PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
UA promete reação firme à tomada de reféns na Argélia
Addis Abeba, Etiópia (PANA) – A União Africana (UA) prometeu uma reação firme à crise na Argélia, que fez dezenas de reféns, disse em Addis Abeba, na Etiópia, terça-feira o comissário para a Paz e Segurança, Ramtane Lamamra.
Falando depois da operação duma unidade das Forças Especiais argelinas, que pôs um termo à tomada de reféns, causando a morte de 37 trabalhadores estrangeiros e de 29 militantes, Lamamra indicou que a estratégia de reação vai incluir uma abordagem conjunta dos Africanos da formação de tropas suplementares.
A Cimeira da UA, que deve decorrer em Addis Abeba no fim de semana, deverá igualmente incidir sobre o reforço da luta contra o terrorismo e a cooperação dos serviços de inteligência.
"A operação terrorista no centro de produção de gás argelino mostra que este flagelo é doravante multinacional", indicou Lamamra à PANA, à margem duma reunião dos embaixadores africanos para preparar a agenda da Cimeira.
"A implicação de seis nacionalidades mostra que se tornou realmente um caso multinacional. África deve reagir. Vamos fazê-lo reforçando a nossa cooperação", prometeu.
Antes, a Presidente da Comissão da UA, Nkosazana Dlamini-Zuma, condenou este ataque terrorista no centro de produção de gás de In Amenas, na Argélia, por uma ala da Al-Qaeda no Magrebe Islâmico (AQMI).
"Este ato odioso não pode justificar-se em nenhuma circunstância. Ele confirma as nossas preocupações face à subida do flagelo do terrorismo na região sahelo-sahariana", afirmou Dlamini-Zuma.
A UA esboça um plano de três pontos para enfrentar o terrorismo: a formação de forças suplementares para combater a ameaça crescente do terrorismo, criando leis reforçadas para lutar contra este flagelo, e o reforço da troca de informações entre os diversos Governos para jugular a ameaça do terrorismo.
"Precisamos igualmente duma resolução política e de troca das informações. O poder judicial em África vai igualmente desempenhar um papel determinante", acrescentou Lamamra.
Por outro lado, enquanto vários Governos estrangeiros criticaram a operação de libertação dos reféns, a UA felicitou o Exército argelino pelo seu profissionalismo.
"Temos de ser mais determinados para vencer o terrorismo. A mensagem é que não nos afastaremos dos nossos princípios lutando contra os terroristas", disse o comissário para a Paz e Segurança da UA.
-0- PANA AO/SEG/FJG/JSG/IBA/CJB/TON 22jan2013
Falando depois da operação duma unidade das Forças Especiais argelinas, que pôs um termo à tomada de reféns, causando a morte de 37 trabalhadores estrangeiros e de 29 militantes, Lamamra indicou que a estratégia de reação vai incluir uma abordagem conjunta dos Africanos da formação de tropas suplementares.
A Cimeira da UA, que deve decorrer em Addis Abeba no fim de semana, deverá igualmente incidir sobre o reforço da luta contra o terrorismo e a cooperação dos serviços de inteligência.
"A operação terrorista no centro de produção de gás argelino mostra que este flagelo é doravante multinacional", indicou Lamamra à PANA, à margem duma reunião dos embaixadores africanos para preparar a agenda da Cimeira.
"A implicação de seis nacionalidades mostra que se tornou realmente um caso multinacional. África deve reagir. Vamos fazê-lo reforçando a nossa cooperação", prometeu.
Antes, a Presidente da Comissão da UA, Nkosazana Dlamini-Zuma, condenou este ataque terrorista no centro de produção de gás de In Amenas, na Argélia, por uma ala da Al-Qaeda no Magrebe Islâmico (AQMI).
"Este ato odioso não pode justificar-se em nenhuma circunstância. Ele confirma as nossas preocupações face à subida do flagelo do terrorismo na região sahelo-sahariana", afirmou Dlamini-Zuma.
A UA esboça um plano de três pontos para enfrentar o terrorismo: a formação de forças suplementares para combater a ameaça crescente do terrorismo, criando leis reforçadas para lutar contra este flagelo, e o reforço da troca de informações entre os diversos Governos para jugular a ameaça do terrorismo.
"Precisamos igualmente duma resolução política e de troca das informações. O poder judicial em África vai igualmente desempenhar um papel determinante", acrescentou Lamamra.
Por outro lado, enquanto vários Governos estrangeiros criticaram a operação de libertação dos reféns, a UA felicitou o Exército argelino pelo seu profissionalismo.
"Temos de ser mais determinados para vencer o terrorismo. A mensagem é que não nos afastaremos dos nossos princípios lutando contra os terroristas", disse o comissário para a Paz e Segurança da UA.
-0- PANA AO/SEG/FJG/JSG/IBA/CJB/TON 22jan2013