana, sublinhando que o programa da UA deverá garantir a formação das tropas antes do seu desdobramento a fim de impedir as violências sexuais nas situações de conflito.
A violação das mulheres nos conflitos é utilizada como uma arma de guerra em vários conflitos armados em África.
O Governo britânico prevê acolher, em junho corrente, uma cimeira em Londres para discutir sobre as vias e os meios de «pôr termo às violências sexuais nos conflitos ».
-0- PANA AO/SEG/NFB/IS/FK/IZ 02junho2014