PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Rebeldes ruandeses invadem Burundi
Bujumbura- Burundi (PANA) -- O ministro burundês da Defesa Nacional e Antigos Combatentes, o tenente-general Germain Niyoyankana, revelou quinta-feira uma série de incursões de elementos rebeldes ruandeses nos últimos tempos a partir do território da vizinha RD Congo e que correm o risco de atentar contra a segurança do Burundi.
As incursões começaram em finais de Julho passado por pequenos grupos de três, quatro, ou 10 homens em uniformes militares e que falam Kinyarwanda (a língua nacional do Ruanda) e terminam na Kibira, uma reserva natural do noroeste do Burundi, fronteiriça com a RD Congo, indicou o general Niyoyankana durante uma conferência de imprensa, citando testemunhos da população.
Dois presumíveis elementos pertencentes às FDLR foram presos no solo burundês quinta-feira e "esperamos pelas investigações para saber mais sobre a sua identidade exacta", indicou o ministro Niyoyankana.
O caso é tomado a sério tanto em Kigali como em Bujumbura e o ministro Niyoyankana afirmou que o seu homólogo ruandês da Defesa é esperado sexta-feira na capital burundesa para abordar a colaboração conjunta a iniciar para conter as FDLR.
Os dois países vizinhos são membros dum quadro quadripartido de luta contra as "forças negativas" (rebeliões ainda activas na região dos Grandes Lagos) que engloba também a RD Congo e o Uganda.
As autoridades de Kinshasa e Kigali aproveitaram ultimamente a normalização das suas relações para perseguir, mas sem grande êxito, os últimos rebeldes ruandeses que foram obrigados a fugir para as florestas densas do leste da RD Congo após a vitória militar do Exército Patriótico Ruandês (APR, ex-rebelião) sobre as antigas Forças Armadas Ruandesas (ex-FAR).
As incursões começaram em finais de Julho passado por pequenos grupos de três, quatro, ou 10 homens em uniformes militares e que falam Kinyarwanda (a língua nacional do Ruanda) e terminam na Kibira, uma reserva natural do noroeste do Burundi, fronteiriça com a RD Congo, indicou o general Niyoyankana durante uma conferência de imprensa, citando testemunhos da população.
Dois presumíveis elementos pertencentes às FDLR foram presos no solo burundês quinta-feira e "esperamos pelas investigações para saber mais sobre a sua identidade exacta", indicou o ministro Niyoyankana.
O caso é tomado a sério tanto em Kigali como em Bujumbura e o ministro Niyoyankana afirmou que o seu homólogo ruandês da Defesa é esperado sexta-feira na capital burundesa para abordar a colaboração conjunta a iniciar para conter as FDLR.
Os dois países vizinhos são membros dum quadro quadripartido de luta contra as "forças negativas" (rebeliões ainda activas na região dos Grandes Lagos) que engloba também a RD Congo e o Uganda.
As autoridades de Kinshasa e Kigali aproveitaram ultimamente a normalização das suas relações para perseguir, mas sem grande êxito, os últimos rebeldes ruandeses que foram obrigados a fugir para as florestas densas do leste da RD Congo após a vitória militar do Exército Patriótico Ruandês (APR, ex-rebelião) sobre as antigas Forças Armadas Ruandesas (ex-FAR).