PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
África lança ambiciosa iniciativa de desenvolvimento de infraestruturas
Munyonyo- Uganda (PANA) -- Os dirigentes africanos lançaram sábado em Munyonyo, no Uganda, o Programa de Desenvolvimento das Infraestruturas em África (PIDA, sigla em inglês), estimado em vários biliões de dólares americanos com vista a apoiar esforços para sair do subdesenvolvimento.
Este empreendimento beneficia do apoio conjunto da Comissão da União Africana (CUA), da Nova Parceria para o Desenvolvimento de África (NEPAD), do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), bem como dos chefes de Estado africanos, seus principais responsáveis.
Com este programa, os dirigentes africanos pretendem realizar a sua visão estratégica da integração do continente em que a infraestrutura pode contribuir para a aceleração do desenvolvimento económico e social.
O PIDA foi formulado, de acordo com seus promotores, por forma a atrair no máximo participantes e consultar diferentes centros de tomada de decisões do continente.
O Presidente sul-africano, Jacob Zuma, foi nomeado por unanimidade responsável do PIDA porque o seu país inspirou o resto do continente com o sucesso registado na organização, em tão pouco tempo, do Campeonato Mundial de Futebol que se realizou no seu país de 11 de Junho a 11 de Julho de 2010.
Falando durante o lançamento deste projeto, Zuma disse que "a hora de África chegou mas sem infraestruturas, os nossos sonhos não se realizarão nunca".
Ele indicou que "não podemos proceder a trocas comerciais entre nós por falta de meios de comunicação mas as infraestruturas que pretendemos criar vão dar novas oportunidades ao nosso continente".
O Presidente sul-africano agradeceu igualmente ao BAD por ter aceite investir muito no desenvolvimento das infraestruturas.
"É uma decisão sábia do banco.
África é uma região que inicia um crescimento económico e dispõe de uma potencialidade única no mundo.
África é vista pelo resto do mundo através do estado das suas infraestruturas que só estão a começar", acrescentou.
Por sua vez, o presidente da Comissão da UA, Jean Ping, aludindo às realizações da África do Sul no quadro do desenvolvimento das infraestruturas, nomeadamente as construídas por ocasião do Mundial 2010, disse que "o vosso sucesso histórico permitiu-nos acreditar que África é capaz disto.
Sim, somos capazes disto".
O PIDA deve ser implementado, até 2030, pelas comunidades económicas regionais que vão trabalhar estreitamente com os Estados membros respectivos, com as instituições especialidas da UA e com as organizações setoriais.
Em primeiro lugar, os atores e os parceiros do programa vão efetuar um estudo que abrange quatro setores de infraestruturas, designadamente a energia, o transporte, as Novas Tecnologias da Informação e da Comunicação (NTIC) e os recursos hidráulicos transfronteiriços.
O plano de ação prioritário, o seu seguimento e a sua aplicação são os principais resultados esperados deste estudo.
Este empreendimento beneficia do apoio conjunto da Comissão da União Africana (CUA), da Nova Parceria para o Desenvolvimento de África (NEPAD), do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), bem como dos chefes de Estado africanos, seus principais responsáveis.
Com este programa, os dirigentes africanos pretendem realizar a sua visão estratégica da integração do continente em que a infraestrutura pode contribuir para a aceleração do desenvolvimento económico e social.
O PIDA foi formulado, de acordo com seus promotores, por forma a atrair no máximo participantes e consultar diferentes centros de tomada de decisões do continente.
O Presidente sul-africano, Jacob Zuma, foi nomeado por unanimidade responsável do PIDA porque o seu país inspirou o resto do continente com o sucesso registado na organização, em tão pouco tempo, do Campeonato Mundial de Futebol que se realizou no seu país de 11 de Junho a 11 de Julho de 2010.
Falando durante o lançamento deste projeto, Zuma disse que "a hora de África chegou mas sem infraestruturas, os nossos sonhos não se realizarão nunca".
Ele indicou que "não podemos proceder a trocas comerciais entre nós por falta de meios de comunicação mas as infraestruturas que pretendemos criar vão dar novas oportunidades ao nosso continente".
O Presidente sul-africano agradeceu igualmente ao BAD por ter aceite investir muito no desenvolvimento das infraestruturas.
"É uma decisão sábia do banco.
África é uma região que inicia um crescimento económico e dispõe de uma potencialidade única no mundo.
África é vista pelo resto do mundo através do estado das suas infraestruturas que só estão a começar", acrescentou.
Por sua vez, o presidente da Comissão da UA, Jean Ping, aludindo às realizações da África do Sul no quadro do desenvolvimento das infraestruturas, nomeadamente as construídas por ocasião do Mundial 2010, disse que "o vosso sucesso histórico permitiu-nos acreditar que África é capaz disto.
Sim, somos capazes disto".
O PIDA deve ser implementado, até 2030, pelas comunidades económicas regionais que vão trabalhar estreitamente com os Estados membros respectivos, com as instituições especialidas da UA e com as organizações setoriais.
Em primeiro lugar, os atores e os parceiros do programa vão efetuar um estudo que abrange quatro setores de infraestruturas, designadamente a energia, o transporte, as Novas Tecnologias da Informação e da Comunicação (NTIC) e os recursos hidráulicos transfronteiriços.
O plano de ação prioritário, o seu seguimento e a sua aplicação são os principais resultados esperados deste estudo.