PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Sociedade civil tunisina condena agressão de negro tunisino
Túnis, Tunísia (PANA) – As organizações da sociedade civil tunisina denunciaram, num comunicado, esta sexta-feira, a agressão verbal e física perpetrada por um trabalhador dum hotel na cidade tunisina de Almahdia contra um tunisino negro do nome de Jamal Eddine Kississi.
O empregado do hotel agrediu voluntariamente a vítima na cabeça, provocando profundas lesões, enquanto gritava « eu detesto os negros », indicaram várias testemunhas oculares.
As organizações da sociedade civil indignaram-se com a libertação do agressor, pelas autoridades que alegaram que ele sofria de doença mental, o que levou aquelas a interrogar-se como « um doente mental pode trabalhar num hotel turístico e lidar com estrangeiros e Tunisinos ? ».
Esta agressão confirma os numerosos casos de atos racistas e de violência contra negros tunisinos, deplora o comunicado assinado pelo Fórum Tunisino dos Direitos Económicos e Sociais, pela Rede Mediterrânica dos Direitos Humanos e pela Comissão para o Respeito das Liberdades e Direitos Humanos na Tunísia que apelaram para a proteção dos negros tunisinos.
As organizações signatárias do comunicado exigiram o julgamento do agressor em conformidade com a lei, apelando à Assembleia dos Representantes do Povo (Parlamento) para inscrever rapidamente na sua agenda um projeto de lei que criminaliza o racismo.
Este projeto de lei, já patrocinado e apresentado por vários deputados « permitirá fazer conformar as leis com os princípios nobres dos direitos humanos e eliminar todas as formas de racismo » no país, sublinha o comunicado.
-0- PANA AD/IN/IS/FK/IZ 19ago2016
O empregado do hotel agrediu voluntariamente a vítima na cabeça, provocando profundas lesões, enquanto gritava « eu detesto os negros », indicaram várias testemunhas oculares.
As organizações da sociedade civil indignaram-se com a libertação do agressor, pelas autoridades que alegaram que ele sofria de doença mental, o que levou aquelas a interrogar-se como « um doente mental pode trabalhar num hotel turístico e lidar com estrangeiros e Tunisinos ? ».
Esta agressão confirma os numerosos casos de atos racistas e de violência contra negros tunisinos, deplora o comunicado assinado pelo Fórum Tunisino dos Direitos Económicos e Sociais, pela Rede Mediterrânica dos Direitos Humanos e pela Comissão para o Respeito das Liberdades e Direitos Humanos na Tunísia que apelaram para a proteção dos negros tunisinos.
As organizações signatárias do comunicado exigiram o julgamento do agressor em conformidade com a lei, apelando à Assembleia dos Representantes do Povo (Parlamento) para inscrever rapidamente na sua agenda um projeto de lei que criminaliza o racismo.
Este projeto de lei, já patrocinado e apresentado por vários deputados « permitirá fazer conformar as leis com os princípios nobres dos direitos humanos e eliminar todas as formas de racismo » no país, sublinha o comunicado.
-0- PANA AD/IN/IS/FK/IZ 19ago2016