PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Forças vivas guineenses exigem retirada do CNDD do poder
Conakry- Guiné (PANA) -- A retirada da gestão dos assuntos públicos do Conselho Nacional para a Democracia e Desenvolvimento (CNDD), Junta militar no poder na Guiné-Conakry desde 23 de Dezembro último, "não é negociável", declarou sexta-feira o primeiro vice-presidente da União das Forças Democráticas da Guiné-Conakry (UFDG), Amadou Oury Bah.
Falando à PANA a alguns dias da abertura em Ouagadougou (Burkina Faso) da IX sessão do Grupo Internacional de Contacto (GIC) sobre a Guiné-Conakry, prevista para domingo, o primeiro vice-presidente da UFDG disse que o fórum das forças vivas mantém a sua posição, "a da retirada total e sem condição da Junta", da gestão da transição que deve desembocar em eleições, livres e transparentes.
"O fórum das forças vivas vai enviar uma delegação a Ouagadougou para reafirmar a sua posição.
Apoiamos a comissão de inquérito internacional das Nações Unidas sobre as matanças do Estádio de 28 de Setembro", sublinhou.
O clima tornou-se deletério entre a Junta e partidos políticos desde o massacre, a 28 de Setembro último, de cerca de 150 civis no maior Estádio de Conakry onde manifestantes pretendiam protestar contra uma eventual candidatura do chefe da Junta, o capitão Moussa Dadis Camara, às presidenciais de Janeiro próximo.
Uma Cimeira dos Chefes de Estado da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), organizada em Abuja, na Nigéria, em Outubro, confiou a mediação da crise sociopolítica guineense ao Presidente do Burkina Faso, Blaise Compaoré, que se deslocou em Novembro a Conakry e manteve encontros separados com delegações da Junta e das forças vivas guineenses.
Mas o CNDD suspendeu terça-feira a sua participação nas negociações patrocinadas pela CEDEAO até ao restabelecimento e regresso do chefe da Junta, o capitão Moussa Dadis Camara, evacuado para Marrocos depois duma tentativa de assassinato perpetrada contra ele, a 3 de Dezembro último, pelo seu ajudante de campo, o tenente Aboubacr "Toumba" Diakité que continua em fuga.
Falando à PANA a alguns dias da abertura em Ouagadougou (Burkina Faso) da IX sessão do Grupo Internacional de Contacto (GIC) sobre a Guiné-Conakry, prevista para domingo, o primeiro vice-presidente da UFDG disse que o fórum das forças vivas mantém a sua posição, "a da retirada total e sem condição da Junta", da gestão da transição que deve desembocar em eleições, livres e transparentes.
"O fórum das forças vivas vai enviar uma delegação a Ouagadougou para reafirmar a sua posição.
Apoiamos a comissão de inquérito internacional das Nações Unidas sobre as matanças do Estádio de 28 de Setembro", sublinhou.
O clima tornou-se deletério entre a Junta e partidos políticos desde o massacre, a 28 de Setembro último, de cerca de 150 civis no maior Estádio de Conakry onde manifestantes pretendiam protestar contra uma eventual candidatura do chefe da Junta, o capitão Moussa Dadis Camara, às presidenciais de Janeiro próximo.
Uma Cimeira dos Chefes de Estado da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), organizada em Abuja, na Nigéria, em Outubro, confiou a mediação da crise sociopolítica guineense ao Presidente do Burkina Faso, Blaise Compaoré, que se deslocou em Novembro a Conakry e manteve encontros separados com delegações da Junta e das forças vivas guineenses.
Mas o CNDD suspendeu terça-feira a sua participação nas negociações patrocinadas pela CEDEAO até ao restabelecimento e regresso do chefe da Junta, o capitão Moussa Dadis Camara, evacuado para Marrocos depois duma tentativa de assassinato perpetrada contra ele, a 3 de Dezembro último, pelo seu ajudante de campo, o tenente Aboubacr "Toumba" Diakité que continua em fuga.