PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Situação na Guiné-Bissau continua precária, segundo UA
Paris, França (PANA) – O representante especial da União Africana (UA) na Guiné-Bissau, Ovídio Pequeno, afirmou em Paris que a situação sociopolítica na Guiné-Bissau continua "frágil" na ausência duma reforma profunda dos setores da defesa e da segurança.
« Não podemos dizer que a situação se normalizou. As coisas continuam precárias tendo em conta os desafios enormes que o país deve enfrentar”, afirmou Ovídio Pequeno em entrevista concedida sexta-feira à PANA na capital francesa.
O ex-ministro santomense dos Negócios Estrangeiros enumerou entre as dificuldades que o país deve ultrapassar a reforma dos setores da defesa e da segurança, a luta contra a impunidade e a exigência da luz sobre os crimes políticos ainda não esclarecidos.
« Devemos estar prudente para não acreditar que os problemas do país foram resolvidos porque se instalou uma transição. A transição é apenas uma etapa ; é preciso atualmente preparar as eleições gerais com transparência e consenso e isto não está ganho antecipadamente », advertiu o representante especial da UA.
O Presidente interino bissau-guineense, Manuel Serifo Nhamadjo, reconheceu recentemente ser impossível organizar eleições gerais em abril próximo, como previa o calendário de transição.
Apesar duma nítida melhoria da segurança no país e dos encorajamentos da comunidade internacional, vários líderes políticos importantes bissau-guineenses preferem continuar a viver exilados na Europa ou em alguns países africanos.
-0- PANA SEI/TBM/IBA/FK/TON 30março2013
« Não podemos dizer que a situação se normalizou. As coisas continuam precárias tendo em conta os desafios enormes que o país deve enfrentar”, afirmou Ovídio Pequeno em entrevista concedida sexta-feira à PANA na capital francesa.
O ex-ministro santomense dos Negócios Estrangeiros enumerou entre as dificuldades que o país deve ultrapassar a reforma dos setores da defesa e da segurança, a luta contra a impunidade e a exigência da luz sobre os crimes políticos ainda não esclarecidos.
« Devemos estar prudente para não acreditar que os problemas do país foram resolvidos porque se instalou uma transição. A transição é apenas uma etapa ; é preciso atualmente preparar as eleições gerais com transparência e consenso e isto não está ganho antecipadamente », advertiu o representante especial da UA.
O Presidente interino bissau-guineense, Manuel Serifo Nhamadjo, reconheceu recentemente ser impossível organizar eleições gerais em abril próximo, como previa o calendário de transição.
Apesar duma nítida melhoria da segurança no país e dos encorajamentos da comunidade internacional, vários líderes políticos importantes bissau-guineenses preferem continuar a viver exilados na Europa ou em alguns países africanos.
-0- PANA SEI/TBM/IBA/FK/TON 30março2013