Presidente rwandês adverte "forças negativas" no país

Kigali, Rwanda (PANA) – O Presidente rwandês, Paul Kagamé, adverte com firmeza às “forças negativas” que tencionam desestabilizar o Rwanda.

Presidindo à cerimónia de emposse dos novos membros do Governo e altos responsáveis militares ruwandeses em Kigali, Kagamé sublinhou que estas forças negativas "são as que se escondem atrás da política, da liberdade e da democracia para defenderem seus próprios objetivos".

"Vamos reforçar as penas para qualquer pessoa que queira comprometer a nossa segurança", declarou o estadista rwandês.

Sublinhou igualmente que há um preço a pagar, principalmente para os que desejarem desestabilizar “o nosso” país.

"Não podem viver aqui, beneficiar da paz e da segurança que adquirimos dificilmente, para as quais pagamos uma pesado tributo durante numerosos anos, e, depois, fazer coisas nas nossas costas e causando-nos problemas”, indignou-se.

As declarações de Kagame acontecem depois do assassinato, cometido por assaltantes não identificados e que abateram em outubro último, oito pessoas e feriram 15 outras durante um ataque noturno no norte do Rwanda, perto da fronteira com a República Democrática do Congo (RDC).

O ataque decorreu no setor Kinigi, do distrito de Musanze, que atrai turistas, devido ao seu parque nacional dos vulcões e das suas gorilas de montanha, uma espécie em de desaparecimento.

Em junho último, um outro grupo armado assaltara as regiões de Nyabimata, distrito de Nyaruguru, na província do sul, fazendo dois mortos e três feridos entre os residentes.

Os assaltantes saíram da floresta de Nyungwe que limita o Burundi e fugiram na mesma direção depois de cometerem, anunciou a Polícia.

Reagindo aparentemente ao último ataque, Kagame declarou que os mesmos "terão o castigo que merecem, sem sombra de dúvidas”.

-0- PANA TWA/VAO/ASA/BEH/SOC/MAR/DD 15nov2019