PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
UA fixa ultimato ao Sudão e Sudão Sul
Addis Abeba, Etiópia (PANA) – A União Africana (UA) fixou um ultimato ao Sudão e ao Sudão Sul, intimando-os à ordem para concluir, até 2 de agosto de 2012, acordos sobre as questões pendentes entre os dois países.
O Conselho de Paz e Segurança da UA que se reuniu sábado a nível dos chefes de Estado em Addis Abeba apelou para a finalização dos acordos sobre o pagamento dos impostos sobre o trânsito do petróleo, a delimitação imediata da fronteira entre o norte e o sul e a retomada das negociações entre as duas partes.
Os líderes africanos notaram, como sinais de progressos, a diminuição significativa das agressões militares entre os dois países e as medidas tomadas por ambos de comunicar os nomes e as identidades das equipas de controlo.
«As duas partes adotaram o conceito de parceria estratégica e comprometeram-se a reforçar esta parceria mutuamente benéfica », declarou o comissário da UA para a Paz e Segurança, Ramtane Lamamra, num comunicado divulgado após uma reunião do Conselho que agrupou a maioria dos 15 países-membros.
O Conselho apelou para a conclusão das negociações e a reabertura imediata da fronteira entre o norte e o sul, para permitir às comunidades transfronteiriças começar a negociar uns com os outros, no quadro dum plano de restabelecimento dos intercâmbios após o conflito.
O Conselho de Paz e Segurança exortou os dois países a tomar medidas para evitar qualquer regresso à ação militar no Nilo Azul Meridional e em Kordofan-Sul.
O Sudão Sul confiscou os campos petrolíferos na província de Heglig, depois de acusar o Sudão de utilizar a localidade para lançar ataques militares que provocaram a destruição das principais infraestruturas na região.
No que diz respeito à disputada província de Abyei, os líderes africanos, que exprimiram a sua preocupação pelo facto de que o Sudão atrasa em retirar algumas das suas unidades da Polícia da localidade, declararam que as duas partes devem convocar com urgência uma reunião para finalizar a formação do Conselho Executivo de Abyei.
O primeiro-ministro etíope, Meles Zenawi, nomeado medianeiro da crise, deverá fornecer um relatório parcelar antes da data limite de 2 de agosto de 2012.
-0- PANA AO/SEG/ASA/SSB/FK 15julho2012
O Conselho de Paz e Segurança da UA que se reuniu sábado a nível dos chefes de Estado em Addis Abeba apelou para a finalização dos acordos sobre o pagamento dos impostos sobre o trânsito do petróleo, a delimitação imediata da fronteira entre o norte e o sul e a retomada das negociações entre as duas partes.
Os líderes africanos notaram, como sinais de progressos, a diminuição significativa das agressões militares entre os dois países e as medidas tomadas por ambos de comunicar os nomes e as identidades das equipas de controlo.
«As duas partes adotaram o conceito de parceria estratégica e comprometeram-se a reforçar esta parceria mutuamente benéfica », declarou o comissário da UA para a Paz e Segurança, Ramtane Lamamra, num comunicado divulgado após uma reunião do Conselho que agrupou a maioria dos 15 países-membros.
O Conselho apelou para a conclusão das negociações e a reabertura imediata da fronteira entre o norte e o sul, para permitir às comunidades transfronteiriças começar a negociar uns com os outros, no quadro dum plano de restabelecimento dos intercâmbios após o conflito.
O Conselho de Paz e Segurança exortou os dois países a tomar medidas para evitar qualquer regresso à ação militar no Nilo Azul Meridional e em Kordofan-Sul.
O Sudão Sul confiscou os campos petrolíferos na província de Heglig, depois de acusar o Sudão de utilizar a localidade para lançar ataques militares que provocaram a destruição das principais infraestruturas na região.
No que diz respeito à disputada província de Abyei, os líderes africanos, que exprimiram a sua preocupação pelo facto de que o Sudão atrasa em retirar algumas das suas unidades da Polícia da localidade, declararam que as duas partes devem convocar com urgência uma reunião para finalizar a formação do Conselho Executivo de Abyei.
O primeiro-ministro etíope, Meles Zenawi, nomeado medianeiro da crise, deverá fornecer um relatório parcelar antes da data limite de 2 de agosto de 2012.
-0- PANA AO/SEG/ASA/SSB/FK 15julho2012