PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Situação política incerta e volátil na RD Congo, segundo enviado da ONU
Kinshasa, RD Congo (PANA) – A situação política continua “incerta e volátil” na República Democrática do Congo (RDC), a duas semanas do fim constitucional do segundo e último mandato do Presidente Kabila e mais de seis semanas depois da assinatura do acordo político de 18 de outubro, declarou o representante especial do Secretário-Geral das Nações Unidas no país, Maman Sambo Sidikou.
Segundo o porta-voz da Missão das Nações Unidas para a Estabilização na RD Congo (MONUSCO), Charles Antoine Bambara, Maman Sidikou fez igualmente saber que as posições da maioria presidencial e da Coligação, uma congregação dos partidos da oposição « não evoluiram sensivelmente ».
« Enquanto a maioria presidencial continua a rejeitar o príncipio dum segundo diálogo, a Coligação insiste na organização dum diálogo verdadeiramente inclusivo », indicou o chefe da MONUSCO, evocando um “sentimento de apreensão » na aproximação da data de 19 de dezembro.
Ele indicou que a missão onusina atualizou o seu plano de emergência, ajustando a sua postura para « reduzir a violência de carárter político e proteger os civis no limite dos seus recursos disponíveis ».
A Missão reforçou a sua presença em Kinshasa para aplicar o seu mandato de proteção dos civis. Em Kinshasa, Goma e Lubumbashi, foram criadas três equipas móveis para supervisionar e assinalar as restrições e as violações dos direitos humanos e dos espaços políticos.
Maman Sidikou considerou contudo que « é a vontade política dos principais atores políticos que determinará a maneira como as tensões reais e existentes serão geridas ».
-0- PANA KON/BEH/MAR/IZ 07dez2016
Segundo o porta-voz da Missão das Nações Unidas para a Estabilização na RD Congo (MONUSCO), Charles Antoine Bambara, Maman Sidikou fez igualmente saber que as posições da maioria presidencial e da Coligação, uma congregação dos partidos da oposição « não evoluiram sensivelmente ».
« Enquanto a maioria presidencial continua a rejeitar o príncipio dum segundo diálogo, a Coligação insiste na organização dum diálogo verdadeiramente inclusivo », indicou o chefe da MONUSCO, evocando um “sentimento de apreensão » na aproximação da data de 19 de dezembro.
Ele indicou que a missão onusina atualizou o seu plano de emergência, ajustando a sua postura para « reduzir a violência de carárter político e proteger os civis no limite dos seus recursos disponíveis ».
A Missão reforçou a sua presença em Kinshasa para aplicar o seu mandato de proteção dos civis. Em Kinshasa, Goma e Lubumbashi, foram criadas três equipas móveis para supervisionar e assinalar as restrições e as violações dos direitos humanos e dos espaços políticos.
Maman Sidikou considerou contudo que « é a vontade política dos principais atores políticos que determinará a maneira como as tensões reais e existentes serão geridas ».
-0- PANA KON/BEH/MAR/IZ 07dez2016