PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde vende créditos de CO2 para investir em energia limpa
Praia- Cabo Verde (PANA) -- Cabo Verde está a negociar com alguns países, entre os quais Portugal e Áustria, para vender parte da sua cota de emissão de dióxido de carbono (CO2) e obter financiamentos destinados a projetos de energia limpa, sobretudo a eólica, apurou a PANA de fonte oficial.
As autoridades cabo-verdianas consideram "irrisória" a emissão que o país faz de CO2 e outros gases poluentes, resultantes sobretudo da utilização de fontes de energia fósseis e em setores como a agricultura e os transportes, quando comparada às das nações industrializadas.
Segundo o diretor-geral do Ambiente do arquipélago, Moisés Borges, o mercado do CO2 é capaz de fornecer grandes recursos aos países menos desenvolvidos como Cabo Verde para melhorar a sua gestão global do ambiente.
Moisés Borges disse haver já países interessados por comprar os créditos de Cabo Verde que ainda tem um setor industrial "bastante fraco".
Acordos internacionais como o Protocolo de Quioto determinam uma cota máxima de gases do efeito estufa (GEE) que os países desenvolvidos podem emitir.
Por sua vez, os próprios países criam leis que restringem as emissões de GEE pelas suas indústrias.
Assim, aqueles países ou indústrias que não conseguem atingir as metas de reduções de emissões, tornam-se compradores de créditos de carbono em países em desenvolvimento quando adquirem parte das cotas provenientes destes últimos.
Por outro lado, os países desenvolvidos podem estimular a redução da emissão GEE em países em desenvolvimento quando adquirem parte das cotas que lhes são atribuídas pelos acordos internacionais.
As autoridades cabo-verdianas consideram "irrisória" a emissão que o país faz de CO2 e outros gases poluentes, resultantes sobretudo da utilização de fontes de energia fósseis e em setores como a agricultura e os transportes, quando comparada às das nações industrializadas.
Segundo o diretor-geral do Ambiente do arquipélago, Moisés Borges, o mercado do CO2 é capaz de fornecer grandes recursos aos países menos desenvolvidos como Cabo Verde para melhorar a sua gestão global do ambiente.
Moisés Borges disse haver já países interessados por comprar os créditos de Cabo Verde que ainda tem um setor industrial "bastante fraco".
Acordos internacionais como o Protocolo de Quioto determinam uma cota máxima de gases do efeito estufa (GEE) que os países desenvolvidos podem emitir.
Por sua vez, os próprios países criam leis que restringem as emissões de GEE pelas suas indústrias.
Assim, aqueles países ou indústrias que não conseguem atingir as metas de reduções de emissões, tornam-se compradores de créditos de carbono em países em desenvolvimento quando adquirem parte das cotas provenientes destes últimos.
Por outro lado, os países desenvolvidos podem estimular a redução da emissão GEE em países em desenvolvimento quando adquirem parte das cotas que lhes são atribuídas pelos acordos internacionais.