PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
UA julga "intoleráveis" perdas em vidas humanas no Burundi
Dakar, Senegal (PANA) - Smail Chergui, o comissário de Paz e Segurança da União Africana (UA), julgou "intoleráveis" as perdas em vidas humanas atualmente registadas diariamente no Burundi.
"Há por isso um esforço certo que deve ser feito pelo Governo e por todos os que podem estar por detrás deste tipo de atos para conter estas matanças e promover a reconciliação e a escuta seu próximo", declarou Smail Chergui durante um briefing com a imprensa organizado no quadro do segundo Fórum Internacional sobre a Paz e Segurança em África que arrancou segunda-feira em Dakar para durar dois dias.
Chergui considera que não há outras escolhas a considerar senão privilegiar o diálogo porque, acrescentou, será a melhor a maneira de encontrar uma solução duradoura a este tipo de situação.
O comissário de Paz e Segurança da UA reafirmou a confiança da organização continental ao medianeiro, o Presidente ugandês, Yoweri Museveni, acrescentando que a UA propôs aos protagonistas um pre-diálogo para definir o quadro do diálogo entre os atores em conflito no Burundi.
Nas suas propostas de saída da crise no Burundi, o Conselho de Paz e Segurança da União Africana conta igualmente aumentar de 30 para 100 os observadores militares e de direitos humanos desdobrados no país.
"Acredito que é um bom gesto e estamos à espera duma resposta positiva do Governo para poder desdobrá-los", precisou Smail Chergui.
No Burundi, os assassinatos dirigidos contra membros da oposição e do poder substituíram a violência de massa do início do movimento de contestação do terceiro mandato presidencial em finais de abril passado.
As Nações Unidas estimam em perto de 200 as pessoas mortas nos últimos seis meses num conflito eleitoral mal resolvido entre o poder e a oposição, e o exílio nos países vizinhos de cerca de 200 mil Burundeses.
-0- PANA KARL/BEH/SOC/MAR/IZ 11nov2015
"Há por isso um esforço certo que deve ser feito pelo Governo e por todos os que podem estar por detrás deste tipo de atos para conter estas matanças e promover a reconciliação e a escuta seu próximo", declarou Smail Chergui durante um briefing com a imprensa organizado no quadro do segundo Fórum Internacional sobre a Paz e Segurança em África que arrancou segunda-feira em Dakar para durar dois dias.
Chergui considera que não há outras escolhas a considerar senão privilegiar o diálogo porque, acrescentou, será a melhor a maneira de encontrar uma solução duradoura a este tipo de situação.
O comissário de Paz e Segurança da UA reafirmou a confiança da organização continental ao medianeiro, o Presidente ugandês, Yoweri Museveni, acrescentando que a UA propôs aos protagonistas um pre-diálogo para definir o quadro do diálogo entre os atores em conflito no Burundi.
Nas suas propostas de saída da crise no Burundi, o Conselho de Paz e Segurança da União Africana conta igualmente aumentar de 30 para 100 os observadores militares e de direitos humanos desdobrados no país.
"Acredito que é um bom gesto e estamos à espera duma resposta positiva do Governo para poder desdobrá-los", precisou Smail Chergui.
No Burundi, os assassinatos dirigidos contra membros da oposição e do poder substituíram a violência de massa do início do movimento de contestação do terceiro mandato presidencial em finais de abril passado.
As Nações Unidas estimam em perto de 200 as pessoas mortas nos últimos seis meses num conflito eleitoral mal resolvido entre o poder e a oposição, e o exílio nos países vizinhos de cerca de 200 mil Burundeses.
-0- PANA KARL/BEH/SOC/MAR/IZ 11nov2015