PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
UE doa 7 milhões de euros para combate aos efeitos da seca em Cabo Verde
Praia, Cabo Verde (PANA) – A delegação da União Europeia (UE) em Cabo Verde anunciou a doação de sete milhões de euros (cerca de 772 milhões de escudos cabo-verdianos), para apoiar as comunidades mais afetadas pelos efeitos da seca e do mau ano agrícola no arquipélago.
Em comunicado, a delegação da UE precisa que esta verba destina-se a custear as ações de emergência e pós-emergência definidas no plano do Governo de apoio às comunidades mais vulneráveis e mais afetadas pelos efeitos nefastos da seca e do mau ano agrícola.
Para o efito, o referido montante será transferido dentro de dias para o Tesouro do Estado de Cabo Verde, para reforço do apoio orçamental já prestado ao país pela UE.
O programa de apoio orçamental em curso da União Europeia a Cabo Verde é de 57 milhões de euros e, até 2020, visa apoiar a execução da estratégia de crescimento e redução da pobreza do país e fortalecer a governação e a economia.
No passado mês de agosto, a UE já tinha desembolsado 8,5 milhões de euros para apoiar Cabo Verde no quadro do programa de apoio orçamental.
“A União Europeia tem estado e continua a estar ao lado de Cabo Verde. Temos uma relação sólida, uma relação construída ao longo de quatro décadas, assente na partilha de valores comuns e confiança mútua.
"Juntos, continuaremos a trabalhar para fomentar o desenvolvimento sustentável e apoiar a criação de comunidades mais resilientes”, afirmou a embaixadora da UE acreditada no país, Sofia Moreira de Sousa.
A representante da UE faz questão de realçar ainda que é importante salientar a necessidade da adoção de medidas concretas para adaptação de algumas práticas económicas, bem como da gestão da água e do solo agrícola.
“Só assim será possível mitigar os efeitos das alterações climáticas que afetam cada vez mais a população de Cabo Verde”, disse.
Em fevereiro, a UE concedeu também um apoio extraordinário de sete milhões de euros para reabilitar infraestruturas danificadas pelas chuvas no ano passado na ilha de Santo Antão.
No quadro do programa atual, a UE também disponibilizou um apoio complementar de cinco milhões de euros para o reforço das capacidades de instituições, como o Tribunal de Contas, Instituto de Estatísticas ou Direção Nacional de Planeamento.
Antes, também tinha concedido uma ajuda especial de três milhões de euros para o processo de reconstrução de Chã das Caldeiras, na ilha do Fogo, afetada pela erupção vulcânica de 2014.
A União Europeia e Cabo Verde celebram este ano 10 anos da Parceria Especial, a única do género no continente africano e considerado um "instrumento inovador de cooperação".
A parceria é regulada por seis pilares, nomeadamente a boa governação, segurança e estabilidade, integração regional, convergência técnica e normativa, sociedade da informação e do conhecimento, luta contra a pobreza e desenvolvimento.
No passado mês de agosto, a UE aprovou mais três novos pilares da cooperação, nomeadamente investimento, crescimento e emprego, reformas institucionais e a problemática dos oceanos.
-0- PANA CS/IZ 17dez2017
Em comunicado, a delegação da UE precisa que esta verba destina-se a custear as ações de emergência e pós-emergência definidas no plano do Governo de apoio às comunidades mais vulneráveis e mais afetadas pelos efeitos nefastos da seca e do mau ano agrícola.
Para o efito, o referido montante será transferido dentro de dias para o Tesouro do Estado de Cabo Verde, para reforço do apoio orçamental já prestado ao país pela UE.
O programa de apoio orçamental em curso da União Europeia a Cabo Verde é de 57 milhões de euros e, até 2020, visa apoiar a execução da estratégia de crescimento e redução da pobreza do país e fortalecer a governação e a economia.
No passado mês de agosto, a UE já tinha desembolsado 8,5 milhões de euros para apoiar Cabo Verde no quadro do programa de apoio orçamental.
“A União Europeia tem estado e continua a estar ao lado de Cabo Verde. Temos uma relação sólida, uma relação construída ao longo de quatro décadas, assente na partilha de valores comuns e confiança mútua.
"Juntos, continuaremos a trabalhar para fomentar o desenvolvimento sustentável e apoiar a criação de comunidades mais resilientes”, afirmou a embaixadora da UE acreditada no país, Sofia Moreira de Sousa.
A representante da UE faz questão de realçar ainda que é importante salientar a necessidade da adoção de medidas concretas para adaptação de algumas práticas económicas, bem como da gestão da água e do solo agrícola.
“Só assim será possível mitigar os efeitos das alterações climáticas que afetam cada vez mais a população de Cabo Verde”, disse.
Em fevereiro, a UE concedeu também um apoio extraordinário de sete milhões de euros para reabilitar infraestruturas danificadas pelas chuvas no ano passado na ilha de Santo Antão.
No quadro do programa atual, a UE também disponibilizou um apoio complementar de cinco milhões de euros para o reforço das capacidades de instituições, como o Tribunal de Contas, Instituto de Estatísticas ou Direção Nacional de Planeamento.
Antes, também tinha concedido uma ajuda especial de três milhões de euros para o processo de reconstrução de Chã das Caldeiras, na ilha do Fogo, afetada pela erupção vulcânica de 2014.
A União Europeia e Cabo Verde celebram este ano 10 anos da Parceria Especial, a única do género no continente africano e considerado um "instrumento inovador de cooperação".
A parceria é regulada por seis pilares, nomeadamente a boa governação, segurança e estabilidade, integração regional, convergência técnica e normativa, sociedade da informação e do conhecimento, luta contra a pobreza e desenvolvimento.
No passado mês de agosto, a UE aprovou mais três novos pilares da cooperação, nomeadamente investimento, crescimento e emprego, reformas institucionais e a problemática dos oceanos.
-0- PANA CS/IZ 17dez2017