PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Laurent Nkunda preso no Ruanda
Kigali- Ruanda (PANA) -- O líder rebelde congolês, o general Laurent Nkunda, foi preso no Ruanda quinta-feira à noite e deverá ser extraditado para a RD Congo, anunciaram sexta-feira fontes oficiais na capital ruandesa, Kigali.
Ele foi preso quando fugia do leste da RD Congo para tentar escapar às tropas ruandesas e congolesas que pretendem restaurar a normalidade na conturbada região.
Nkunda, que fará 42 anos em Fevereiro, lidera o Congresso Nacional para a Defesa do Povo (CNDP), grupo rebelde formado por tutsis do leste da RD Congo, mas alguns dos seus soldados dissidentes chegaram a entendimento recentemente com o Governo congolês para a instauração da paz.
O movimento rebelde do ex-general das Forças Armadas da RD Congo tem simpatias com os tutsis congoleses e com o Governo do vizinho Ruanda, formado essencialmente por tutsis.
Durante os cinco anos da rebelião de Nkunda no leste da RD Congo milhares de pessoas morreram e as suas tropas foram acusadas de cometer assassinatos, violações e pilhagens de aldeias civis.
No entanto, o líder rebelde nega as acusações.
A Amnestia Internacional denunciou que as tropas de Nkunda raptaram crianças de 12 anos que foram usadas como soldados.
Em Maio de 2002, Nkunda foi acusado de massacrar 160 pessoas em Kisangani, no norte da RD Congo, o que levou a Alta Comissária da ONU para os Direitos Humanos, Mary Robinson, a apelar para a sua detenção na sequência do rapto e da agressão de dois investigadores onusinos pelas suas tropas.
Ele foi preso quando fugia do leste da RD Congo para tentar escapar às tropas ruandesas e congolesas que pretendem restaurar a normalidade na conturbada região.
Nkunda, que fará 42 anos em Fevereiro, lidera o Congresso Nacional para a Defesa do Povo (CNDP), grupo rebelde formado por tutsis do leste da RD Congo, mas alguns dos seus soldados dissidentes chegaram a entendimento recentemente com o Governo congolês para a instauração da paz.
O movimento rebelde do ex-general das Forças Armadas da RD Congo tem simpatias com os tutsis congoleses e com o Governo do vizinho Ruanda, formado essencialmente por tutsis.
Durante os cinco anos da rebelião de Nkunda no leste da RD Congo milhares de pessoas morreram e as suas tropas foram acusadas de cometer assassinatos, violações e pilhagens de aldeias civis.
No entanto, o líder rebelde nega as acusações.
A Amnestia Internacional denunciou que as tropas de Nkunda raptaram crianças de 12 anos que foram usadas como soldados.
Em Maio de 2002, Nkunda foi acusado de massacrar 160 pessoas em Kisangani, no norte da RD Congo, o que levou a Alta Comissária da ONU para os Direitos Humanos, Mary Robinson, a apelar para a sua detenção na sequência do rapto e da agressão de dois investigadores onusinos pelas suas tropas.